CAPÍTULO 25

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Lilyana

O Elfo me acompanha enquanto giro, batendo Palmas.

Parece ser algo relacionado, bater Palmas para seu parceiro de dança.
Quando nos aproximamos novamente, ele pergunta:

- Então você é a noiva do príncipe.

- Sou, mas eu ainda não o conheci.

Eu digo, mesmo que não tenha sido uma pergunta.

- É uma pena, - ele para por um momento considerado as próximas palavras - Dizem que ele é agradável.

Uma risada muito sincera sai de mim, e meus olhos enchem de água.

Quando consigo falar outra vez, ele está me encarando um pouco curioso.

- Sinto muito, mas eu temo que não.
Eu escutei muito que ele parece um velho rabugento. E seu príncipe não foi muito agradável comigo até agora.

- O que você quer dizer?

- Se me permite, quero dizer que ele parece um pouco convencido, e um tanto desagradável.

Ele parece chocado com o que eu acabei de revelar, eu tento pensar, se insultei o Príncipe Elfo além do limite,
O elfo parece abismado.

- Então é isso que acha de mim?

- Como é? - eu pareço confusa o suficiente? Eu espero uma resposta, mas ele tem um sorriso no rosto.

- Perdão, acho que não me apresentei.
Meu nome é Arktis, o segundo filho da rainha, e, seu noivo.

- Puta. Merda.

- Isso sim foi surpreendente.

Eu tampo a minha boca, impedindo que todos os palavrões Saiam de uma vez.

- surpreendente mesmo, é o fato de você dar as caras, eu esperava que ignorasse isso também.

Ele ergue as sobrancelhas e cruza os braços, e eu suspiro, amaldiçoado a minha maldita boca.

- Eu deveria? Deveria ir embora e esquecer que ainda falta uma dança antes de lançarmos as laternas? - diz ele chegando mais perto.

- Eu não sei, os custumes são de vocês.

- Que língua afrontosa, é divertida.

O calor aquece minhas bochechas e eu me afasto.

- Nos casamos daqui há dois dias, não posso abandonar o festival, humana.

- Eu tenho um nome.

- Eu sei disso. - ele se aproxima novamente, enquanto toma a minha mão na dele. Uma música nova começa, mas nenhuma elfo dança, somos apenas nós.

- Então diga, seu brutamonte.

Uma risada áspera sai dele, e os pelos do meu braços se arrepiam. É a droga do frio.

Suas presas estão à mostra, em um sorriso divertido.

Qual o problema desse desgraçado?

Ele pousa o queixo na minha cabeça, e me puxa para ainda mais perto.

Os Elfos começam uma canção, enquanto dançamos. Eu poderia me afastar, mas apenas me deixo ficar em seus braços.

Seu calor me protege contra o vento, e em alguns momentos, posso
senti-lo suspirar, e me apertar ainda mais forte.

Eu não sei o que está acontecendo, mas eu não reclamo.

Entre Laços e Sangue Where stories live. Discover now