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O dia seguinte foi mais corrido. As coisas da Scarlett chegando na minha casa, o seu carro parado em frente da minha garagem, ela redecorando o quarto de hóspedes, Carl e Tom chegando com slides sobre nossas vidas.

— Está bem. O que é isso? — perguntei quando nós quatro estávamos na sala. Carl em pé perto da TV, mostrando o que parecia ser curiosidades da vida de Scarlett.

— Vocês têm que se conhecer. — Thomas disse. — Prossiga, Carl.

— Nascida em 22 de novembro de 1984 em Manhattan, Nova Iorque. A Srta. Johansson começou sua carreira de atriz desde criança. — eu assenti. — Seu nome completo é Scarlett Ingrid Johansson.

— Ingrid? — a questionei.

— Você não sabia? — neguei.

— Scarlett também teve seu tempo como cantora.

— Cantora?

— Qual é, Taylor. — eu encolhi os ombros.

— Seu sogro, Srta. Taylor... — eu fiz uma careta.

— Isso é tão estranho. — murmurei.

— O nome dele é Karsten Olaf Johansson. A mãe se chama Melanie Sloan, eles são divorciados desde que Scarlett era criança. A Srta. Johansson também foi uma estudante de Lee Strasberg.

— Com todo respeito, acho que ninguém vai me perguntar essas coisas.

— Irá conhecer a família dela em algum momento. Eles podem perguntar. — eu suspirei. Esqueci dessa parte.

— E o que você preparou para mim, Tom? — olhei para ele.

— Tudo o que sei sobre a sua vida. — então ele tinha muito o que falar.

Éramos melhores amigos há um bom tempo, ele sabia de muita coisa da minha vida. Seria algo demorado.

Após eles terminarem essa apresentação, uma mulher chamada Lily iria se reunir com Scarlett e comigo para, o que parecia, discutir sobre a organização do casamento. As coisas estavam indo o mais rápido possível, e eu detestava isso.

— Não quero cuidar disso. — falei. — Você não pode cuidar disso para mim? Me conhece tão bem. — disse a Tom.

— Vocês devem fazer isso juntas, na verdade.

— Por que, Taylor? Não sabe tomar decisões? — ela disse em um tom brincalhão.

— Pelo visto não, já que me casei com você. — ela revirou os olhos. — E não se intrometa, estou conversando com o Thomas.

— Deve me incluir também.

— Ela está certa.

— Vai ficar do lado dela?

— Só comentei. — deu de ombros. — São decisões simples. O sabor do bolo, os tipos de bebidas, as equipes e bandas que querem contratar, o tipo de decoração...

— Isso é tão chato. — joguei a cabeça para trás.

— E não se esqueçam dos vestidos. — o celular de Thomas começou a tocar. — Com licença.

— Você usará algum tipo de terninho sem cor? — a loira me questionou, cruzando seus braços abaixo de seus seios enquanto dava um passo em minha direção. Ela fez aquela pergunta com uma sobrancelha arqueada. — Você se veste de um jeito tão chato.

— Aposto que não pensou isso quando me viu naquele vestido noite passada.

— Não me traga mais lembranças ruins.

Sem Querer, Casadas (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now