capítulo sessenta e um.

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Estou sentado no chão frio do banheiro, minhas costas contra a parede conforme me encolho e tento não vomitar. Me abraço apertado, tentando preservar o calor, mas tudo que faço é chorar. Choro muito, choro tanto que tenho que morder minha mão para não fazer barulho.

Não é só uma crise de ansiedade, é uma crise de pânico tão potente que não consigo sequer respirar. Preciso sair daqui, preciso de ar puro, mas estou preso. Literalmente preso. Eu arquejo e soluço, meu coração se partindo em milhões de pedaços.

Porque ela não veio? Porque ela sequer disse uma única palavra? Porque ela não pôde pelo menos fingir que se importa?

Eu me levanto e ando pelo banheiro, depois retorno a cela, como um animal enjaulado. Preciso tanto sair. Preciso tanto de ar.

Preciso... Preciso...

— Você está doente? — Eu pulo quando ouço uma voz baixa e me viro para as grades, encontrando Júlio. Ele me olha com o cenho franzido, levemente preocupado.

— Preciso sair. — Sussurro. — Preciso de ar. Por favor.

Júlio respira fundo, mas não diz nada conforme tira a chave do cinto e destranca minha cela. Eu praticamente corro para fora, mas ele me para, segurando meu braço.

— Em silêncio e devagar. — Ele ordena, me puxando pelos corredores. Eu continuo tremendo e chorando pateticamente conforme ele me arrasta até o pátio onde tomamos sol diariamente. — Você tem dez minutos.

Eu sequer tenho forças para agradecer conforme fecho os olhos e aproveito o ar frio da noite.

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Trinta dias depois da primeira visita, Lilian retorna. Dessa vez, sequer pergunto qualquer coisa antes de beija-la, meu sangue fervendo nas veias. Lilian pula em meu colo, suas pernas ao redor da minha cintura quando eu a encosto na parede e a beijo com força, meu pau ficando duro conforme me esfrego contra ela.

— Bom dia pra você também. — Lilian provoca com uma risada, suas mãos subindo por meu corpo, tateando minhas costas.

— Bom dia. — Respondo. — Quais são as novidades?

Coloco Lilian no chão para abrir o zíper de seu vestido e o abaixo. Dessa vez, ela não se esconde ou me impede e eu finjo não ver qualquer uma das cicatrizes espalhadas por sua pele. Um sorriso se estende em meu rosto quando percebo que sob o vestido ela está completamente nua.

— Sem novidades. — Lili zomba, suas mãos finas em meu peito. — O que você quer fazer hoje?

— Quero você de joelhos e me chupando. — Murmuro conforme ela me beija, me ajudando a tirar a roupa. Lilian sempre foi boa para receber ordens durante o sexo, completamente o oposto fora da cama.

Ela se ajoelha quando ambos estamos nus e eu seguro seus cabelos prontamente, amando a suavidade dos fios entre meus dedos, amando como sua língua é quente e molhada ao lamber minha ponta.

Sexo com Lili sempre foi extremamente prazeroso, mas agora parece que falta algo. No passado, era melhor. Eu só percebo o porquê quando olho em seus olhos conforme ela me chupa e vejo o que no passado eu a amava. No passado, quando ela estava nessa mesma posição, por mais que houvesse malícia e desejo, também havia amor. Agora, é só desejo, é só físico.

Eu me contento com isso.

Principalmente quando ela me cede o controle e posso foder sua boca, enfiando meu pau tão profundamente em sua garganta que ela engasga repetidas vezes. Se Júlio está do outro lado da porta, ele está tendo um show e tanto.

Não gozo em sua boca, gozo em seu rosto, enchendo-o de porra. Quando ela sorri, seus lábios cobertos de esperma, eu sinto tanto tesão que a empurro para o chão, chupando sua boceta ali mesmo.

Na primeira vez, eu a fodo na cama, de joelhos entre suas pernas conforme ela se masturba e geme meu nome.

Na segunda vez, eu a como de quatro, batendo em sua bunda e puxando seus cabelos. Ela enterra o rosto nos lençóis para abafar seus gritos, sua boceta escorregando ao redor do meu pau conforme ela goza entre estremecimentos.

Na terceira vez, ela me monta, de costas para mim.

Lilian rebola no meu pau, suas nádegas se abrindo e fechando conforme ela vai para frente e para trás. Deitado na cama, eu aperto sua bunda vermelha pelos tapas com força o suficiente para deixar hematomas. A sensação é tão boa que esqueço de tudo, deixando os gemidos saírem, deixando que ela me tenha nas mãos pelo menos agora. Lilian solta um gemido alto e agudo quando deslizo um dedo em seu ânus, adorando que sua boceta se aperte imediatamente ao redor do meu pau quando o faço. Ela sempre gostou de sexo anal e quando não era meu pau em sua bunda, era um vibrador, o que nos rendia noites de gemidos e orgasmos.

Lilian goza outra vez e eu perco as contas de quantos orgasmos proporcionei a ela, mas não me importo com isso porque já estou puxando-a para fora da cama e a pegando no colo. Quero fode-la contra a parede.

Lilian arranha minhas costas quando uno nossos corpos suados ao deslizar meu pau por seu canal apertado. Ela geme e eu seguro todo o peso de seu corpo completamente sem forças conforme a fodo contra a parede de cimento que provavelmente irá arranhar suas costas. Dessa vez, é ela que segura meu pescoço, cortando meu ar de uma forma deliciosa.

Depois disso, é só ladeira abaixo. Me perco completamente nas milhares de sensações que sinto, no prazer quente e devastador que me invade. Da parede, eu a levo para a cama e ergo suas pernas até colocar suas panturrilhas em meus ombros, fodendo sua boceta que fica extremamente apertada nessa posição. Lilian geme roucamente, seu rosto corado e a respiração ofegante. Eu testo se suas preferências são as mesmas de antes, segurando seu queixo com força, coisa que eu sempre fazia antes de um tapa. Quando ela sorri, eu sorrio de volta e minha mão encontra seu rosto num tapa feito para doer, mas não para machucar de fato.

Céus. Eu tinha me esquecido como era bom foder essa mulher.

Ela adora meus tapas, fazendo uma cara safada toda vez que minha mão encontra seu rosto. Ela geme quando eu a arranho ou a mordo, com certeza deixando marcas, e sua boceta fica encharcada quando seguro seu pescoço, apertando sua garganta até que ela role os olhos.

— Você é a porra de uma puta. — Eu digo entre respirações ofegantes, suor escorrendo por minha testa. Lilian estremece e por um momento, uma sombra passa por seus olhos. — Porra, Lili, você é a melhor. Você é a melhor, Lili.

Isso faz com que a sombra em seus olhos se vá e ela volta a gemer. Suave manipulação. Lili me dá tudo que eu quero sem ressalvas, sem medo, se entrega completamente. Mas ela não é a melhor. Ela não é quem eu penso de noite, não é sequer quem estou pensando agora. Mas eu a fodo como se fosse, eu fecho os olhos e entro em sua boceta molhada imaginando que é ela, pensando no nome dela.

O orgasmo que me corta apenas ao imaginar Helena é tão forte que eu estremeço por inteiro, tirando meu pau de sua boceta para gozar em seu estômago, sujando sua pele de esperma.

Ela me olha com um sorriso conspiratório e eu sorrio de volta.

Vadia. Fodendo comigo e pensando em outro.

MONSTRO. | Professor × Aluna.Onde histórias criam vida. Descubra agora