D.O- Chase Me

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Tocar Música da Midia!

D.O. estava à beira do precipício, com os olhos fixos na figura ao longe. Estava a correr, o seu cabelo comprido a correr atrás dela como um rio ao vento. Ele sabia quem ela era, ele já a tinha visto antes. Era S/n, a rapariga que ele perseguia nos seus sonhos desde que se lembrava.

Ele tinha tentado apanhá-la muitas vezes, mas ela escapava-lhe sempre. Ele não fazia ideia porque a perseguia, mas sentia uma profunda sensação de vazio sempre que acordava e percebia que ela tinha desaparecido.

Enquanto ali estava, vendo-a desaparecer no horizonte, sentiu uma pontada de tristeza no peito. Sabia que nunca seria capaz de a apanhar, que ela permaneceria sempre fora do seu alcance.

Fechou os olhos e tentou lembrar-se da primeira vez que sonhou com ela. Tinha sido há muito tempo, talvez anos. Tinha acordado confuso, mas também estranhamente confortado. Era como se tivesse encontrado algo que tinha procurado durante toda a sua vida.

Mas com o passar do tempo, os sonhos foram-se tornando mais frequentes e intensos. Acordava a meio da noite, suando e ofegante, o seu coração a bater como um tambor. Começou a perder o sono, o seu trabalho começou a sofrer, e viu-se incapaz de se concentrar em qualquer outra coisa.

Tinha tentado de tudo para se livrar dos sonhos. Tinha ido a um terapeuta, experimentado a meditação, e até tomado comprimidos para dormir. Mas nada funcionou. S/n estava sempre presente, fugindo dele, zombando dele com a sua beleza esquiva.

D.O. sabia que ele estava a começar a perder o juízo. Ele tinha ficado obcecado com a S/n, cada pensamento acordado dele consumido pelo desejo de a apanhar. Tinha até começado a vê-la na vida real, nos rostos de estranhos aleatórios na rua, nas nuvens acima dele, nos padrões nas paredes do seu quarto.

Ele sabia que precisava de fazer algo, para quebrar o ciclo desta perseguição sem fim. Ele respirou fundo e afastou-se da beira do penhasco. Decidiu que iria enfrentar os seus medos e confrontar o S/n, de uma vez por todas.

Fechou os olhos e concentrou toda a sua energia no sonho. Conseguia sentir o vento no seu rosto, o sol na sua pele, o som da sua própria respiração nos seus ouvidos. E depois viu-a, correndo na sua direção, com os olhos bem abertos de medo.

Ele estendeu a mão para a agarrar, mas ela escorregou-lhe pelos dedos. Ele tentou uma e outra vez, mas ela era demasiado rápida, demasiado esquiva. Sentiu a sua frustração a acumular-se dentro dele, a sua raiva face a este sonho estúpido que tinha tomado conta da sua vida.

E depois ouviu a música. Era uma melodia suave, uma voz a cantar à distância. Não conseguia perceber a letra, mas a melodia era familiar. Era a mesma canção que tinha tocado na rádio quando tinha visto S/n pela primeira vez nos seus sonhos.

Ele abriu os olhos e viu-a de pé à sua frente, com a mão estendida. Ele pegou nela, e eles começaram a dançar. Era uma dança lenta e sensual, os seus corpos movendo-se juntos em perfeita harmonia.

Ele podia sentir o seu calor, a sua respiração na sua pele, o seu coração a bater contra o seu peito. Sentiu uma profunda sensação de paz lavar-se sobre ele, uma sensação de completude que nunca tinha sentido antes.

Ele sabia que este era o fim da perseguição. Finalmente tinha apanhado S/n, mas também tinha percebido que a perseguição nunca tinha sido sobre ela. Tinha sido sobre ele, sobre os seus próprios medos e inseguranças, sobre a sua necessidade de encontrar algo que lhe tinha faltado.

Enquanto dançavam, ele sentiu o seu coração aberto e percebeu que já não precisava de perseguir mais nada. Tinha encontrado o que procurava, e estava dentro dele o tempo todo.

Olhou nos olhos de S/n e viu-se refletido de volta. Ele viu a dor, a solidão, o medo, mas também viu a esperança, a força, e o amor. Ele sabia que podia enfrentar tudo, desde que a tivesse ao seu lado.

A música desvaneceu-se, e o S/n começou a desaparecer. D.O. agarrou-lhe a mão, não a querendo largar. Ele sabia que iria acordar em breve, e que o sonho iria acabar, mas também sabia que nunca iria esquecer este momento.

Sentiu um rolar de lágrimas na bochecha enquanto sussurrava: "Obrigado".

S/n sorriu para ele, os seus olhos cheios de compaixão. Ela inclinou-se e beijou-o suavemente nos lábios, e depois desapareceu.

D.O. abriu-lhe os olhos, e a primeira coisa que viu foi o sol da manhã a brilhar pela sua janela. Sentiu uma sensação de alívio lavar-se sobre ele, como se um pesado fardo tivesse sido levantado dos seus ombros.

Levantou-se da cama e olhou-se ao espelho. Viu uma pessoa diferente, uma pessoa que já não estava a perseguir algo que não podia ter. Viu uma pessoa que se tinha encontrado, que tinha aprendido a amar a si próprio, que tinha percebido que não precisava de mais ninguém para o completar.

Sorriu para o seu reflexo, e depois ouviu novamente a música. Era a mesma melodia do seu sonho, e ele reconheceu a voz que cantava a letra.

Foi até ao seu celular e viu que tinha uma mensagem de S/n. Dizia: "Ei, sonhei contigo ontem à noite. Estávamos a dançar, e foi lindo. Obrigado por me teres perseguido sempre. Estou sempre aqui para ti".

D.O. sorriu ao ler a mensagem, sabendo que tinha encontrado um amigo para toda a vida. Ele respondeu: "Obrigado por estar sempre presente para mim também". Acho que finalmente te apanhei, e nunca te vou largar".

Ao bater em enviar, ele sentiu uma sensação de paz lavar-se sobre ele. Ele sabia que a perseguição tinha acabado, mas também sabia que a viagem tinha valido a pena. Tinha aprendido tanto sobre si próprio, sobre a vida, sobre o amor, e estava grato por cada passo do caminho.

Pôs a canção e começou a dançar, sentindo o ritmo da música na sua alma. Fechou os olhos e imaginou S/n a dançar com ele, a mão dela na sua, o sorriso dela a iluminar a sala.

Ele sabia que nunca esqueceria a perseguição, mas também sabia que já não precisava mais dela. Tinha encontrado o que procurava, e estava sempre dentro dele.

Olá, a todos/as!
Espero que tenham gostado desta história.
Se tiverem algum pedido, não hesitem em fazê-lo que irei com todo o gosto, dedicação, amor e carinho escrevê-lo.
Até ao próximo imagine!

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