Capítulo 37

657 66 72
                                    

Jade: Esse lugar é um paraíso! - Disse em frente para o mar usando um biquíni azul. Paulo André se aproximou a abraçando por trás e beijando o ombro e pescoço dela.

Paulo André: Qualquer lugar se torna um paraíso ao seu lado! - A apertou em seus braços.

O aniversário de Paulo André seria no sábado, então na segunda feira ele e Jade foram para a casa de praia da família, em Trancoso na Bahia. O restante da família iria na sexta feira pela manhã, então ele decidiu que devia passar uns dias a sós com sua esposa. Uma mini lua de mel, a que eles não tiveram quando se casaram.

Jade: Todo romântico... o que você tá querendo? - Perguntou se virando para ele e o abraçando pelo pescoço. Paulo André sorriu travesso e lambeu de leve os lábios dela.

Paulo André: Eu quero transar com você nesse mar enquanto olho nos seus olhos tão azuis quanto ele. - Disse pegando Jade pelas coxas e a segurando em seu colo. As intimidades se chocando fazendo Jade gemer de leve com o atrito.

Jade: E o que você está esperando? Me fode do jeitinho que só você sabe! - Deslizou a unha de leve pela nuca do marido que andou com ela ainda no colo em direção ao mar.

Dentro do mar com as testas coladas, os olhos azuis e castanhos se encarando. Segurando a esposa com apenas uma mão Paulo André afastou a calcinha do biquíni de Jade, tendo acesso a intimidade dela que ele penetrou com os dedos. Jade tombou a cabeça para trás e gemeu de leve.

Paulo André: Olha pra mim! - Ordenou tirando os dedos dela que grunhiu frustrada e obedeceu o olhando com os olhos pidões - Eu não quero que você pare de me olhar, entendeu? - Perguntou e Jade assentiu de leve sentindo ele movimentar os dedos devagar dentro dela - Você me entendeu? Responda!!

Jade: Sim! Eu entendi bebê! - A voz rouca sendo substituída por um grito de prazer quando Paulo André a penetrou em uma estocada bruta, sem avisar. Jade tentou se agarrar nele ainda mais, então ele começou a movimentar dentro dela.

Dessa vez não foi rápido e bruto como costumava ser. Foi lento, carinhoso, olho no olho, só quebrando esse contato quando se beijavam. Ele a medindo, mordendo, marcando. Eles gozaram juntos chamando um pelo outro, sem deixar de se olharem. Eles se amavam e tinham certeza disso, mas aquele momento deles exalava amor do estilo mais puro e lindo e ali naquele lugar, naquele mar, eles perceberam que o amor deles era tão grande que eles não saberiam descrever em palavras, era coisa de outro mundo.

Jade: Eu te amo e eu amo ser sua! - Disse assim que Paulo André saiu de dentro dela.

Paulo André: Eu te amo muito! Eu sempre quis ser seu e hoje eu sou, e essa é a minha maior conquista! - Disse alisando os cabelos molhados dela, a olhando nos olhos azuis em contraste com o mar, aqueles olhos eram sua perdição.

Enquanto isso em São Paulo em um apartamento muito bonito em um bairro nobre, Gabriela tomava café olhando para o homem a sua frente.

Gabriela: Eu finalmente consegui me aproximar do Paulo André. Acho que agora o nosso plano vai dar certo Gustavo. - Gustavo era irmão mais novo de Gabriela. Ela praticamente havia o criado quando o pai morreu e a mãe entrou em uma depressão profunda que logo a levou a morte também, deixando uma boa herança para os dois. Alto de cabelos pretos e lisos como os da irmã e assumidamente gay, ele vivia no Rio de Janeiro, mas estava sempre em São Paulo.

Gustavo: Tenho certeza que sim! Você sempre foi a melhor quando o assunto é ser má. - Bebericou o café na xícara e Gabriela sorriu - Agora você só precisa fazer com que ele se apaixone por você para que depois você destrua tudo que ele ama, assim como ele fez com a nossa família. - Disse irritado e Gabriela assentiu.

Gabriela: Eu nunca vou esquecer da reação da minha mãe quando encontrou o corpo sem vida do meu pai ao lado daquela carta de despedida. - Disse, os olhos vagos como se lembrasse de algo. - Mas agora, vamos conseguir vinga-lo. Um brinde a isso! - Ergueu a xícara e Gustavo bateu a xícara dele na dela devagar em um brinde, sorrindo maldoso.

Enquanto o clima em São Paulo era de vingança, na Bahia o clima era outro. Paulo André estava na rede e Jade deitada em seu peito, eles olhavam calmos o mar que estava no mesmo estado de espírito que eles. Calmaria.

Jade: Sabe o que eu estava pensando... - Disse baixo e Paulo André a olhou alisando o braço dela. - Que eu queria fazer uma tatuagem que represente nos dois, esse momento aqui. - Falou e Paulo André a olhou duvidoso.

Paulo André: Sério? - Perguntou e Jade assentiu - Mas porque isso agora? Assim do nada!

Jade: Porque eu te amo! E amo tanto que quero marcar em mim. - Falou se virando e olhando para ele que sorria largo de orelha a orelha.

Paulo André: Eu te amo tanto! E se você vai fazer uma tatuagem eu também vou fazer uma! Vamos fazer juntos! - Se levantou da rede em um salto quase derrubando Jade da mesma - Vamos fazer uma tatuagem de casal, uma coisa bem brega! - Se animou e Jade gargalhou negando.

Jade: Aí meu Deus! Como é micoso esse meu marido! - O puxou pelo braço de volta para a rede fazendo ele se deitar sobre ela - Vamos com calma! - Selou seus labios aos dele e mordeu de leve o lábio inferior do marido.

Paulo André: Eu fiquei um pouco ansioso! - Disse fazendo sinal de pouco com os dedos.

Jade: Um pouco? -Perguntou achando graça - Vamos deixar isso para fazermos em São Paulo, pensarmos com calma.

Paulo André: Mas foi você quem deu a ideia da tatuagem! - Exclamou a olhando e Jade gargalhou.

Jade: Sim, e eu não mudei de ideia, mas precisamos decidir com calma. - Abraçou ele pelo pescoço - Agora eu tava pensando em outra coisa... - Disse cheirando o pescoço dele que se arrepiou todo.

Paulo André: É? E você pode me contar esses pensamentos? - Perguntou mordendo o lóbulo da orelha dela.

Jade: Que eu nunca transei numa rede. - Disse olhando nos olhos do marido e sorrindo travessa para o mesmo que sorriu fascinado com ela.

Paulo André: Não seja por isso. Podemos fazer isso agora mesmo e riscar esse item da sua lista de coisas pra fazer. - Falou e sem deixar que Jade o respondesse e a atacou em um beijo agressivo. Do jeito que eles gostavam.

E em pouco tempo eles já estavam nus se amando de forma selvagem, única, como só eles sabiam. Com o mar de testemunha desse momento, na mais plena calmaria. Mas até quando essa calmaria vai durar?

_________________________________________

Olá babys!!!

Já vou começar me desculpando pelos dias sem postar e pelo capítulo pequeno. Tive que fazer uma viagem rápida e quando voltei estava com um grande bloqueio criativo, ainda estou na verdade. Espero que eu consiga escrever um capítulo enorme amanhã!

E aí? O que acharam do irmão da Gabriela? Ela parece estar com sede de vingança! O que vocês acham que aconteceu entre o Paulo André e o pai dela? Isso e mais vocês descobrem nos próximos capítulos!

Espero que gostem! Beijuuus 🤍

I Wanna Be Yours Where stories live. Discover now