Minha Antiga Paixão

Calma

Oi gatuxoss, cheguei com mais capítulo pra vocêss!!

Já aproveitando pra pedir desculpas por não ter postado ontem, Corinthians ganhou sábado e geralmente eu tiro o domingo para descansar um pouco a mente, sabe como éKKKK

Mas chega de enrolação, ignorem qualquer erro de escrita e vamos pra história!!🥳

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Os dias estavam passando muito rápido, quando fui perceber, já era véspera do tão aguardado dia do Derby, o clima dentro do ct era de foco total e um sentimento de animação de quase todo mundo, menos de Yuri.

Eu já havia o sentido meio distante em certos momentos nos últimos dias, não tinha a mesma resenha, ele ficava mais no seu canto, e quando interagia com alguém nos treinos, era somente com Carlos Miguel.

Eu imaginava que aquilo seria pelo seu, como eu posso dizer, mal desempenho nos últimos jogos e toda aquela cobrança da torcida pra cima dele, mas o que eu achava estranho mesmo era o fato de que nos momentos que estávamos a sós ele parecer outra pessoa, não demonstrava nenhum tipo de sentimento ruim, ao contrário da pessoa que eu via dentro daquele ct.

Ao início do entardecer daquele dia, o treino teve seu fim, praticamente todo mundo já estava indo embora, mas eu tive que passar na academia antes para pegar minha mochila que tinha esquecido ali mais cedo.

Assim que passei da porta, ouvi alguns barulhos vindo da sala do lado, como se fossem batidas na parede, e eu um pouco curioso, dei dois toques na porta, esperando uma resposta.
- Relaxa, Gueguel, eu já já 'to indo embora. - na hora reconheci a voz de Yuri, que estava entre soluços de choro.
- Eu acho que você se confundiu em quem está do outro lado, em. - falei em um tom de brincadeira.
- Roger..? Achei que você já tinha ido embora.
- Só tem a gente aqui, abre pra mim, amor. - eu mantinha um tom calmo, tentando mão ser tão invasivo, mas deixar ele ali naquela situação não era uma opção de jeito nenhum.

Ele não respondeu nada, apenas destrancou a porta para que eu mesmo abrisse.

Assim que entrei na sala, ele estava sentado no chão com as pernas encolhidas, me olhando com uma expressão de choro.
- Ei, o que tá acontecendo com você, meu amor? - me abaixei do seu lado, passando minha mão entre seus fios de cabelo.
- Eu sou um merda, não é? Não sirvo nem pra ajudar o time mais. - ele mudou seu olhar pra baixo, tentando conter um pouco as lágrimas.
- Não fala assim, você sabe que não é verdade. - me sentei do seu lado e segurei com cuidado seu rosto, fazendo o mesmo me olhar. - Isso não fases, ainda mais você que está vindo de lesão, já tudo volta ao normal, só precisa ter paciência.
- Não é justo com a torcida eu fazer isso, Guedes, todo mundo queria que eu ficasse, a diretoria de esforçou pra isso acontecer, e é assim que eu retribuo?
- É tudo questão de tempo, logo você vai voltar ao seu normal e vai ter deslizada todo jogo, confia em mim. - sorri e o abracei com cuidado, deixando um beijinho em sua bochecha.

Ele encostou sua cabeça em meu peito e eu comecei a passar lentamente minhas mãos por suas costas, tentando ajudar a acalmar o choro.
- Amanhã a gente tem clássico, tem que estar animado, Albertinho.
- Fazia tempo que você não me chamava assim. - eu me senti bem assim que vi um sorriso se formar em seus lábios.
- Vou voltar a chamar, mas só se você parar de chorar e não ligar mais pra esse povinho desocupado que fala mal de você.
- Te digo que vou tentar.

Passei a mão por seu rosto, limpando parte das lágrimas que haviam por ali, deixando um selinho demorado em seus lábios.

Surpreendentemente, ele se sentou em meu colo, mas sem dizer nada, apenas me abraçou e encostou a cabeça em meu ombro.

Eu entendi o que ele queria, e assim fiz, o abracei pela cintura e encostei minha cabeça na sua, começando um carinho mais leve nas suas costas dessa vez.
- Você é minha paz, sabia? - ele perguntou num tom mais baixo, passando suas mãos também em um carinho por meu braço.
- Acho que não sabia dessa não, em. - falei tendo um sorriso espontâneo em meu rosto.
- Quando a gente fica juntinhos assim, eu esqueço todos os meus problemas.
- Eu fico feliz em saber que causo isso em você, feliz até demais.
- Eu te amo, loirinho. - ele disse olhando nos meus olhos com um sorriso bobo no rosto.
- Eu também te amo, moreno. - passei a mão entre seu cabelo e deixei um beijinho na ponta de seu nariz.

Nós ficamos conversando sobre coisas aleatórias durante um bom tempo, minha intenção era distrair o Yuri o máximo que pudesse.

- A gente está perdendo a noção do horário eu acho - ele disse olhando seu relógio de pulso.
- Tá querendo ir embora ja?
- Você não tem horário certo pra chegar em casa, não?
- É, ter eu até tenho.
- Então vem cá. - ele se levantou do meu colo e me estendeu sua mão para me ajudar a levantar.

- Então é o seguinte, quem chegar no carro primeiro ganha. - falei enquanto saiamos da academia, começando a correr na sua frente.
- A nem. - ele riu e começou a correr atrás de mim.
- Vixi, Alberto, acho que quem não corre do time é você, em. - gritei enquanto olhava rápidamente para trás.
- Eu não acho isso não, viu? - ele falou assim que passou na minha frente quando estava quase chegando no seu carro.
- Não valeu. - parei na sua frente fazendo um biquinho.
- Valeu sim, nem vem.

Eu envolvi minhas mãos em seu quadril e puxei seu corpo pra mim, deixando nossos rostos bem próximos.
- Eu diria que não.
Falei enquanto encarava sua boca, e ele fez o mesmo, soltei um pequeno sorrisinho e em seguida selei nossos lábios num beijo lento e calmo.

Ele subiu com suas mãos para minha nuca, dando continuidade ao beijo, deixando com que nossas línguas agissem em uma sincronia perfeita.

Eu apertava seu quadril conforme suas mãos adentravam os cabelos de minhas nuca, saboreando cada canto daquela boca.

Eu tranquilamente poderia beija-lo por mais tempo, mas a falta de ar nos obrigou a finalizar o beijo.
- Se toda vez que você perder alguma coisa pra mim a gente acabar desse jeito, eu vou começar a me esforçar mais. - ele dizia levemente ofegante, tendo um sorriso no rosto.
- Essa aqui é só pra você ir embora pensando em mim.

Deixei mais dois selinhos mais demorados em seus lábios e soltei seu corpo.
- Até amanhã, Albertinho. - falei sorrindo enquanto me diria até meu carro.
- Até, Guedinho. - ele me jogou um beijo no ar e entrou em seu carro.

Eu fiz o mesmo e dei partida de volta pra minha casa, já pensando na desculpa que eu teria de dar para minha esposa quando chegasse.

•| Continua... |•

Iti modeuso, uns queridos esses dois.🥹

Queria agradecer vocês pelo apoio que tem me dado, isso está me motivando a dar continuidade para nossa história, tanto que chegamos ao capítulo 20 hoje, por isso eu fiz uma coisinha bem fofa, tudo pra gente comemorar.🫶🏻

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje, e aguardem pelas cenas do Derby, amo vocêsss!!