Como era antes

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Boa tarde gatuxoss, vim aqui com mais um capítulo pra vocêss🥳

Espero muito que gostem e ignorem qualquer erro de ortografia que eu tenha deixado passar.🫶🏻

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𝐘𝐮𝐫𝐢'𝐬 𝐩𝐨𝐯:

Após uma longa segunda-feira de pura ressaca, no dia seguinte se davam início as preparações para o clássico de domingo contra o Santos, lá na vila.

Um pouco antes de eu ir dormir ontem, estava conversando por mensagem com Roger, ele havia se oferecido para passar me buscar para o treino, eu não vi porque recusar, então, como ele sempre costumava ser pontual, me levantei rapidamente da cama para poder me trocar.

Fiz toda minha rotina e higiene pessoal, e no momento em que estava penteando o cabelo, ouvi uma buzina vindo lá de baixo, olhei meu relógio que marcava próximo de 9h, então só poderia ser ele, abri uma fresta na cortina da janela e fiz um sinal, indicando que já estaria descendo.

Peguei meu celular e minha mochila, descendo rapidamente as escadas, saindo ao seu encontro, onde o mesmo me esperava encostado em seu carro.
- Bom dia, meu moreno. - ele sorriu assim que me aproximei, segurando em meu rosto e deixando um beijo em minha testa.
- Bom dia, loirinho. - sorri um pouco bobo e lhe roubei um selinho rápido. - Tá bem?
- Fui de 0 a 100 só em te ver agora, e você, como está? - ele retribuiu o selinho um pouco mais dmorado e abriu a porta de seu carro pra mim.
- Vou ter que te dizer o mesmo. - disse enquanto entrava, e logo ele fez o mesmo.

No caminho, Roger fez questão de ligar minha música favorita num volume mais alto, cantando em voz alta comigo, de verdade, naquele momento o mundo parou pra mim, ali eu senti como se só existisse eu e ele, finalmente depois de dias, meu coração estava aliviado.

Quando chegamos lado a lado no ct, logo percebemos os olhares de Renato e Du sobre a gente, sim, eles estavam andando juntos outra vez.
- Renato te disse alguma coisa? - Roger perguntou curioso, tentando não olhar muito na direção deles.
- Nem, nadinha, quando eu fui perguntar ele já cortou o assunto pra nós dois.
- Du nem minhas mensagens viu, sacanagem.
- Eu ainda arranco alguma coisa dele, vai vendo. - solto um riso baixo e já vou saindo pro campo.

Fizemos toda a primeira parte do treino juntos, vou ter confessar que estava morrendo de saudade disso, como era no ano passado, e mesmo que as vezes tenhamos nossas mágoas e brigas, ele me faz bem demais, e isso nem é uma coisa que eu posso controlar.

Aproveitei um breve momento no intervalo onde Roger se ocupava conversando com Du, com certeza tentando pegar alguma coisa, e fui puxar assunto com Renato que estava próximo dali.
- Eita, Augusto deles. - falei em tom de brincadeira para tirar com a cara dele.
- Iiii, nem começa.
- Eu paro, mas só se me contar o que tá rolando.
- Eu sinceramente não sei o que você quer tanto saber, não tem nada rolando aqui não.
- Virou melhor amigo do Du assim do nada?
- E não pode mais, é?
- Claro que pode, mas você sabe com a história de quem isso se parece, não sabe?
- Fazer o que se você se apaixonou no Guedes, eu não sou desses.
- Se você diz. - deixei um toque em seu ombro e sai dali negando com a cabeça, no momento em que Du se aproximou dele novamente.

Quando voltei, Roger me olhou com uma expressão de puro descontentamento, e acho que só pelo meu olhar, era possível perceber que minha situação não estava nada diferente.
- Pra variar, nada outra vez.
- É, Albertinho, o jeito é largar de mão esses dois aí.
- Ata que eu desisto fácil assim, ata. - Ele riu baixo, negando com a cabeça assim que respondi.
- É só você mesmo, viu.

Ri junto com ele, que logo me puxou para um canto do campo, nós só teríamos mais uma série de exercícios para finalizar nosso treino de hoje, então, Roger deu a idéia de agilizarmos ao máximo as coisas para podermos ir embora o quanto antes, e eu não vi porque não.

Não precisamos nem de 15 minutos para finalizarmos e sermos liberados pelo treinador, fui saindo para o estacionamento na companhia de Roger.
- Será que a gente pode conversar mais sério agora? - ele perguntou me olhando de relance enquanto caminhavamos.
- Sobre o que exatamente você quer conversar?
- Sobre a gente, Yuri, se vai ficar assim mesmo ou se a gente vai voltar como antes.
- Voltar como antes é um termo muito forte, mas se as coisas começarem a se ajeitar, eu repenso.
- Eu vou respeitar seu tempo, mas assim, quando mudar de ideia é só me dizer.
- Claro, falo sim, mas me responde aqui, será que a gente poderia passar o resto da tarde juntos hoje? - perguntei o olhando, fazendo um biquinho.
- Eu até queria, mas minha esposa está me esperando em casa hoje, e acho muito difícil alguma desculpa colar.
- Aa, tudo bem. - respondi em um tom baixo, desviando meu olhar pro chão.
- Mas olha, eu prometo pra você, depois que a Maya nascer eu vou dobra minha atenção na gente, tá bom?
- Relaxa, Guedinho. - o olhei, dando um sorriso fraco.

Quando estávamos quase chegando no seu carro, ele segurou meu braço e fez um sinal de silêncio.
- Olha isso. - ele falou em tom de sussurro, apontando um canto onde Renato e Du estavam aos beijos.
- Puta que pariu. - eu estava em choque, de queixo caído. - Tá bom, eu tinha fé que descobriria alguma coisa, mas não desse jeito.
- Depois a gente tira satisfação disso com eles.
- Pode ter certeza que chegando em casa, eu encho o celular do Renato de mensagem.

Como nenhum dos dois estava afim de ficar segurando vela, entramos no carro em silêncio e Roger saiu do estacionamento pelo lado contrário do que eles estavam, tentando não dar na cara que havíamos visto alguma coisa sequer.

Fomos o caminho todo em silêncio, acho que na cabeça de ambos estava passando um milhão de coisas, creio eu que boas, até porque saber que não éramos os únicos a ter uma espécie de relacionamento dentro do elenco, trazia uma sensação boa.

Quando ele estacionou na frente de minha casa, antes de destrancar o carro, ele me olhou com um biquinho nos lábios.
- Me da um beijinho antes de eu ir embora?
- Com você me pedindo assim é muito difícil negar. - ri baixo e aproximei um pouco mais nossos rostos.

Ele não perdeu tempo, segurou firme meu quadril com uma das mãos e selou nossos lábios num beijo calmo e cauteloso, que esbanjava um gostinho de saudade da nossa última noite de ambas as partes.

Era incrível como nossas línguas sempre se encaixavam de uma maneira perfeita, eu queria muito sentir aquele beijo por mais tempo, mas a falta de ar não deixava isso ser possível, então, logo Roger finalizou com dois selinhos bem demorados em meus lábios um pouco inchados.
- Eu te amo, meu amor. - ele disse passando a mão por meu cabelo.
- Eu também te amo, muito. - soltei um sorriso mais espontâneo e beijei sua testa em sinal de despedida assim que ele destrancou o carro.

A hora da despedida sempre era bem complicada, mas eu entendo, isso faz parte, fiquei esperando na frente de meu portão até que vi seu carro sumir de minhas vistas, acho que essa seria a tarde que eu finalmente descansaria a mente junto do corpo depois de muitos dias.

•| Continua... |•

Temos um casalzinho confirmado, tudinho pra alegria dos dois fofoqueiros🥹🫶🏻

E é como dizem né? Casal (que não é casal) que fofoca unido, permanece unido.

Espero muito que estejam gostando da história e sigam aqui me acompanhando, amo vocês!!🤍

Minha Antiga PaixãoWhere stories live. Discover now