Teatro é para poucos

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Felix suspirou, não tinha como o plano de Hyunjin dar certo, mas que mal faria tentar?
Para si, era óbvio que aquilo seria um plano com a intenção de prender o casal no mesmo quarto, mas e para terceiros, seria óbvio também?

Querendo ou não, não daria tempo de raciocinar.
Sua cabeça se perdeu em pensamentos durante todo o trajeto até o quarto de Jisung, aconde o padastro se encontrava jogado na cama lendo algum livro de gastronomia chique, a chance de ser Italiana ou Francesa devido aos doces na capa eram grandes, mas relevando isso...

Felix poderia babar ali, Jisung era gostoso e isso ninguém duvidava, não havia nenhuma novidade nisso, porém quando pensava que não existia forma de ver aquele macho mais bonito, o universo o surpreendeu.

Aquela blusa de botões abertos deveria ser parte de um cronograma para putaria gratuita, ainda mais com aquele pau gordo e norme solto na bermuda larga, parecia muito daquelas bermudas de praia de tecido fino, porém com as pernas separadas daquela forma era possível ver perfeitamente o volume gordo entre as pernas, seria pedir muito uma surra de pica bem no fundo da sua bunda?

O Lee balançou a cabeça, não poderia deixar sua cabeça tirar sua sanidade, não hoje, não ainda.

Os passos rápidos do Lee soaram, Jisung logo prestou atenção no rapaz vindo rapidamente na sua direção, se sentando ao seu lado com as orbes arregaladas, estava assustado, assim como as orbes transbordaram.

A dor e desespero pintaram a face de Jisung, Felix obviamente não estava bem, seu peito se apertou quando o maia novo soluçou, deitando a cabeça no ombro do padastro, deixando com que mais lágrimas escorressem.

O Han não tardou a abraça-lo, acariciando as costas do mais novo, porém estava tão preocupado com o mais novo, que não percebia a mão pequena passeando pelo short largo, ameaçando agarrar aquele pau na primeira oportunidade.

– O que aconteceu? – Jisung questionou, ouvindo mais um soluço do mais novo.

– H-Hyung... O Jinnie... O Jinnie Hyung... Ele... – choramingou Felix, levando os lábios lentamente ao ouvido sensível do padastro, antes de dar uma leve respirada, grave e grossa, ao mesmo tempo tão baixinha, como um suspiro e um gemido cortado pelo volume.

O Han arregalou os olhos, tampando a própria boca em medo ao que ouviu, o desespero se estampou, antes de correr para o quarto de Felix com pavor.
Deixando para trás o Lee com um sorriso vitorioso, apenas ouvindo o som da porta batendo e o grito de ódio de Minho em sequência.

– E aí? – Felix questionou ao Hwang, vendo o mesmo se ajoelhar de frente para si, lambendo lentamente seus dedos, tão submisso a si... – Eles estão presos, certo?

– Caíram como dois patinhos...

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