CAPÍTULO 21

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Ayla Cazarez Mora

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Ayla Cazarez Mora

JÁ TINHA UNS SETE MINUTOS QUE EU estava sentada na mesa sozinha, Aspen não tinha me mandado mensagem, já tinha passado muitos minutos desde a hora combinada, pedi um milk shake para esperar ele.
Já estava achando que ele tinha me dado um bolo, não é possível.

Meu primeiro encontro e já tinha sido um fracasso, eu jurava que Aspen ia cumprir a palavra e vir no encontro.
Mexo o canudinho do milk shake de chocolate pensando no que tinha feito de errado para ele não vir.

Sinto uma vontade enorme de chorar, ele não viria mesmo, como fui tão idiota assim?

- Vai querer mais alguma coisa? - um garoto, o atendente pergunta com um sorriso.
Engulo o choro, não quero parecer fraca.

- Não, eu vou esperar mais um pouco. - falei olhando o garoto de cabelo castanho e olhos azuis bem claros, ele devia ter minha idade.
Forço um dos melhores sorrisos, retribuindo o garoto.

- Se precisar de algo é só chamar, me chamo Jass. - ele diz e eu olho seu crachá.

- Claro, obrigado Jass. - falo sorrindo.

O menino sai e eu suspiro, dando mais um gole no milk shake, termino e saio do restaurante, o vento batendo na minha pele trazendo o frio, visto o moletom, os trovões começam.
Iria chover, olho o celular e tá descarregado, suspiro irritada comigo mesma de ter aceitado o convite, tá tudo dando errado.

Sinto umas gotas de água cair sobre minha testa, em segundos fica forte, que maravilha! Só faltava isso.
Guardo o celular e começo a andar pela calçada, mesmo se o celular estivesse com bateria eu não ligaria para o Miguel, não quero que ele veja toda minha decadência.

O restaurante não é tão longe de casa, eu conseguiria chegar lá sozinha, enquanto ando lágrimas saem rapidamente dos meus olhos, que droga! Eu fui uma imbecil, não quero mais olhar para o Aspen.

Sinto uma luz atrás de mim, viro a cabeça devagar e é um carro, faz um rosnado alto, caramba, que porra! Era só o que faltava, ser assaltada.
Acelero o passo enquanto limpo a água da chuva do meu rosto, se misturando com as recentes lágrimas.
O carro continua a me seguir, ando mais e dou uma olhada para trás.

No mesmo instante tropeço e caio de joelho no chão, ralando o joelho, pouco sangue começa a sair.

- Inferno!!! - grito já irritada e chorando, o carro para, é agora, vão me matar.

Desce alguém e não consigo ver, devido o escuro da rua e a água da chuva.

- Você é azarada pra caralho. - escuto a voz irritante de longe, ao se aproximar vejo o rosto de Mason.
Ele sorri sínico e estende a mão para ajudar.

- Eu sei levantar. - falo com irritação e sarcasmo.

- O que tá fazendo aqui? - ele pergunta tapando a visão, entre a chuva.

Love or Hate - Mason Thames Onde as histórias ganham vida. Descobre agora