Você se lembra?

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Oiee, vim aqui com mais um capítulo para matar a ansiedade de vocês (ou deixar com mais um pouquinho, rsrs) espero que gostem e não reparem muito nos erros.🤍

~ já se passaram 6 semanas desde a festa em que beijei Yuri, nunca conversamos sobre o que aconteceu naquela noite, acho que ele nem deve se lembrar daquilo, talvez estivesse mais bêbado que eu, com isso, eu preferia até fingir que também não me lembrava de nada, era melhor do que dizer alguma coisa e acabar atrapalhando e deixando um clima esquisito entre a gente.

Muitas coisas acabaram acontecendo ao decorrer dessas semanas todas, jogamos juntos pela primeira vez, trocamos nossos números de camisa, nos aproximamos muito mais do que antes, chegando no ponto que até a torcida brinca com nossas formas de demonstração de afeto na comemoração dos gols e eu particularmente estava gostando muito disso.

Hoje era dia de jogo, teríamos uma grande partida a noite, iríamos enfrentar o Atlético Goianiense pela Copa do Brasil, tendo como objetivo reverter um placar de 2x0, resultado do jogo da ida, fora de casa.

As horas daquele dia passaram voando, o que não era comum em dia de jogos assim, tive uma consulta com a Sindy no período da tarde, acho que isso foi o fator que ajudou bastante também, saí de casa em torno das 20h direto pra Arena, chegando lá, no vestiário estavam todos calados, somente com algumas músicas tocando por ali, acho que isso era pelo nervosismo e pela pressão que tinha aquela partida.

Percebi que Yuri já havia chego também e estava sentado em um cantinho onde estavam a minha camisa e a dele, mexendo em seu celular.
- Olha o vício no celular, Albertinho - me aproximei do camisa 9 passando a mão em seu cabelo, bagunçando um pouco para brincar com o mesmo.
- Que isso, que isso, larguei já - ele riu largando o celular de lado, se levantando com as mãos pra cima.
- Desse jeito tá parecendo que eu te peguei cometendo algum crime - falei rindo ao olhar aquela cena.
- Nossa, Roger, nem pra deixar eu fazer minha graça - ele me olhou fazendo um biquinho engraçado, mas logo caiu na risada novamente, e que risada gostosa de se ouvir.
- Perdão, senhor biquinho - respondi rindo junto com o mesmo - mas sério agora, tô sentindo que hoje tem pelo menos um golzinho seu.
- Ui, eu 'to com a moral assim é?
- Claro, alguma hora vai ter que sair, né não?
- Com certeza, mas já vou avisar aqui, se eu fizer mesmo, você me deve um beijo, igual aquele do jogo contra o Boca Juniors. - Yuri respondeu perto de meu ouvido, deixando um beijo em minha bochecha, saindo dali em seguida.

Desde o primeiro momento que eu ouvi aquelas palavras, eu estava parado, boquiaberto, e sem acreditar que aquilo era verdade. Como ele sabia que eu lembrava daquela noite? Ou melhor, ele se lembrava do beijo? Eram um milhão de vozes com perguntas assim na minha mente, eu olhei para trás e percebi que Yuri não estava mais nem nos arredores do vestiário, me sentei no meu banco e passei a mão na cabeça, será que era estranho demais eu ter gostado da aposta mesmo sendo casado?

Tentei desviar ao máximo minha mente desses pensamentos e fui me trocar para o jogo, aquela frase de Yuri me motivou muito mais a entrar em campo e conseguir uma assistência que fosse para um gol dele.

Assim que o time todo já estava no túnel de entrada, o camisa 9 fez questão de ficar na minha frente, me olhando de relance algumas vezes, era surreal a maneira como aquele uniforme realçava a beleza de Yuri, mas eu não tive muito tempo para admirar pois o jogo logo teve seu início.

O Corinthians dominou o primeiro tempo saímos na frente com um gol de Gil no finalzinho, o gol de Yuri ainda não havia saído, mas ele já estava sendo um dos destaques da partida, jogando muito, e a gente em conjunto estava acertando diversos passes.

Quando desci para o vestiário, foi nos dada as instituições para o segundo tempo, afinal, ainda precisávamos da virada. Em todo o momento que estive lá, Yuri não falou comigo, mas sempre me olhava com um sorriso de canto, e pra bom entendedor, isso já estava de bom tamanho.

Voltamos para o jogo, e aos 5 minutos eu recebi um passe, e dali saiu a assistência para o primeiro gol de Yuri Alberto, a torcida foi a loucura e ele não perdeu tempo, se jogou nos braços do Bando de Loucos, a alegria no meu peito era tanta que eu me juntei ao garoto, e que sensação incrível foi aquela, após isso nos abraçamos e voltamos pro jogo, e eu, com certeza mil vezes mais feliz.

Mais dois gols de Yuri saíram, ambos com assistência de Renato Augusto, e antes que o jogo chegasse ao fim, o treinador nos tirou da partida para que fossemos aplaudidos pela torcida, eu me sentei no banco de reservas e logo o moreno se sentou ao meu lado.
- Assim que acabarem as entrevistas, me encontra no vestiário - ele disse mantendo seu olhar no jogo, dando aquele mesmo sorrisinho de canto.
- Pode ter certeza que eu vou.

Poucos minutos depois disso, o juiz apitou o final de jogo, todo mundo estava comemorando a classificação, haviam vários repórteres querendo entrevistar tanto Yuri quanto a mim, particularmente, gostava muito dessa parte. Entrevista vai, entrevista vem, acabou que eu terminei primeiro e fiz um sinal disfarçado para o moreno, indicando que já estava descendo ao vestiário, e assim eu fiz.

𝐘𝐮𝐫𝐢'𝐬 𝐩𝐨𝐯:

Foi questão de mais ou menos 10 minutos até eu descer, chegando ao vestiário e passando reto por Roger, apenas fazendo um sinal para que o mesmo me acompanhasse até o banheiro, chegando lá, deixando a porta parcialmente aberta.

O loiro havia entendido o recado, chegou logo atrás de mim, entrando no banheiro e já trancando a porta.
- Acho que você me deve um beijo, ou melhor, mais que um - mudo meu tom de voz para um mais baixo, me aproximando lentamente do loiro.
- Eu sei bem, fiquei o jogo todo tentando uma assistência pra você por conta disso - ele respondeu no mesmo tom, levando suas mãos até meu quadril, colando totalmente nossos corpos.
- Então é melhor começarmos isso logo - subi minhas mãos para nuca de Roger, em seguida selando nossos lábios em um beijo calmo que esbanjava saudade de ambas as partes, nossas línguas se encaixavam de uma maneira única, isso era incrível, eu amava saborear o gosto daquela boca.

Afastamos nossos lábios por alguns segundos apenas para recuperar pelo menos um pouco do fôlego, em seguida Roger me beijou novamente, dessa vez com mais vontade e intensidade, o loiro segurou firme em meu quadril, prendendo meu corpo contra a pia e em seguida me sentando sobre a mesma para poder se encaixar entre minhas pernas, deixando nossas intimidades terem uma leve pressão, o que me fez arfar contra seus lábios.

Suas mãos se dirigiam até minha bunda conforme o beijo tinha sequência, soltei um rápido sorriso contra seus lábios assim que senti um leve volume por baixo de seu calção, o membro de Roger tinha começado a se animar.

Finalizei o beijo pouco depois, pela respiração ofegante, e sussurrei contra seus lábios:
- O que acha da gente terminar isso em outro lugar?
- Uma ótima idéia - o loiro respondeu ofegante, puxando meu lábio inferior, já um pouco inchado por conta do beijo, em sua direção até que o mesmo escapasse de seus dentes.
- Vou te apresentar meu cantinho então - roubei mais um selinho do loiro e desci da pia, saindo antes dele do banheiro para que ninguém desconfiasse do que estaríamos fazendo trancado juntos ali.

•| Continua... |•

Eita família, vem fogo por aí KKKKK❤️‍🔥

Espero muito que vocês estejam gostando do decorrer da história e que aguardem as próximas cenas, que irão ser deveras que muito calientes, rs

Minha Antiga PaixãoWhere stories live. Discover now