|Capítulo 257|

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[...]

— Já deu para sentir como será a nossa noite! — diz Gabi aos risos e quando fui abrir a porta, Tina foi logo dizendo:

— Vamos entrar com o pé direito, é sempre bom! — ela diz e quando entrelaçamos nossos braços, nos preparamos para dar os nossos primeiros passos de amigas dentro da minha nova casa.

— Uau! — as meninas, inclusive eu, falamos juntas quando demos nosso primeiro passo na sala da lareira.

— Você é a dona da casa, Liz. — Tina diz sorrindo.

— Sim, sou e já vi tudo, cada detalhe. Mas tudo isso é fascinante. Surreal. — respondi.

— Vamos fazer isso também em nossas casas. Entraremos com o pé direito para dar sorte. — comentou Aly. — Estou ansiosa para ver a minha casa toda arrumada. Porém, estou ainda mais ansiosa para a chegada da minha mãe da viagem de lua de mel dela, ela vai ficar muito emocionada em ver que a filha dela conseguiu. — diz já emocionada ao extremo.

— E você um dia duvidou que conseguiria? — perguntei, olhando nos olhos da minha amiga.

— Já, mas eu aprendi a ter fé e esperança quando te conheci. — respondeu me dando um forte abraço e ela sorriu.

— Quando vocês duas chegaram na minha vida, eu pensei: O que estou fazendo junto com essas duas sonsas? — diz a minha amiga maluquinha e nem é novidade sobre o que ela pensava de nós.

— Se você nos achava sonsa, imagina o que falámos da maluca roqueira? — Gabi respondeu.

— A que chegava na faculdade apenas com uma folha e me pedia lápis emprestado pra escrever. A roqueira doida de olhos pintados, botas de couro cheia de metal. Confessa, Alysson, cada dia você tinha um estilo. — completei.

— É... demorei mesmo para me encontrar. — confirmou.

— Admita que foi amor à primeira vista que vocês sentiram uma pela outra. — Tina entrou no meio e gargalhamos.

— Sim! — confirmamos.

— Já são quase sete da noite, o que acham de estrearmos o SPA pela primeira vez? Podemos nos arrumar para a ceia lá, o que acham? — perguntei e pelo fato do Adrian não querer desgrudar das suas vovós, sim, ele adotou a dona Oneida como a vovó dele, ajudou no nosso momento de mulheres sem ter restrições nas nossas conversas aleatórias.

E o bom assunto começou a fluir sutilmente a partir do momento em que estávamos a caminho do SPA e quando entramos e demos de encontro com tudo que temos direito para atender nossas necessidades, entre um assunto e outro começamos a ter nosso momento de mulheres. E ficou melhor ainda quando Margareth, com toda preocupação, pediu para montar praticamente um banquete de frutas e guloseimas para nós.

— Se um dia eu passei necessidade, eu não me lembro mais. — Aly diz eufórica ao pegar um morango bem suculento. Embora a fruta esteja bastante vistosa, ao ver o quanto está suculento a cada mordida que ela está, tive uma leve sensação de náuseas que, rapidamente, passou quando mordi um grande e suculento pêssego.

— Agora eu entendo o porquê a Megan não queria perder todo o conforto. É muito bom ter fartura e conforto ao nosso alcance. — completou a minha amiga.

— É sério que vamos falar novamente dessa cobra de salto e agora voadora? — perguntou Gabi.

— Inevitável não lembrar dela, cunhada. — proferiu Tina.

— Pois é. E ela teria tudo isso se não tivesse escolhido o lado errado da história. — proferi, ajeitando meus cachos. Hoje estou disposta a libertar todos os meus fios cacheados e volumosos.

[CONTINUAÇÃO DA FASE 02] AS ESTAÇÕES DE LIZDonde viven las historias. Descúbrelo ahora