𝗢𝗡𝗗𝗘 Maitê Jacobs luta para ter um relacionamento com Ashtray, que não é aceito pela sua família e principalmente pela sua melhor 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗲̀ 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗮𝗱𝗮 pelo garoto.
"𝐄𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨, 𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲. 𝐌...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
- E aí, eu falei pra ele parar de ser cuzão. - A garota me contava da sua primeira briga na escola. Eu estava sentado na cama com a cabeça jogada para trás enquanto a garota trocava os curativos do meu rosto ajoelhada na cama ficando mais alta que eu.
- E o que ele disse? - Perguntei.
- Que eu era uma vadia, aí eu dei um soco no estômago dele e um chute na sua parte íntima. - Ela disse e eu deixei um sorriso fraco escapar dos meus lábios.
- Você não é nada do que parece. - Eu falei e ela riu.
- As aparências enganam. - Ela falou consertada.
Enquanto a garota fazia curativos em mim eu piscava fraco olhando para seu rosto concentrado nos meus machucados. Ela estava tão perto que eu podia sentir sua respiração quente e leve perto do meu rosto e o seu coração batendo dentro do seu peito.
- Eu tenho que ir daqui a pouco. - Ela disse. - Eu falei pro Cal e pra Masha que eu iria voltar antes das oito. - Ela falou e eu assenti com a cabeça tocando suas costas com minhas duas mãos sem ao menos perceber o que eu estava fazendo naquele momento.
A garota colocou a pinça dentro da maleta e por fim espirrou um remédio no machucado menos feio.
- Prontinho gatão. - Ela disse se afastando.
A garota pegou sua blusa de frio e a vestiu, logo após colocou suas botas e pegou seu livro o colocando na sacola.
- Você já vai? - Perguntei.
- Já. Já são sete e meia da noite e eu vou andar rápido já que a chuva diminuiu. - Ela falou e eu me levantei pegando a chave do carro do Fezco.
- Eu te levo. - Falei tentando não parecer muito forçado (eu definitivamente me sinto forçado a fazer isso).
- Não precisa, eu vou sozinha. - Ela disse e eu revirei os olhos.
- É perigoso andar aqui a essas horas. Não tem medo? - Perguntei e ela me olhou.
- Eu estou aqui porque vim sozinha e não aconteceu nada.
- E se acontecer algo? - Perguntei apertando os olhos e ela me olhou por de baixo dos olhos.
- Por quê está me fazendo tantas perguntas? Pensei que não se importasse comigo. - Ela disse e eu apertei os olhos a olhando sério enquanto ela me encarava em silêncio também, esperando uma resposta.
- Talvez eu me importe um pouco. - Eu falei e ela jogou a cabeça pro lado rapidamente.
- É bom saber disso. - Ela falou e eu revirei os olhos.
- Anda logo! - Falei impaciente a puxando pelo braço.
Passamos por Fezco e Lexi que nem nós viram passar pois estavam conversando com atenção um no outro.
Abri a porta da frente e corremos pro carro, liguei o mesmo e Maitê suspirou me olhando.
- Valeu. - Ela falou sorrindo fraco e eu balançei a cabeça positivo.