20 - O Último Passeio a Hogsmeade

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Meu Deus, definitivamente, eles precisam de supervisão pelo resto da vida.

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— Olívia! — Harry exclamou, arregalando os olhos para Olívia assim que a viu se aproximar da gárgula que levava para o escritório de Dumbledore. — Onde você estava?!

— Foi mal. — Ela disse, sem conseguir desfazer o sorriso ridículo em seu rosto. Harry olhou-a, nervoso.

— Onde você estava? Eu fiquei preocupado, eu... senti que você estava mal, eu... merda, Olívia, para de sumir.

— Ah, relaxa, isso foi mais cedo, eu estou muito bem agora. — Ela inconscientemente deu uma risadinha.

Harry estranhou.

— Onde você estava?

— Não posso te contar, bebê, você ficaria completamente horrorizado.

— É, acho que não quero saber. — Harry estremeceu. — Vem, estamos atrasados.

Ela tentou se manter focada enquanto Dumbledore dava neles uma bronca por ainda não terem conseguido a memória com Slughorn. Mas, primeiro, vinha evitando o professor de Poções já havia algum tempo agora e, segundo, sua mente estava muito perdida nos acontecimentos da última hora que passara no Salão Comunal da Corvinal.

— Posso, então, esperar que de hoje em diante vocês darão ao assunto maior prioridade? Não fará muito sentido nos reunirmos depois desta noite a não ser que tenhamos aquela lembrança de Slughorn. — O diretor disse.

— Sim, senhor! — Olívia disse junto com Harry.

— Então, por ora, não falaremos mais nisso. — Disse o diretor mais brandamente. — Continuaremos a nossa história do ponto em que paramos. Vocês lembram onde foi?

— Sim, senhor. — Respondeu Harry prontamente. — Voldemort matou o pai e os avós e fez parecer que o culpado era o seu tio Morfino.

— Antes de voltar a Hogwarts e perguntar ao Profº Slughorn sobre as Horcruxes. — Olívia completou.

— Muito bem. Agora, vocês lembram, espero que sim, de que falei logo no início das nossas reuniões que entraríamos no terreno da adivinhação e da especulação, certo?

— Sim, senhor.

— Até aqui, espero que concordem, mostrei-lhe fontes razoavelmente seguras para as minhas deduções sobre os passos de Voldemort até os dezessete anos. Agora, no entanto, as coisas se tornam mais obscuras e estranhas. Se foi difícil encontrar indícios sobre o garoto Riddle, tem sido quase impossível encontrar quem se disponha a se lembrar do homem Voldemort. De fato, duvido que haja um único ser vivente, além dele mesmo, que possa nos fornecer um relato completo de sua vida desde que deixou Hogwarts. Contudo, tenho duas últimas lembranças que gostaria de partilhar com vocês. — Dumbledore indicou os dois frasquinhos de cristal que refulgiam ao lado da Penseira. — Depois, gostaria muito de saber se vocês acham prováveis as conclusões que extraí dessas lembranças.

A ideia de que Dumbledore desse tanto valor a sua opinião fez Olívia se sentir um pouco menos irritada pela caixinha de segredos que ele tinha na cabeça. Mas só um pouco.

— Espero que vocês não estejam cansado de mergulhar nas lembranças de outras pessoas, porque estas duas são curiosas. A primeira vem de uma elfo doméstica muito velha, chamada Hóquei. Antes de vermos o que ela presenciou, preciso resumir rapidamente como foi a saída de Lorde Voldemort de Hogwarts.

OLÍVIA POTTER [6]Where stories live. Discover now