🧝♂️🔥✨ | "Pelos milagres divinos e pela esperança dos condenados".
ONDE BLAIR ARCHERON, a irmã bastarda que é diferente por causa da sua estranha cor de cabelo, decide se jogar no perigo para resgatar sua irmã Feyre, cruzando a muralha que os divi...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
╭──────────╮ VOL. I | CURSED E8T1: TERRAS MORTAIS Ultrapassando Limites 🐺🧝🏻♀️🌌⚔️🥀 ╰──────────╯ ━═━═━═━═━═━═━═━═━
— Oi, Blair!
Porra...
O grito de Hazel me deixa assustada, me fazendo pular e sufocar qualquer resposta que minha irmã pudesse ter dado. Eu tive que fazer um esforço para acalmar as batidas loucas do meu coração.
Eu me virei para encará-la com um olhar de genuíno aborrecimento... e ela apenas me cumprimentou com um grande sorriso em resposta, seu cabelo laranja caindo sobre seus ombros e suas sardas brilhando em seu rosto pálido. Seus olhos, verdes como a grama da primavera, brilhavam de excitação.
— Bom te ver! — Ela continuou enroscando seu braço no meu e me arrastando pela praça até a entrada de uma taberna que, nas primeiras horas da manhã, permanecia tão oca e triste com suas cores opacas. Torci o nariz com o cheiro intenso de álcool — não aguentava mais a presença do meu irmão chato... Ele é tão odioso! Se ele conseguisse que minha mãe parasse de me mandar socializar com ele, seria incrível. Um presente divino.
Como sempre acontecia quando a excitação tomava conta do corpo da minha melhor amiga, as palavras saíam dela em turbilhões implacáveis. Tive que fazer um grande esforço para acompanhá-la.
— Mas então eu vi você de longe. Nem mesmo seu casaco poderia esconder você de mim, garota. Eu reconheço truques quando os vejo e deixe-me dizer a você, você estava cercado por eles e… espera, o que aconteceu com sua mão?
Eu segui seu olhar atento, que estava empoleirado no braço que ela estava segurando. Por mais que eu quisesse manter minha mão fechada em punho, a ardência começou a me incomodar. Então eu não a culpava se no meio de um daqueles momentos ela tivesse notado o arranhão entre o vermelho e o violeta que começava a se formar bem na palma da mão, com seus filetes de sangue correndo como cobras pelo pequeno espaço da minha pele. Suspirei.
Não é nada, Hazel. Tentei dizer a ela, fazendo um gesto com as mãos como se pudesse trocar o assunto. Mas seu rosto, em vez de suavizar, se contraiu em uma careta, mostrando assim seu descontentamento.
