A nossa noite

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Oi gente linda!! Como cês tão? Porque eu tô desanimada com a vida por causa dessa fase do Corinthians, meu Deus do céu, só piora.😭

Mas vamos deixar essa vibe ruim pra lá, ignorem qualquer erro que eu não tenha reparado e vamos pra história!!

~

Sexta-feira, São Paulo.

𝐘𝐮𝐫𝐢'𝐬 𝐩𝐨𝐯:

Pela primeira vez em bastante tempo, hoje eu tive um dia bom de treino, me diverti com Roger, rimos muito das coisas mais aleatórias possíveis, meu coração estava de fato aliviado.

Era por volta das 5:00PM quando cheguei em casa, subi direto tomar um banho, pois antes que eu me despedisse de meus amigos, recebi um convite que me deixou ainda mais feliz, mais tarde eu tinha um date.

Caprichei no banho, fazendo até a barba, quando saí escolhi uma das minhas melhores roupas, pois, pelo que eu sabia, eu estava indo jantar fora.

Passei um dos meus perfumes favoritos e parei frente ao espelho, arrumando meu cabelo até que ouvi uma buzina vindo lá de fora, não resisti em soltar um sorrisinho ao me olhar no espelho, afinal, minha companhia havia chego.

Peguei meu celular e desci rapidamente as escadas, saindo com pressa de casa.
- Quando eu acho que você não consegue me surpreender você aparece assim. - Roger se aproximou de mim com aquele sorriso único no rosto.
- Olha pra você então! Meu coração não aguenta. - disse pousando uma de minhas mãos em seu peitoral no momento que seus braços envolveram minha cintura.
- Uiui, ta com o perfume que eu gosto. - ele disse após deixar um cheiro em meu pescoço, deixando um selinho demorado em meus lábios na sequência, selinho esse que eu logo retribui.
- Claro, nunca irei perder a chance de te agradar.

Ele me deu mais um selinho antes de me soltar e abrir a porta de seu carro para que eu entrasse e logo ele fizesse o mesmo, eu amava esse jeito cavalheiro dele.

No caminho até o tal restaurante, ele pousou uma das mãos em minha coxa enquanto no som do carro tocavam algumas músicas do Jorge e Mateus, que em certos trechos ele fazia questão de levar seu olhar a mim, me fazendo entender o que ele queria dizer.

"... enquanto houver razões eu não vou desistir.
Se for pra eu chorar, quero chorar por ti.
Porque não te esqueço..."

Ele começou a cantarolar num tom bem baixinho, mas que fosse o suficiente para que eu ouvisse.

"... Vou te esperar passe o tempo que for.
Deixe bem guardado esse nosso amor.
Sei que eu te mereço..."

É, de fato não era só mais uma música aleatória, ele estava literalmente dedicando a mim, deduzi isso quando ele sorriu pra mim com aqueles seus olhos que tinham um brilho surreal.

"... Eu vou deixar você voar, bater as suas asas pra longe de mim.
Mas só pra ver você voltar
E toda arrependida me dizer:
Amor, te quero sim!..."

- Foi bem o que eu fiz. - ele disse enquanto sua mão começava um carinho de leve em minha coxa.
- Se você continuar com essas falas bonitas eu vou chorar. - o olhei fazendo um biquinho fofo.
- Nada disso, meu amor, chorar não pode.

Quando ele estacionou o carro, pude perceber que o lugar tinha uma aparência bem chique, nunca havia passado nem perto daqui.
- Bem vindo a nossa noite. - ele disse assim que abriu a porta do carro para que eu descesse.
- Isso vai ser incrível. -

Quando estávamos entrando no restaurante, ele me surpreendeu ao segurar minha mão, afinal, estávamos em público e isso facilmente poderia vazar pra mídia, mas ele não parecia se importar, pois até puxou para mim a cadeira da mesa que ele havia reservado.

𝐑𝐨𝐠𝐞𝐫'𝐬 𝐩𝐨𝐯:

Após sentar a mesa com Yuri, começamos a olhar o cardápio para decidir o que iríamos pedir.
- Esse prato aqui com picanha tem cara de ser divino. - ele disse apontando uma das opções.
- Não sei nem porque eu tive dúvidas do que você ia pedir. - ri negando com a cabeça.
- Ué, eu sou tão previsível assim?
- Não é não, Albertinho, imagina. - respondi segurando no seu queixo e lhe dando um selinho mais demorado, o que o fez corar.

Após isso, levantei a mão para o garçom e fiz nossos pedidos acompanhado de um suco, Yuri fez um biquinho de descontentamento, com certeza ele estava na espectativa de ser algum drink, mas no dia seguinte teríamos jogo, aquela era a melhor opção pro momento.

Enquanto estávamos na espera, passei meu braço pela cintura dele um pouco receoso com sua reação, mas para o meu alívio, ele recebeu bem a atitude, encostando seu corpo no meu e deixando sua cabeça encostada no meu ombro.

Aproveitei um momento que ele estava um pouco distraído olhando em volta, imagino eu que com medo de alguém dali nos conhecer, e tirei uma caixinha de veludo do bolso, a colocando sobre a mesa sem falar nada.

Não precisou de muito tempo para que nossos pedidos chegassem e nós começamos logo a comer, confesso que eu estava um pouco inquieto, será que eu ia ter que falar alguma coisa ou ele logo ia reparar?

- 'Cê tá bem? - ele perguntou percebendo o movimento repetitivo que eu fazia com a perna.
- Tô sim, relaxa. - disse e ele apenas assentiu em resposta.

Acabou que terminamos os pratos quase ao mesmo tempo, e na hora que ele foi pegar seu copo de suco, eu até dei graças a Deus.

- Nossa, nem tinha visto isso aqui antes, acho que alguém esqueceu. - ele pegou a caixinha e a abriu, olhando para duas alianças.
- Vê se tem nome na aliança, vai que por acaso a gente conhece os donos. - disse enquanto passava meu braço por seu ombro.
- Caramba, o maluco é meu xará. - ele soltou um riso, falando em tom de brincadeira.
- Óia a coincidência rapaz. - ri baixo, talvez um pouco de nervoso.
- Qual será o nome da mulher dele? - assim que ele pegou a outra aliança e leu o nome, me olhou um pouco confuso.
- Me chamou de minha mulher ou eu tô ficando doido? - falei pra descontrair e ele em nenhum momento tirou seus olhos dos meus.
- Cê tá falando sério mesmo?

Não respondi, apenas peguei a caixinha de sua mão e me virei de lado na cadeira, a estendendo na sua direção.

- Pode ser que algumas vezes eu não tenha deixado isso muito claro, mas desde o começo eu soube que era você que eu queria, meu coração te pertence desde aquele nosso primeiro abraço, sei que fui um tremendo babaca inúmeras vezes, mas juro que estava tentando fazer o certo. - eu dizia sempre num tom de voz que apenas ele escutasse, não queria fazer alarme em nosso redor e muito menos deixá-lo constrangido. - Me deixa fazer tudo certo dessa vez, prometo ser fiel a ti e dar meu máximo pra manter nossa relação de pé.. Yuri Alberto, namora comigo?

•| Continua... |•

Finalmente o momento que vocês tanto esperavam!!🥹🫶🏻

Confesso que até eu fiquei emocionada escrevendo isso aqui, quem disse que o Guedinho não sabe ser romântico, né?

Também queria agradecer vocês, batemos 1k no primeiro capítulo, fiquei felizinha demais sério!! Amo vocês.❤️‍🩹

Aaaa, e se alguém tiver interesse, segue aqui embaixo o link da música citada no capítulo.

Minha Antiga PaixãoUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum