Atração nas Alturas

Las Vegas

O voo para las Vegas iría decolar sem atrasos, mas o avião não decolava e todos estranharam, Cristina foi informada que tinha um passageiro atrasado e não podiam sair. Ela foi até a porta e deu de cara com Héctor ofegante terminando de subir a escada de embarque e entrar, ela apenas olhou ele e fechou a porta sem falar nada, até que foram chegando na primeira classe.

Cristina - Que tipo de homem importante é você? Atrasou nosso voo Héctor, agora tem que se explicar.

Héctor - Oi pirralha fujona _ sentou e colocou o cinto _ vou querer meu beijo depois ok?

Cristina - Beijo? Pirralha fujona? Olha Héctor, tá pensando que é o que na minha vida?

Héctor - Seu futuro marido talvez _ fez um gesto sexy com a boca _ é só você querer.

Cristina - Eu não quero, e digo mais senhor Héctor...

Héctor - Deixa de tanta formalidade já pode me chamar de Héctor, somos íntimos.

Cristina - Não somos íntimos _ olhou ele de cima a baixo _ você e eu somos conhecidos no máximo.

Héctor - Não me esnoba _ tirou o cinto e levantou _ eu tô aqui só esperando você me dizer o que somos .

Cristina -  Conhecidos, já falei pra você _ foi andando pelo corredor.

Héctor - Para com isso, vamos conversar _ segurou o braço dela e puxou pra perto dele.

Cristina - Conversar sobre o que? Olha Héctor se caso aconteça algo hoje entre a gente eu sei que depois da nossa transa vai embora se juntar a sua esposa e filhos, olha a maldita marca da sua aliança _ segurou a mão dele e balançou nervosa.

Héctor - Aliança... Muito observadora pirralha, mas deixe-me explicar algo sobre mim antes que faça suposições da minha vida _  encostou ela contra o banco _ mas aqui no avião não é o lugar adequado.

Cristina - Tudo bem, você escolhe o lugar e nos vemos lá _ se esquivou dele _ me fala antes da gente pousar.

Héctor - Eu escolho o lugar e te espero pra irmos juntos, não vou dá trela para você fujona _ pegou a mão dela.

Cristina - Tenho que ir pro meu lugar agora, vamos decolar, depois conversamos.

Héctor - Eu quero ver o dia que iremos sentar lado a lado _ roubou um beijo dela sentindo menos resistência _ como casal.

Cristina - Nunca Héctor, eu... Tenho que ir agora _ se afastou _ vá pro seu lugar.

Héctor - Não Cris _ segurou em sua mão e beijou seu pescoço algumas vezes _ fica aqui do meu ladinho.

Cristina - Não posso, já devem tá me esperando, temos que decolar _ acariciou seu pescoço achando graça do jeito dele.

Ela ajudou ele a colocar o cinto e lhe deu mais alguns beijos, estavam se curtindo sem nenhuma maldade.

Héctor - Cris espera eu tenho que te contar algo _ tentou segurar sua mão mas ela se afastou e ele já estava de cinto.

Cristina - Se vai me magoar é melhor nem contar _ foi direta.

Héctor - Tá bem, depois conversamos sobre o que quero te falar _ suspirou preocupado.

Cristina - Bem melhor assim senhor Héctor _ se afastou e lhe deu um sorriso sapeca.

(...)

Era interessante pra ela como Héctor conseguía infringir algumas regras e não ser punido, o homem parecia ter algum pacto com os deuses, não acharia isso uma loucura já que ele era lindo como um deus. Horas depois do desembarque ela foi abraçada por ele bem em frente a área dos táxis e recebeu um longo e intenso beijo daquele homem lindo e perfeito de mais pra ela.

Héctor - Nosso carro nos espera senhorita Cristina _ pegou a mala dela e na sua mão _ vamos?

Cristina - Mas pensei que iríamos de taxi Héctor _ foi seguindo ele com suas mãos dadas.

Héctor - Achei mais confortável, além disso o hotel que ficaremos vai ser cinco estrelas bem confortável e aconchegante _ a puxou e abraçou sua cintura.

Cristina - Só se me levar prós bangalôs chiques do outro lado da cidade _ riu e entrou no carro.

Héctor - Era pra ser surpresa, mas acho que já adivinhou pra onde vamos né espertinha? _ virou pra ela e sorriu antes de ligar o carro e pegar a estrada.

Cristina - Que!? _ abriu a boca surpresa.

Héctor - So relaxa, curte a viagem e pensa no que faremos por lá ok?

Cristina - Tu...tudo bem _ pegou o celular e mandou uma mensagem pra mãe, depois desligou.

O caminho até os bangalôs foi tranquilo, trocaram algumas palavras, mas em quase todo momento era música que tocava, ele tentava cantar e ela sorria com aquela tentativa mau afinada e terrível, mas que a deixava completamente boba como tudo o que ele fazia para ela. Quando finalmente chegaram Héctor fez questão de pegar o bangalô mais caro e confortável, além do mais isolado e bonito, ficava mais perto das montanhas alaranjadas e áridas.

Héctor - Agora vem a resposta pra sua pergunta _ sentou na cama começando a se despir.

Cristina - Que pergunta exatamente senhor Héctor? _ ela tirou os saltos e depois a roupa, peça por peça lentamente.

Héctor - A marca de aliança no meu dedo _ mostrou a mão _ fui noivo e acabei há pouco mais de alguns meses.

Cristina - Era jovem? Assim como eu?

Héctor - Não... _ começou a se despedir pra ficar igual a ela _ Você é a primeira mulher mais nova que eu conheço, minhas ex parceiras, casos ou coisa do tipo, tinha a mesma idade que eu.

Cristina - Quantos anos tem? _ perguntou curiosa.

Héctor - Já passei dos trinta, e você? _ viu ela deitar na cama completamente nua.

Cristina - Sou maior de idade _ ela respondeu sem medo _ você por ficar tranquilo.

Héctor - Ah bela resposta sua garota petulante, combina com seu jeitinho sabia? _ ficou por cima dela _ quero ver essa petulância quando eu começar a te fazer gemer.

Cristina - Vai parecer que é meu tio _ brincou passando a mão nos cabelos dele e foi descendo até o cavanhaque _ você é bem charmoso, quer brincar comigo né?

Héctor - Sem essa de titio mocinha _ se ajoelhou e fez ela fazer o mesmo juntando seus corpos.

Sua boca pegou na dela em um beijo sensual, exploratorio e cheio de ritmo e cadência. A experiência de Héctor pesou novamente nesse segundo encontro, depois daquela escala inesperada e o hotelzinho os dois já estavam mais do que decididos a se entregarem quando se encontraram no avião com destino a Las Vegas.