Pista 2: O carro

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🐺

— Jimin... — A voz paciente chamou arrastada e baixinha, mas nada do homem acordar. — Jimin! — Dessa vez a voz estava mais alta e firme, parecia quase irritada.

O senhor Provenzano franziu o cenho e abriu um dos olhinhos, sem conseguir enxergar direito o que estava acontecendo. Sentiu mãozinhas ligeiras e pequenas balançando-o ferozmente, e seu nome sendo repetido de forma insistente e ritmada, logo de manhã.

— Está bem, Haru, já acordei! — Respondeu rapidamente para que pudesse se livrar de sua insistente irmã tirando a paz e silêncio da casa.

— Por que dormiram aqui? A cama quebrou de novo? — Haru sorriu fofa, quase dando para ver suas prezinhas em processo de crescimento.

— Não, sua pentelha. Nós... — Olhou para os lados, sem saber exatamente o que dizer. — Estávamos vendo um filme. — Improvisou, dando de ombros.

— Não pode ver filme até tarde, faz mal para os olhos. — Levou as mãozinhas para a cintura, e ergueu uma das sobrancelhas, imitando exatamente a expressão que Jungkook faz ao repreender a garota.

Jimin ergueu-se com cuidado, agora estando sentado no colo do marido. Esticou os braços para cima na tentativa de espreguiçar o corpo, deixando um bocejo longo escapar junto. — Você falou igual ao Jungkook... Todos os alfas são autoritários assim? — Riu, imitando a pose da irmã.

— E todos os ômegas são dorminhocos assim? Irmão eu preciso ir para a escola, eu não posso me atrasar no dia que tem aula de matemática! — Haru exclamou urgente, como se sua vida dependesse disso.

Jimin arregalou os olhos e olhou no relógio da parede da sala. Faltava cerca de vinte minutos para a entrada na escola, e nesse momento, já deveriam estar no meio do caminho. — Troque de roupa bem rapidinho, eu te compro um lanche no caminho para você tomar café. — pediu apressado, balançando as mãos para que a garota se apressasse.

— Eu já tomei café, mas vou trocar de roupa rapidinho, irmão! — respondeu como se tivesse recebido a ordem de um general.

— E o que você comeu, mocinha? — Jimin questionou a garota, que já se virava em direção às escadas que davam para o quarto.

— Comi cereal de chocolate, é a única coisa que sei fazer. — Riu pentelha, antes de subir as escadas depressa.

— Mas que criança esperta... Uma fruta que é bom nada. — Jimin murmurou para si.

Enquanto Haru trocava de roupa, Jimin se levantou devagarinho, já que Jungkook estava com um sono pesado. Viu o marido esparramado no sofá, com a boca entreaberta soltando um ronquinho baixo. Era a coisa mais fofa do mundo, e lhe doía o coração acordá-lo depois de uma noite tão trabalhosa para esconder um corpo desconhecido.

O ômega se esgueirou até o pescoço do marido, e passou o nariz ali, de forma manhosa. Despejou beijinhos delicados por todo o pescoço até seguir para a bochecha, os olhinhos, a testa, e o cabelo bagunçado.

Um resmungo rouco saiu do fundo da sua garganta, e por instinto Jungkook segurou a cintura do marido, puxando-o para si. — Amor, precisa acordar. — Jimin disse baixinho e calmo, depositando ainda mais beijinhos no amado. — Haru já vai para a escola, e daqui a pouco você terá uma reunião. — Completou, vendo-o resmungar de novo.

— Não posso ficar aqui por mais alguns minutos? — Jungkook questionou lento e rouco. Sua voz matinal arrepiava o marido, mesmo que seu lobo ainda estivesse adormecido.

SENTENÇA DE MORTE • jikook 🐺 ABOWhere stories live. Discover now