Capítulo 46

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Mandei minha cria pra casa com a filha da Thati, já era 3h virou realmente festa de adulto. Umas monas jogando lixo pros bandidos. Não aguento! Graças a Deus mesmo com todas as minhas loucuras eu nunca precisei disso! Quem tem axé, não precisa se mostrar e nem tentar aparecer. Você chama atenção até sentada!

Agradeço que minha cria não tem nem esses pensamentos, vejo as crianças da idade dela tudo avançada, Anna Júlia brinca de boneca, gosta de fazer a rotina dela com a minha neta. Agora quando estou na porta do salão uma meninas na idade dela com fogo com traficante, pra mim pior são eles que ainda ficam dando confiança. Loucura, sem exemplo nenhum!

Abasteci meu copo, tocava funk as meninas se jogava, estava tão exausta que já havia até tirado a sandália e joguei o chinelinho que eu trouxe.
As meninas faziam vira, vira e eu me acaba de rir, não estava aturando a animação da Evelyn que já até disse que vai se jogar na piscina, todo meu esforço valeu a pena a festa estava perfeita, todos falando bem.

Evelyn: é os pit bull do manguinho, joga, joga, joga pro corola - cantou rebolando da minha frente.

eu: gostosa

Evelyn: gente não gosto de você morta

eu: cansadíssima

Evelyn: aí amiga tô muito feliz, obrigada por tudo

eu: sabe que estamos juntas pra sempre

Evelyn: menina nem te contei

eu: o que?

Evelyn: a filha da Thati foi no padrinho pedi bença, levou sua filha junto - riu

eu: quem é padrinho?

Evelyn: Para né, padrinho dela aí vai ser aniversário dela perguntou o que queria essa criança me pede um cachorro pra ela e pra Juju

eu: ataaaaaaaaaaaaaaaa

Evelyn: diz ele que vai dá pra duas

eu: nem que a vaca tussa, não tenho nem tempo de cuidar dela

Evelyn: já rimos muito, imagina você cuidado de um cachorro

eu: sonho dela, mas não tenho tempo nem pra mim e ela sabe! Ainda bem que minha filha não ver esse homem, se não nem sei

Evelyn: já tá criando a família

eu: vai pro caralho Evelyn - ela saiu rindo.

Levante e fiquei balançando meu corpo no ritmo da música, me deu vontade de fazer xixi, fui no banheiro e bati de cara com o bonito e uma menina.

Xxx: porque sumiu em

Para: gosta de assunto você mesmo

Xxx: saudades gato - ele fez negativo com a cabeça.

Eu cheguei a pensar em voltar, mas tive o prazer de passar pelo dois não olhei nem pro lado e nem pro outro, passei firme olhando pra frente. Quando ele me viu vindo, ele abriu um sorriso safado, passei direto.

Para: Oh - me puxou na frente dela.

eu: me solta

Para: para de graça, desfaz essa cara - a mona fez uma cara que não entendeu nada e sai andando com uma cara de sebosa.

eu: viro a cara dela fazer cara de nojo pra mim, e você me erra bofe

Para: bofe o caralho, para de graça não teve nada haver, sabe como são essas doidas não pode ver piru

eu: se elas não pode ver não me interessa, depois não fica se mordendo não! - puxei meu braço e entrei pro banheiro. Fiz xixi, lavei as mãos me olhei no espelho e retoquei meu batom.

Sai do banheiro ele ainda está lá parado com os seguranças mas dessa vez ele conversava com o bofe que me queria, que quando saiu do banheiro ficou me analisando toda. Quando eu passei ele nem disfarçou pra me olhar e na hora o Ricardinho mudou de cara, se morde não.

Voltei pra mesa, enchi meu copo novamente e comecei a dançar.

Thati: porradeiro mesmo essa menina - rir, ia jogando minha bunda de acordo com a música, quando joguei meu cabelo pra trás peguei o bofe parado me encarando de cara feia, morre que passa bonito. Quem não pode passar mal sou eu!

Evelyn: gente estragando a noite dos outros - riu, reparando.

eu: gosto mesmo é de estragos, minha noite que não pode acabar por causa de ninguém

Evelyn: eu disse que ele arrumou uma mais bandida que ele - riu.

eu: até balança, mas não destrói - falei debochando.

Evelyn: que inferno mano, que mona do caralho - rimos.

Thati: meu compadre não atura, acostumada com as que rende

eu: ata - rir.

Ele então que se desacostume porque se não for do meu jeito eu não quero, se não dançar conforme minha música ele que segue o ritmo dele. Eu já coloquei na minha mente que não bato cabeça com mais nada. Fui encher meu copo reparei a menina me analisando e falando algo com as amiga, enchi meu copo encarando ela que na hora virou a cara.

Evelyn: que cara é essa

eu: a mona me reparando que viu o outro me puxar

Evelyn: todos queria saber quem era que rendia pra você, agora vai ser o comentário

eu: odeio isso - falei revirando os olhos.

Se tudo é uma ilusão eu vivi como eu quis!❤️‍🔥 - concluída.Onde histórias criam vida. Descubra agora