📍 Rio de Janeiro - Complexo da Maré
Já dizia Zélia Duncan: Não pense mais nada, no final dá tudo certo de algum jeito. Eu me acerto, eu tropeço e não passo do chão.
Pode ir eu aguento, eu suporto a colisão. Da verdade na contra-mão, eu sobrevivo e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pedro Oliveira
°•°•°•°•°
2 anos depois
°•°•°•°•°
Encosto na pilastra da varanda observando meus três filhos brincarem na areia. Se passo tao rápido e mesmo assim parece que foi ontem que eu acordava de madrugada para nina-los.
Lucas o mais velho, é o que se parece mais comigo, mesmo não sendo meu filho de sangue é o que tem mais minha personalidade.
André é a cópia perfeita da mãe, ate sua personalidade, as vezes sempre acho que estou lidando com uma segunda Maria, e é um completo manhoso.
Maria Alice é uma mandona e espertinha, sempre tem a gente na palma da sua mão e foi a primeira a falar.
— O que esta pensando? — sinto os braços da minha mulher ao redor da minha cintura — Esta tao serio. — beija meu peito.
— Em nossos filhos — abraço seu corpo pequeno apertando contra o meu — Esta cansada? — acaricio sua barriga de oito meses.
— Um pouco, sua filha cansa demais — suspira — Aposto que ela vai ser enorme.
Nossa pequena Maria Clara foi um acidente, não estávamos esperando ter um bebe nesse momento devido aos meninos, ainda é muito cedo, mas a notícia foi tao incrível quanto qualquer uma. E também esta sendo uma experiência maravilhosa e assustada acompanhar a gravidez de perto, enjoos, desejos e mudanças de humor são os piores.
— Esta com fome? — pergunto.
— Não, Joana preparou uma salada de frutas e um pão com ovo — a faço sentar na cadeira de balanço — Mas penso que isso vai sustentar por muito tempo.
— Quer que eu prepare algo? — me ajoelho na sua frente.
— Um macarrão com frango e camarão — sorri empolgada
— Certo! — me levanto — Crianças, venham fazer companhia para sua mãe, vou fazer macarrão! — grito e rapidamente eles correm ate nós entre uma queda e outro. — Cuidado pelo amor de Deus!
Entro na cozinha vendo algumas empregadas limpando o lugar, depois daquele incidente mandei dispensar todas as empregadas que eu havia transado, não foram muitas, a sorte delas é que trataram sempre a minha Maria muito bem, por isso indiquei elas para uma casa de família, diferente da outra. Também depois daquele episódio eu aprendi a ouvir minha mulher, foi por minha culpa que meus filhos nasceram antes da hora e quase perdi os três e tudo iria ser por minha culpa, por isso sempre a ouço e sempre procuro sua opinião em simplesmente tudo.
— Papa! — ouço meus filhos gritarem da mesa — Fome! — sorrio com a pressa deles.
— Esta pronto — coloco a panela de macarrão com frango em cima da mesa e outra com camarão separado, minha esposa prepara o prato deles, enquanto eu preparo prato dela.