Operação Cupido #VegasPete

14. Operação Cupido 🔞#VegasPete #

Porsche e sua brincadeira deveriam passar, mas talvez ele esteja certo. Ao menos é o que Pete se pergunta. Essa é uma escolha individual, mesmo que envolva duas pessoas. E ele é adulto. Talvez o amor venha com o tempo, então, porque não tentar.

Levantou-se de novo e foi ao banheiro. Abriu sua bolsa de primeiros socorros e pescou ali algo... Escorou na bancada, alisando as toalhas dobradas. Perguntou-se se era correto fazer isso. Mas o outro é seu marido e eles nunca disseram sobre ter isso ou não ter. "Que dê certo!", desejou ansioso, enquanto arrumava, com as mãos, o cabelo que tinha assanhado quando seus pensamentos fervilhavam. Olhou-se mais uma vez no espelho, retocou o perfume e voltou para a cama.

Vegas ainda estava ao celular. "Bem, depois vou me arrepender por ter ouvido o Porsche, mas é melhor eu tentar do que perder sem ter lutado."

"Vee, estou com sono." Ouviu o marido se despedir do tio e abrir a porta da varanda, voltando para o quarto. Ele é bonito e desejável." Vai dar certo", repetiu confiante. Ao menos podem ter agora um pouco mais do que dormir de conchinha...

Vegas foi ao banheiro e voltou escondendo o riso. Pete percebeu, mas não estava a fim de averiguar.

O marido deitou-se e veio para seu lado, como todas as noites, mas Pete tinha outras ideias. Queria averiguar seus sentimentos e seu desejo.

- Vee... você... hum... deixa eu começar de novo.

Respirou fundo.

- Hum... - Vegas parecia segurar o riso, mas Pete respirou fundo e falou:

- Vamos fazer amor.

O marido nada respondeu, mas virou-se para ele.

- Talvez eu tenha lhe pego de surpresa. Mas estamos casados. Podemos tentar fazer dar certo.

- E você acha que testar o casamento na cama é a melhor saída?

- Claro! Eu não quero viver para o resto da vida tendo sexo meia boca!

- Você vai ficar comigo para sempre se o sexo for bom? - Vegas implicou com ele.

- Você está zombando de mim! - Pete o beliscou sem piedade.

- Não. Mas é que não estou preparado... - Responde alisando o braço beliscado.

- Você quer dizer, sem proteção? - Pete pergunta sério, feliz com a preocupação dele.

- Sim... E não sei se isso é certo.

- É certo. Você é meu marido. E eu trouxe proteção.

- Verdade? - Vegas morde os lábios internamente, controlando o riso com dificuldade.

- Sim. - E Pete leva a mão ao bolso e nada encontra. Nem o bendito lubrificante e nem as malditas camisinhas!

Vegas se retorceu na cama, segurando com mais afinco o riso.

- Droga, Vegas! Por que você está rindo? Eu juro que trouxe.

- Você deixou na bancada do banheiro.

Falou e soltou o riso.

Pete escondeu o rosto no travesseiro.

- Então você sabia? - A voz saiu amassada pelo travesseiro.

- Soube tão logo encontrei o material ali. Tinha certeza que você não percebeu que deixou lá.