Roger Guedes, o tão famoso jogador do Corinthians, em uma certa etapa de sua vida se vê apaixonado por seu rival, Yuri Alberto do Internacional, sem ao menos ter uma mínima noção se isso será uma paixão para vida toda, ou apenas um calor de momento.
Oi meus lindinhos, cheguei com o capítulo de hoje, que particularmente eu amei escrever e espero que vocês também gostem de ler.
Ignorem meus erros e vamos pra história!!🫶🏻
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Cheguei em casa com meu rosto ardendo de raiva, mas sabia que não poderia surtar ali e nem nada disso, ainda mais por conta de meu filho e minha esposa, que estava na reta final da gravidez.
Subi ao meu quarto e a cumprimentei com um rápido selinho, me deitando do seu lado e começando a mexer em meu celular.
Eu raramente abria meu twitter, mas aquele dia me deu vontade de entrar, e posso dizer? Se arrependimento matasse, eu já estaria morto naquele momento, a situação foi o típico "fui procurar o que queria e achei até o que não queria"
Assim que entrei, estava lá, um tweet de Yuri.
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Acho que pra um bom entendedor, aquela simples marcação já dizia muita coisa, porém eu não podia esboçar uma reação se quer, apenas deixei minha curtida e fui tentar me entreter com outra coisa.
𝐘𝐮𝐫𝐢'𝐬 𝐩𝐨𝐯:
Já faziam mais ou menos uns 20 minutos que eu estava com Mauri dentro do carro, ele havia me convidado para um almoço, e sem pensar duas vezes eu aceitei.
Nós estávamos conversando sobre os mais diversos assuntos, acho que eu já havia me esquecido o quanto ele me fazia bem.
- Mas eai, irmão, como vão as coisas com o Roger? - Que coisas? Do que você diz? - eu perguntei um pouco confuso, mas tentando não esboçar nenhuma reação que fosse minimamente comprometedora. - Não precisa mentir pra mim, Yurizin, eu vi vocês dois aos beijinhos quando joguei na Arena ano passado. - por um instante parecia que eu tinha travado, não imaginava que alguém, fora o Renato, sabia disso. - Acho que é bom eu esconder melhor da próxima vez. - soltei uma risada um pouco sem graça. - Relaxa, eu que fui curioso de sair atrás de você por lá mesmo. - Mas assim, a gente não tem nada, são só algumas ficadas de vez em quando. - A sim, entendi, só fiquei surpreso em saber que você gostava de homens também. - Pois é, descobri isso na minha época do Inter ainda. - falei enquanto o olhava, que retribuiu com um sorriso disfarçado.
É, eu tinha acabado de assumir para Mauri que foi ele quem me tirou do armário, e na hora meu rosto corou de vergonha somente pela sua reação.
Pouco tempo depois, ele estacionou o carro frente ao restaurante e fez questão de descer abrir a porta pra mim. - Nossa, que cavalheiro você. - falei brincando, soltando uma risada baixa. - Uns luxos assim de vez em quando não faz mal. - ele trancou o carro e nós fomos para dentro do restaurante com seu braço passado sobre meu ombro.
Nos dirigimos até a mesa que o mesmo havia reservado e ele puxou sua cadeira ao lado da minha. - Eu até perguntaria o que você vai pedir se não soubesse que você ia num prato com picanha. - ele falou me olhando com um sorriso no rosto. - Não deu tempo de esquecer meus gostos ainda, foi? - Esses aí são inesquecíveis, Yurizin.
