Pista 4: KP

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Seokjin pediu para dar um recado em nome da Máfia Caccini. Ele está orgulhoso que vocês estejam pagando suas dívidas!

Continuem assim, votem e comentem!

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— Eu quero de chocolate! — Haru falou baixinho, mas com uma voz decidida. 

— Chocolate nem é tão bom assim. Prefiro menta. — Jungkook deu língua para a pequena alfa. 

Jimin apenas respirou fundo, acompanhando a discussão dos dois. Era para ser uma volta para casa tranquila, mas aparentemente a paz não é uma opção quando se convive com dois alfas rabugentos.

— Eu quero um sorvete bem enorme de paçoca, e não estou nem aí se vocês dois gostarem ou não. — Resmungou também rabugento, fazendo-os rir.

— Olha o que você fez, deixou meu irmãozinho estressado! — Haru jogou o tronco para frente até onde a cadeirinha e o cinto de segurança permitiram, e acariciou o ombro de Jimin, que se desmanchou em um sorriso com o carinho das suas mãozinhas de pãozinho favoritas.

— O que aconteceu, amorino? Sabe que posso te comprar uma fábrica de sorvetes de paçoca se quiser, não se estresse só porque ela tem um péssimo gosto para sorvetes. — O alfa provocou a pequena de novo, que se recostou na cadeirinha e cruzou os braços.

O ômega riu, visto que Jungkook havia feito um jogo de palavras. Amorino não só era seu apelido favorito, como uma marca de sorvetes que Jimin amava. — Não quero uma fábrica de sorvetes de paçoca, quero um pão de mel. — Disse devagar, olhando-o brevemente.

— Está vendo? Ele está tão estressado que quer pão de mel! — Haru praguejou, e em seguida aproximou-se do irmão novamente. — Vamos contar para o tio Seokjin? — Perguntou baixinho ao irmão, sabendo que Jungkook estava ouvindo.

— Você quer que o Jungkook fique sem doces após o jantar? O tio Seokjin seria muito mal. — O ômega dramatizou, vendo a irmã concordar.

— Assim os doces dele são meus, e ele aprende a não te estressar mais! — A pequena alfa sorriu largo, e Jimin gargalhou com tamanha esperteza. 

A feição despreocupada de Jungkook lentamente tomou uma versão pensativa, fazendo o alfa respirar fundo. Pão de mel era o código entre eles para quando precisavam resolver um problema, e mesmo que Haru não soubesse exatamente o que poderia ser, o alfa sabia muito bem que o problema não era uma toalha molhada em cima da cama.

Seguindo caminho até a sorveteria do bairro, estacionaram o carro embaixo do céu azul. O clima estava tão quente que era possível ver as ondas de calor por cima da lataria dos carros e pessoas suadas por todos os cantos. Chicago estava como um forno humano.

Assim que entraram na sorveteria, os pelinhos de Jimin se eriçaram com a mudança de temperatura causada pelo ar-condicionado, e a família se sentou perto da janela, onde Haru sempre dizia ter a melhor luz para pintar os desenhos que recebia de brinde.

— Vamos lá, amorino, anime-se. Quantos pães de mel você gostaria de comer? — Após sentados, Jungkook não perdeu tempo e questionou o marido sobre o problema. Precisava entender qual a gravidade da situação para saber como agir dali para frente.

Jimin pensou por cerca de um minuto, enquanto Haru se remexia ao seu lado, colorindo o desenho. — Quero comer dois. — Suspirou, partindo para a explicação. — O cachorro do vizinho pulou nosso quintal e fez uma bagunça. Eu não posso repreender o vizinho porque ele é um grande amigo nosso, e o cachorro está viajando. Acho que consigo arrumar a bagunça do quintal, mas outro cachorro pode voltar, e vai bagunçar de novo a grama que a gente passou a primavera toda cuidando para que crescessem saudáveis. — Explicou devagar e ritmado, esperançoso de que o marido conseguisse entender.

SENTENÇA DE MORTE • jikook 🐺 ABOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora