Capítulo 12

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Thays: Paulo André? O que faz aqui? - Perguntou nervosa. Era claro que ela sabia o motivo dessa "visita" surpresa.

Paulo André: Não se faça de sonsa, que você não interpreta bem esse papel Thays e você sabe muito bem o motivo de eu estar aqui! - Se levantou da poltrona jogando uma revista nos pés da mesma. Nessa revista continha a matéria sobre Jade - Eu quero que você me explique que merda é essa? - Thays olhou para a revista nos seus pés e deu de ombros, mas por dentro comemorava.

Thays: Eu não sei o que é isso! - Se fez de desentendida fazendo Paulo André gargalhar irritado. Estava perdendo a paciência com aquela mulher.

Paulo André: Você deve achar que eu sou muito idiota mesmo. - Aproximou dela que deu um passo para trás para manter a distância - Não adianta mentir pra mim! Eu sei que foi você! Eu já tinha te avisado um vez e você não me ouviu, dessa vez não é um aviso.

Thays: E o que você vai fazer? Me bater? - Atiçou sabendo que se ele fizesse algo ela teria acesso às filmagens das câmeras de segurança.

Paulo André: É claro que eu não vou te bater. Esse prédio é meu, eu sei que tem câmeras por todos os lados. Você não vai conseguir nada nas filmagens. - Se aproximou mais dela, dando um riso debochado - E por mais que você mereça eu não me sujeitaria a bater em um tipinho como você. - Desdenhou e Thays o olhou com raiva pela ofensa.

Thays: Hum... eu já sei o que você veio fazer aqui. - Disse desabotoando a camisa branca de linho que usava e jogando na direção de Paulo André, ficando apenas com um sutiã branco rendado.

Paulo André: Se você me conhecesse bem, saberia que não vai ser um par de seios siliconados que vai me distrair. - Sorriu debochado e pegou a camisa de Thays que estava jogada no chão - Agora se vista que você não vai conseguir nada de mim, muito menos agindo como uma oferecida! - Jogou a blusa nela e se aproximou falando baixo, mas de forma dura - Se eu fosse você eu tomaria muito cuidado e ficaria bem atento com tudo e todos. Vai saber quando vai aparecer alguém para de empurrar da escada? Tenha uma péssima noite! - Concluiu saindo dali e deixando para trás uma Thays assustada.

No outro dia Paulo André ficou a manhã toda preso dentro de sua sala ao lado de Duda e Patrick revisando e analisando documentos. Teriam uma reunião depois do almoço que envolvia todos os acionistas.
Exatamente no primeiro horário da tarde, pós almoço, a família Camilo se encontrava na sala de reuniões da C.E. com Paulo André ponta da mesa representando seu papel de CEO, seguido de Patrick e Nina ao seu lado direito e Duda, Thiago e Vivi ao seu lado esquerdo. As ações majoritárias da empresa estava na própria família Camilo e os acionistas menores estavam presentes na reunião em telas no outro lado da sala.
A reunião já se encontrava no final quando a porta da sala foi aberta em um estrondo e por ela entrou uma Thays descalça, com a roupa rasgada, descabelada e um corte no supercilio. O sangue escorria até a camisa branca a manchando.

Thiago: Ô meu Deus! O que aconteceu com você? - Perguntou exasperado e Vivi tratou logo de desligar a chamada com os outros acionistas. Ela sabia que viria bomba e não queria que eles ouvissem.

Thays: O que aconteceu? Aconteceu que ele fez isso comigo! - Berrou apontando para Paulo André que olhava tudo divertido - Você tentou me matar!

Paulo André: Eu? Eu não fiz nada! Acho que você deve estar alucinando. - Dispensou ainda sorrindo de canto.

Vivi: Tá ele tentou te matar, mas como? O que aconteceu? - Perguntou curiosa.

Thays: Tentaram me atropelar! Se eu não tivesse me jogado no chão a tempo teriam me atropelado! - Gritou irritada. Interessante os fatores que aconteceram com Thays pela manhã. Primeiro que ela acordou atrasada, se vestiu as pressas e foi em direção ao carro, quando ela o ligou ele não deu nenhum sinal. Tentou de todas as formas e nada! Sem mais o que fazer foi tentar pegar um táxi, estava muito atrasada e não teria tempo de esperar um uber. Assim que pisou na calçada viu um carro preto vindo em alta velocidade em sua direção, sem mais o que fazer se jogou no chão para trás caindo de lado e batendo a lateral do rosto com bastante força no concreto. Várias pessoas vieram ajudá-la. Ela sabia bem quem havia feito aquilo. Ele tinha a alertado na noite anterior.

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