𝗢𝗡𝗗𝗘 Maitê Jacobs luta para ter um relacionamento com Ashtray, que não é aceito pela sua família e principalmente pela sua melhor 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗲̀ 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗮𝗱𝗮 pelo garoto.
"𝐄𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨, 𝐀𝐬𝐡𝐭𝐫𝐚𝐲. 𝐌...
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Eu estava sentado em um sofá aleatório dentro da casa observando as pessoas dançarem umas com as outras.
E no meio de toda essa gente estava Maitê, dançando junto de Kat, Maddy, Jules, BB e Cassie. Ela jogava o cabelo pro lado e pro outro talvez chapada pelos dois cigarros de maconha que ela fumou durante esse tempo, eu só espero que o Nate não perceba isso, vai sobrar pra mim e pro Fezco e eu não estou afim de brigar por esses dias.
Enquanto eu mantia meus olhos em Maitê eu bebia uma bebida azul que tinha um gosto forte de whisky misturados com outras bebidas.
Alguns minutos de passaram e eu me distrai mechendo no celular, finalmente olhei para frente novamente e pude ver Maitê saindo no meio da multidão com um garoto que a puxava pelo braço, ela parecia estar se divertindo.
Minutos depois olhei para frente novamente e pude ver que o tal garoto se tratava do cuzão do Pietro, me levantei franzindo as sobrancelhas para ter certeza de que era ele. Eles conversavam ambos segurando um copo, Maitê sorria quando ele falava algo no ouvido dela.
Eu deveria ver o que está acontecendo? Não.
Mas ela está com um copo cheio nas mãos, e se ele colocar algo lá dentro?
Não confio nesse cara. Ou eu faço algo para impedir isso ou acontece algo ruim com ela, fato.
Caminhei passando pelas pessoas em minha frente cada vez chegando mais perto de Maitê, passei meu braço pelo seu ombro trazendo seu corpo para perto do meu com confiança e olhei sério para Pietro.
- Há, oi Ash. - Ela disse.
- Você conhece esse daí? - Ele perguntou apertando os olhos.
- Claro que sim né caralho. Ela está comigo. - Falei duro e ela me olhou franzindo a testa.
- Estou? - Perguntou confusa.
- Está. - Falei olhando pra mesma que deu de ombros.
Pietro me fuzilou com os olhos e eu apertei Maitê ainda mais em meus braços para lhe causar constrangimento por não ter conseguido ficar com a garota.
Ele finalmente deixou o lugar batendo os pés no chão de forma bruta enquanto Maitê o olhava bebendo sua bebida.
Soltei a garota e fiquei de frente para ela apoiando meus dois braços no balcão atrás da mesma a prendendo entre mim e o balcão da cozinha.
- Fica longe dele, está me ouvindo? - Perguntei áspero.
- Por quê? - Ela perguntou e eu suspirei.
- Ele é perigoso, filho do Marcus. Um traficante da pesada, e também foi ele que me bateu. - Falei duro e ela arregalou os olhos.
- Meu Deus que merda. - Disse pensativa enquanto mordia o copo de forma ansiosa. - Ele me falou que era estudante. - Ela disse me olhando sério.
- Você acredita em coisas que pessoas desconhecidas dizem? Ele só falou isso pra ter a chance de fazer algo com você, com a sua permissão. - Falei coçando a garganta.
