𝗢𝗡𝗗𝗘 Maitê Jacobs luta para ter um relacionamento com Ashtray, que não é aceito pela sua família e principalmente pela sua melhor 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗲̀ 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗮𝗱𝗮 pelo garoto.
"𝐄𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨, 𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲. 𝐌...
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- Ela não vai querer sair de casa agora. - Eu disse no telefone com Danial.
- Então fica sozinho lá. - Ele deu de ombros e eu revirei os olhos fungando.
- Só pra brincar dessa brincadeira besta e ficar ao redor de uma fogueira a essas horas? Que merda. - Eu disse e ele riu.
- Para de ser chato! Temos que aproveitar a vida antes de morrer. - Ele disse e eu olhei para um lugar aleatório pensando.
- Tá, eu vou chamar a Maitê. - Eu disse desligando o telefone.
Coloquei o celular no bolso e fui até meu quarto, peguei um estilete e coloquei no meu bolso, logo após saí de casa.
Coloquei as mãos nos bolsos e caminhei em direção a casa de Maitê. Estava frio e com um vento forte, são quase uma hora da manhã.
Assim que cheguei escalei a janela e me pendurei batendo fraco na mesma.
- Quem tá aí? - Ouvi a voz de Maitê.
- Sou eu. - Eu disse e as janelas de abriram, eu finalmente pude adentrar no local. - Oi. - Falei a abraçando.
- Oi. Você não tem casa não? - Me perguntou irônica e eu revirei os olhos.
- Tenho, mas eu prefiro a sua. - Eu falei e ela sorriu murmurando um "Hum" qualquer. - Quer sair agora com o Danial e a Catarina? Diz que não. - Eu implorei e ela sorriu de lado.
- Sim! - Falou e eu revirei os olhos.
Me sentei na cama bufando esperando a garota procurar um agasalho.
Ela abriu seu guarda roupas pegando uma jaqueta preta e a vestindo. Depois foi até o banheiro e escovou seus dentes.
Eu só queria dormir.
- Pronto. - Ela disse após colocar seu coturno.
- Não vai por calça? - Perguntei por ela estar de shorts jeans.
- Não, a minha favorita está na lavanderia. - Ela disse e eu dei de ombros.
Maitê deixou as almofadas cobertas como se fosse ela e depois saímos pela janela.
Enquanto andávamos em silêncio indo até a floresta senti algo tocar minha mão direita mas continuei olhando para frente com um semblante calmo.
Nunca andei de mãos dadas com alguém na minha vida, isso é tão estranho.
- Pra onde essas crianças vão uma hora dessas? - Um homem alto perguntou enquanto fumava.
- Não é da sua conta. - Eu disse e ele riu balançando a cabeça.
- Ash! - Maitê murmurou chamando minha atenção.
- Vocês poderiam ser sequestrados agora, sabiam? - O homem perguntou e Maitê apertou os olhos.