|Capítulo 265|

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Eu respiro vida

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Eu respiro vida. E é a única afirmativa que eu consigo associar com todos os sentimentos que estão em meu peito. Não há mais adjetivos para definir e nem verbo para conjugar tudo que eu sinto por Elizabeth.

E quanto mais o meu peito se explode de amor por ela e a minha gana de protegê-la só se intensifica, eu consigo compreender ainda mais o destino. E quanto mais compreendo, mas eu me questiono já com a resposta certa :

— Será que o antigo Carter conseguiria compreender o trabalhar do destino?

— Não. O antigo Carter jamais seria capaz de entender e jamais teria forças e sabedoria para enxergar o passado de Elizabeth. Meu eu antigo jamais compreenderia o bater das asas de uma borboleta.

O antigo Carter era imaturo, sem fé, sem esperança, sem vida...

Eu tive que passar por toda dor do meu passado para o meu caminho voltar a cruzar com o da Elizabeth que me ensinou a acreditar em anjos, no destino, a ter fé, que fez despertar o amor em mim e que me fez acreditar no impossível.

Eu sei que eu já nasci com meu destino selado: Amar e proteger Elizabeth. Ser o guardião da minha princesa borboleta.

O destino é perfeito e Ele colocou no meu caminho a sua melhor aluna que me ensinou a enxergar na intensidade dela, a minha vida foi limpa no tempo suficiente para o destino me preparar para a causa mais difícil da minha vida. Que é salvar Elizabeth.

Ainda não sei quais são os caminhos que o destino irá me conduzir, eu já enxergo os sinais, mas eu terei paciência e agirei na hora certa. E quando a porta para eu ir a luta for aberta, como uma debandada, irei derrubando tudo pelo caminho, todos que fizeram Elizabeth sofrer. Mas enquanto isso não acontece, irei navegar no mar do prazer que existe no meio das pernas da minha esposa.

E entreguei um mar de prazer até o momento em que ela perdeu o governo do seu corpo e sem controle começou a ter espasmos de delírios. E sabendo da sensibilidade que ela fica após o orgasmo, me contive. Deitei sobre os seus seios até ela se acalmar e quando ela começou a deslizar as pontas dos seus dedos, pela primeira vez desde quando sou um puto assumido viciado em sexo, o sono veio como um ladrão.

...

Acordei com um sopro em meu rosto e pensando ser Elizabeth brincando comigo, não abri os olhos. E sorrindo, apenas movimentei o meu braço e apoiei sobre o travesseiro que ela dorme e vi que ela não estava. De momento, pensei que ela estivesse no banheiro, fiquei quieto e quando estava prestes a ser rendido mais uma vez pelo sono profundo, que não é de mim, senti um sopro mais uma vez em meu rosto.

Dessa vez abri os olhos e com a visão ainda embaçada, vi a imagem borrada de uma pessoa na beira da cama, próximo a cortina.

— Está tudo bem, Liz? —perguntei e como não obtive resposta, sentei na cama e quando olhei novamente na direção da cortina, vi que, além da janela estar aberta, o sol já estava nos seus primeiros raios solares.

[CONTINUAÇÃO DA FASE 02] AS ESTAÇÕES DE LIZWhere stories live. Discover now