Chapter 7 - Mixed feelings

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A língua de Sally passava lentamente pelo picolé

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A língua de Sally passava lentamente pelo picolé.

Da base para a ponta, com a lateral da língua, e o músculo envolvendo o doce gelado, dando uma leve chupada na ponta.

Então, o azulado tira da boca roçando de leve o sorvete nos lábios, os me melando com o líquido, pegajoso e branco.

"Larry nunca havia se sentido tão estranho na vida..."

Larry se sentia nojento pelos pensamentos que tinha, ele sabia que essa seria mais uma noite chorando de culpa pelos próprios pensamentos involuntários de sua mente jovem. Não era sua culpa mas ele se auto torturava como se fosse. Para si, ele era apenas um assediadorzinho de merda, e isso que o assustava. Ele odiava assédio.

Amava Sally, já havia entendido. Sally era tão doce, e Larry tão sujo e nojento. O moreno não merecia Sal Fisher.

"Ninguém o merecia, ele era bom demais para esse mundo..."

Sally era uma confusão ambulante

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Sally era uma confusão ambulante.

Qual era seu problema, por que ele amava tanto Larry o devorando com o olhar. Era tão satisfatório e... Ele ainda não sabia o que sentia, mas era algo estranho, como se ele quisesse se tocar, mas não era se tocar, era Larry o tocar. Era um arrepio estranho mas partes baixa o qual não entendia.

"Isso era apenas a ponta do iceberg."

Aquelas malditas borboletas faziam a festa dentro de si. Queria beijar Larry, o abraçar. Sally sabia que o Johnson era desejado por todas as garotas da escola, mas mesmo assim ainda sentia uma pequena raiva confusa em seu peito quando uma garota dava em cima do moreno.

"Era como se aquele fosse o seu território, e de mais ninguém..."

Larry havia parado de focar nas garotas no início daquele ano, Sal não entendia o porquê, mas só sabia que dês de então, se sentia importantíssimo na vida de Johnson. Como se o moreno tivesse começado a ligar mais ainda para si.

"Como se Sally fosse sua prioridade..."

Era meio gratificante receber toda a atenção do cara que fazia calcinhas caírem por onde passava. Sabia que garotas matariam para estar no lugar de Sally naquele exato momento.

Deitado na cama de Larry com a camiseta do mesmo, sentindo seu cheiro de colônia masculino e cigarros por toda a parte, com o moreno sem camisa o despindo com os olhos.

Sally poderia ser inexperiente nesses assuntos, e não entender o que ele próprio sentia, mas sabia o que significava aquele olhar.

Larry parecia ter a respiração pesada enquanto não tirava os olhos de si nem para piscar, parecia em alguma espécie de transe. Mordia seus lábios e sacudida a perna para cima e para baixo sentado no puffe.

Mesmo não entendendo seus sentimentos, e nem o porquê deles...

Ele amava ser desejado por Larry Fucking Johnson...

Foi comendo devagar seu picolé de leite condensado enquanto pensava. Acidentalmente, ao colocá-lo na boca mais uma vez, uma gota do doce melado escorreu por seus lábios, Sal tratou de se sentar e limpar a sujeira com dois dedos os lambendo logo em segida.

Um arrepio surgiu em sua virilha e um sorriso em seus lábios ao ouvir um gemido baixo e rouco vindo do outro lado do quarto.

— Porra!

Larry tinha as mãos no colo e a cabeça baixa.

"Era tentador demais para a mente do azulado..."

Sally estava cético do que faria, chamaria a atenção de Larry ao máximo, sem o mesmo perceber que era proposital. Sally era tímido, mas se pudesse, teria aqueles olhos negros o olhando daquela forma desejante por horas.

Larry ficava tão... Sexy?! Daquela forma.

"Agora era Sally quem o desejava..."

Sally não entendia o que estava acontecendo consigo, apenas sabia que queria ver Larry daquela forma.

Sally se levantou da cama colocando o palito do picolé no lixo do quarto, se espreguiçando em seguida. Des de que Larry viu seu rosto, Sally se sentiu bem em ficar sem a prótese perto de Larry. Era seguro.

Sally fingiu não perceber o olhar de Larry indo até suas coxas. Sally se sentiu tão agradecido por ter se esquecido de levar o short para dormir na casa de Larry.

— O que podemos fazer agora Larry face? — Falou em um tom sugestivo, com claras segundas intenções, apenas para ver o moreno sem jeito.

Sally estava em pé entre as pernas de Larry brincando com seu cabelo. As bochechas rubras do Johnson trouxeram mais um arrepio no Fisher.

— A gente pode ver um filme. — Larry estava claramente disfarçando. Sal era ótimo em leitura corporal.

— Depois vamos para a cama? — Larry deu uma leve travada tentando dizer algo, mas nada saia de sua boca, então deu apenas um aceno com a cabeça.

Essa fora a noite dos dois viram filmes e foram dormir.

Larry se sentia imundo

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Larry se sentia imundo.

Estava sentado no chão do banheiro, rodeado pelo próprio sêmen enquanto se sentia um lixo. Havia tido um sonho com Sal, o qual, mesmo sendo bom, o moreno preferia esquecer.

Doía muito se sentir assim. Ele não queria ter que fazer isso, mas nada ajudava aquilo a passar.

Larry se limpou e foi para o quarto encontrando Sally sentado em seu colchão. Ao ver as lágrimas nos olhos do moreno, Sal se levantou e o abraçou, o levando até sua cama.

O azulado se escorou na cabeceira da cama abrindo um pouco as pernas e chamando Larry para se deitar alí. Larry escorou sua cabeça no peito de Sal, entre suas pernas, recebendo um carinho no cabelo vindo do Fisher.

"Larry finalmente conseguiu dormir sem se sentir culpado por tudo..."


Eu não estou sexualizando os personagens, apenas estou mostrando os sentimentos na puberdade. Quero mostrar como realmente são os sentimentos da adolescência. Quero que entendam como eles se sentem com tudo isso. É uma fase confusa e difícil, e quero retratar isso no nosso casal principal.

Sally não entende os próprios sentimentos, enquanto Larry se sente culpado por não conseguir se controlar nesse momento.

The blue of your eyes, embedded in my screens...  Larrysher/SarryOnde histórias criam vida. Descubra agora