02 - You Say.

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Ooi, pessoas!

Voltei com atualização para vocês. Espero que gostem do capitulo. Aguardo o comentário de vocês para eu saber o que estão achando!

Teremos a introdução de uma nova personagem nesse capitulo, mas já adianto que vocês podem e devem gostar dela. Ela será muito importante para a história.

Boa leitura!!

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I keep fighting voices in my mind
(Eu continuo lutando contra vozes em minha mente)

That say I'm not enough
(Que dizem que eu não sou o bastante)

Every single lie that tells me
(Cada mentira que elas me dizem)

I will never measure up
(Que nunca vou mensurar)

Am I more than just the sum of every high and every low?
(Eu sou mais do que uma soma dos altos e baixos?)

Remind me once again just who I am
(Lembre-me mais uma vez quem eu sou)

Because I need to know
(Porque preciso saber)

Ooh oh
(Ooh oh)

You say I am loved when I can't feel a thing
(Você diz que eu sou amado quando eu não posso sentir nada)

You say I am strong when I think I am weak
(Você diz que eu sou forte quando eu acho que eu sou fraco)

And you say I am held when I am falling short
(E você diz que sou abraçada, quando estou despencando)

And when I don't belong, oh you say I am Yours...
(E quando eu não pertenço, oh você diz que eu sou sua...)

Você já teve aquela sensação como se o seu corpo estivesse em combustão? Você já sentiu como se a cada passo que você desse em uma caminhada, seu corpo estivesse literalmente em chamas? Já sentiu como se a dor lhe invadisse o âmago da alma, mas você necessitava abraçá-la por não poder demonstrar fraqueza?
Maya Bishop sabia bem como era sentir tudo isso. Ao mesmo tempo. Todos os dias, durante longos anos ela era obrigada a sentir. Seu pai era rígido ao extremo, ela sabia, mas não o considerava abusivo, isso estava fora de cogitação. A pequena Maya de doze anos de idade sabia que seu pai fazia aquilo desde seus três anos por amor.

Flashback on.

- O que você acha que está fazendo?

Fui desperta de meu sono tranquilo quando a voz grave de meu pai ecoou por meus ouvidos e lentamente virei meu corpo em direção à figura dele.

- Eu achei que estava dormindo.

Eu murmurei voltando a deitar minha cabeça em meu travesseiro enquanto meus olhos encontravam os dele. A expressão do rosto de meu pai era a mais passiva existente.

- Está na hora do treino.

- Mas eu venci a corrida e achei que vencedores podiam dormir..

- Não! Vencedores querem continuar vencendo e para isso eles treinam. – Seu tom de voz era assustador.

- Mas papai..

Antes mesmo que eu pudesse concluir minha frase, senti meu rosto ser molhado por água extremamente gelada e com o impacto fechei meus olhos. Era a segunda vez aquela semana que meu pai jogava água sobre mim, não só molhando a mim, mas como meu colchão e meu cobertor. Ele costuma fazer isso sempre que me encontra tentando dormir durante alguma parte do dia.

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