Capítulo 03

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Maria Santos

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Que porra ta acontecendo? Um cara me olha como se fosse me comer viva e eu não to entendendo nada

— Você usou droga pra caralho — solto e ele ignora

— Vamos pra dentro — levanta da cadeira e pega minha mão me puxando pra dentro, e reforçando, o cara é alto pra porra.— Você precisa descansar.

Ele guia ate um dos quartos me deitando na cama, tira minha chinela dos pés e levanta pegando um creme, coloca nas mãos e após senta na cama colocando minhas pernas em cima das suas começando a fazer uma massagem. Porra, eu tava precisando disso, o cara é tao bom que eu solto um gemido voluntário e em algum momento eu durmo sentindo a massagem deliciosa nos meus pés e pantorrilha.

Quando acordo eu percebo que anoiteceu, caramba eu dormi demais e com o desconhecido ao meu lado. Saio do quarto e vou na direção da cozinha para pegar minhas coisas e ir embora, mas a visão do homem de mais cedo na cozinha só de bermuda me paralisa.

— Quem é você? — solto de repente

— Eu já disse — continua a mexer em algo no fogão — Dono da casa e o de frente da favela.

— Você já disse, mas, porque me abordou daquele jeito e me levou para o quarto? — mecho as mãos nervosa. — Você disse pras pessoas que eu sou sua mulher.

— Não menti — coloca um prato de comida na mesa — Coma, você precisa comer.

— Não, eu vou pra casa — tento pegar minhas coisas, mas ele não deixa — Saia da minha frente, porra! — sinto meus olhos arderem.

— Primeiro você vai comer e depois a gente vai conversar.

As lagrimas descem me fazendo fungar o nariz, eu não quero ficar aqui. Sinto ele me abraçar e me puxar em direção a mesa, tento me soltar, mas ele não deixa, me deixando mais nervosa

Ele senta na cadeira me puxando pro seu colo logo depois, abraça minha cintura enquanto alisa minha barriga.

— Coma primeiro e depois vamos conversar — limpa meu rosto e depois puxa o prato na minha direção — Cuidado pra não queimar.

Faço o que ele manda, a sopa ta realmente deliciosa e isso me faz querer repetir, ignoro o sorriso dele quando peço mais e volto a comer.

— Mais calma? — balanço a cabeça e ele senta ao meu lado — Não tirei os olhos de você quando tu chegou no meu morro, uma preta linda chamando atenção de todo mundo quando saia de casa esbanjando essa barrigona.

— Você me seguia?

— Pra todo lugar, sabia teus passo e as tuas manias, queria você perto de mim e eu chamei pra trabalhar na minha casa.

— Porquê? — baixo a cabeça sentindo meus olhos encherem de lagrimas. — Eu não sou ninguém

— Você é a porra do meu mundo — levanta — Não podia aparecer pra você devido a uns bagulhos aí, não queria te deixa na mira dos pessoal.

— Você não me conhece.

— Você foi estuprada pelo bostinha do seu padrasto que fiz questão de termina o serviço que você não terminou — eu pensei que ele estava morto. — Fugiu daquele fim de mundo e ta aqui.

— O que quer de mim?

— Você é minha, Maria, a porra da minha mulher dona do meu pau — se aproxima de mim — Você vai morar comigo a partir de agora e a gente vai fazer dar certo, vou fazer você confiar em mim e eu vou ser um bom marido pra você é pai pra esses moleque.

— Cobra... — eu nem sei o que acontecendo.

— Vou comprar roupas pra você e pros pirralho, você vai montar o quarto deles tudo do bom e do melhor. — segura minha mão beijando ela — Quando os bebes nascerem você vai fazer uma faculdade foda e o principal — beija minha testa e minhas bochechas — Você vai me amar pra caralho e eu vou fazer questão de foder sua boceta todo fodido dia.

Misericórdia

— Eu...

— Tome um banho e vamos dormi, você precisa descansar — me ajuda a levantar da cama, caminho na direção do banheiro e sinto um tapa na minha bunda me assustando — Gostosa.

Tiro a roupa e ligo o chuveiro entrando de baixo da água quentinha, tanto tempo tomando banho na água gelada nem sabia mais qual era a sensação de tomar um banho com água quente, e agora parando pra pensar, em poucas horas parece que a minha vida virou de cabeça pra baixo e eu estou tao cansada de tudo que não tenho forças para lutar. Mas o jeito que ele falou aquilo tudo, a convicção de todas aquelas palavras e pela primeira vez senti uma sensação boa dentro de mim.

— A mamãe vai cuidar de vocês, viu? — senti um leve movimento na minha barriga — Vou proteger vocês de tudo e todos, vão crescer de baixo das minhas asas — sinto dois chutes do lado esquerdo e direito bem em baixo da minha mão — Eu amo vocês — não consigo segurar e choro, estou exausta demais.

Quando me acalmo desligo o chuveiro e pego a toalha enxugando meu corpo, em cima da tampa da vazo tinhas umas roupas, coloco a camisa e percebo que ela fica bem grande cobrindo minha barriga e ainda bem que não é de manga, e sim regata.

Percebo que não tem uma calcinha ou cueca e também não vou colocar à calcinha que usei o dia inteiro, gosto de dormi sem e não vai ter problema.

Saio do banheiro vendo Pedro deitado na cama de braços cruzados me encarando serio.

— Estava chorando. — afirma e suspira — Venha aqui, deite no meu lado — vou na direção da cama e deito do seu lado me cobrindo com a coberta — Consegue dormi bem de barriga pra cima?

— Sim. — ele deita ao meu lado puxando meu corpo para perto do dele

— Você esta deliciosa usando minha camisa. — sorri de lado beijando meu pescoço. — Quero chupa seus peitos

— O quê!? — grito

— Você deixa? — ele se arrasta deitando mais a baixo de mim — Quero beber o leite, você deixa?— nessa altura do campeonato ele resolve pedir?

— Sim.

Sorrindo baixo às duas alças da camisa puxando para baixo deixando meus peitos livres, segurando o direito e ele coloca na boca sugando devagar e depois mais forte me fazendo suspirar de alívio. Ele fecha os olhos colocando uma das mãos na minha bunda, assustada dou um tapa na sua mão, ele rir, mas não tira apertando.

— Deliciosa. — volta a sugar e eu tento dormi ignorando minha buceta molhada.

~*~

Um conto de 10 capitulos

Maria Where stories live. Discover now