𝗨𝗠𝗔 𝗝𝗔𝗖𝗢𝗕𝗦┇ ᴀsʜᴛʀᴀʏ

𝗦𝗲𝗻𝘀𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗹𝗼𝘂𝗰𝗮〢20

Fezco me obrigou a abrir a porta pois alguém não parava de bater na mesma.

- Já estou indo, inferno! - Gritei abrindo a porta com brutalidade, e franzi a testa ao ver que era Maitê.

- Tá fazendo o quê aqui? - Perguntei e ela deu de ombros passando por mim.

- Você já reparou que você sempre me faz essa mesma pergunta? - Ela perguntou óbvia.

- Não. - Eu disse. - O quê tá fazendo aqui? - Perguntei novamente e ela riu.

- A gente precisa conversar. - Ela falou e eu fiz uma expressão confusa.

- Conversar? - Perguntei. - Por quê?

- Porque sim! Vem logo. - Ela disse me puxando para fora de casa.

- Mas eu preciso falar que vou sair pro Fezco. - Falei e ela parou por alguns segundos revirando os olhos.

- Fezco o Ash vai sair comigo! - Ela gritou, voltando a me puxar para fora de casa.

Eu caminhava ao lado de Maitê com as mãos nos bolsos do moletom enquanto ela falava sobre tudo que está acontecendo.

- Por isso, eu acho que não podemos mais se beijar, apenas sermos amigos como amigos. - Ela disse seria e eu balançei a cabeça.

Nós andamos até a sua casa e escalamos a janela.

A garota correu até sua cama e pegou seu notebook parecendo checar algo nele e depois de um tempo o deixou em cima da cama novamente.

Fui até o tapete e me sentei no mesmo e Maitê se sentou a minha frente.

- Não gostei que me empurrou de cima do Pietro ontem - Eu disse e ela me olhou com um sorriso fraco no rosto.

- Me desculpa. Machucou? - Ela perguntou e eu olhei para as minhas mãos.

- Não, mas os socos que dei em Pietro teve consequências. - Eu disse e ela tocou minhas mãos checando os machucados.

- Acho que posso resolver isso. - Ela sorriu curto e levantou pegando um pedaço de pano na sua gaveta. - Se enrolamos isso nos seus dedos não vai mais ficar magoando o local. - Ela falou se sentando e pegando minha mão de forma delicada enquanto eu a olhava em transe. A garota enrolou o pano nos meus dados que estavam mais machucados e depois olhou pra mim suspirando.

- A gente nem se gosta tanto assim para sermos amigos, não é? - Ela disse abaixando o olhar.

- Como assim? - Perguntei confuso.

- Eu estou cansada de brigas, eu não posso trocar a minha melhor amiga por um garoto que conheço a duas semanas. - Ela disse olhando pra mim.

- Ela não é sua amiga. - Pontuei e ela engoliu seco.

- Ash o que eu quero dizer, é que não podemos mais ser amigos. - Ela disse e eu franzi a sombrancelha. - Eu tenho medo, medo do Nate machucar vocês, ontem de madrugada eu fui na cozinha e vi que um quadro estava torto, aí eu fui lá conserta-lo e vi que era um cofre aberto e havia uma pistola lá dentro, e eu acho que é do Nate. - Ela disse com lágrimas nos olhos enquanto eu ouvia tudo sentindo algo preso na minha garganta. - Eu nunca me dou bem com ninguém por conta da minha família. - Ela disse passando os dedos nos olhos tirando as lágrimas.

- Eu não tenho medo do Nate, Maitê. - Falei e a garota suspirou fundo.

- Por quê você só não aceita que eu não quero mais ser sua amiga? - Ela gritou e eu arregalei os olhos. - No começo você disse que não queria nem chegar perto de mim! Agora você está argumentando para continuarmos próximos! - Ela gritou se levantando e eu levantei também ficando da mesma altura que a mesma a fuzilando com os olhos.

- O problema é que você me forçou a gostar de você! - Eu gritei de volta e ela me olhou engolindo seco.

- Ash eu não quero te machucar, mas se você continuar perto de mim eu vou te machucar! Eu nem sempre sou essa garota doce que você presenciou e gostou! Eu tenho problemas com raiva Ash, eu sou uma mistura da minha mãe com o Nate e você sabe muito bem que isso não é uma mistura boa! - Ela gritou deixando uma lágrima escorrer do seu rosto.

- Fala só está falando isso pra mim mudar de ideia sobre você! - Eu gritei e ela parou e suspirou olhando para baixo com as mãos nas bochechas e eu cheguei mais perto da mesma e levantei sua cabeça com as pontas dos meus dedos e ela me olhou.

- Desculpa eu só estava com medo de te machucar. - Ela murmurou me abraçando e eu suspirei. - Eu não sei quando foi que eu comecei a gostar de ficar com você. - Maitê disse passando suas mãos pelo meu braço.

- Eu também não sei. - Falei e ela sorriu fraco olhando pra mim. Olhei em seus olhos e me aproximei do seu rosto fazendo nossos narizes e lábios se serrarem uns nos outros enquanto eu sentia o calor da sua respiração. Levei minha mão no lado esquerdo da sua nuca e a beijei em um selinho demorado, depois de alguns segundos a garota abriu espaço para a minha língua e eu a beijei com mais intensidade fazendo minha pele arrepiar. Isso é tão bom mas tão estranho ao mesmo tempo que eu nem consigo descrever para alguém.
Levei minhas mãos para a sua cintura e a apertei fazendo a garota soltar um murmuro e sorrir entre o beijo que parecia tão sincronizado. A garota caminhou para atrás me levantando junto a ela e passou a mão na sua escrivaninha com brutalidade derrubando tudo e se sentando na mesma enquanto ainda me beijava intensamente com seus lábios doces e macios. Eu sentia meu coração palpitar forte e meu sangue quente como fogo, tudo dentro de mim queimava e minhas mãos imploravam para estarem posicionadas na sua cintura. A garota trouxe suas mãos para perto do meu rosto e saiu do beijo fazendo com que nossos lábios fizessem um estralo, ambos estávamos ofegantes por conta do ar que perdemos em meio a esse beijo tão demorado. A garota sorriu e se aproximou do meu rosto respirando perto do meu pescoço deixando minha pele arrepiada outra vez, Maitê deixou beijos no meu pescoço me fazendo fechar os olhos e jogar minha cabeça para trás sentindo suas mãos passearam pelo meu braço enquanto Maitê espalhava beijos no meu pescoço e boca.

- Você é louca? - Perguntei.

- Talvez. - Deu de ombros sorrindo.

Essa foi a sensação mais louca que já senti em toda a minha vida.

OK MAS- OQ FOI ISSO FLÁVIA????

eles quase se sugaram com a boca scrr

COMO CÊS TÃO???

desculpa pelos erros ortográficos