Chanyeol- Unloving You

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Tocar Música da Midia!

O silêncio do apartamento vazio ecoava pelas paredes, amplificando a dor no meu coração. Cada canto guardava uma memória, cada quarto sussurrava o seu nome. A dor do desgosto de amor envolveu-me, deixando-me com saudades de um amor que estava a desaparecer. O meu nome é Chanyeol e estou preso no labirinto das minhas próprias emoções.

A viagem em que embarcámos juntos foi linda, cheia de risos, sonhos partilhados e um entendimento não dito. S/n era a luz que iluminava os meus dias, a musa que inspirava a minha música. Mas, algures ao longo do caminho, os nossos caminhos divergiram e o amor que outrora nutríamos começou a murchar, sufocado pelo peso das nossas diferenças.

Ainda me lembro do calor do seu toque, da forma como o seu riso dançava no ar. Esses momentos ficaram gravados no fundo da minha alma, as memórias a que me agarrei enquanto navegava nas águas traiçoeiras do desgosto. O simples facto de pensar nela desencadeava uma tempestade de emoções contraditórias dentro de mim - amor, saudade e a dor insuportável de a deixar partir.

Mas o amor nem sempre é suficiente, e encontrámo-nos enredados numa teia de mal-entendidos e expectativas não correspondidas. O amor, que outrora foi a base da nossa relação, tornou-se agora uma fonte de angústia, uma lembrança da desconexão que se foi instalando lentamente. Afastámo-nos, a distância entre nós aumentava a cada dia que passava.

Tentei salvar o que restava, lutar pelo amor que outrora me parecia um lar. Mas o amor não pode ser forçado, e não pode prosperar num ambiente manchado pela dor e por desejos não realizados. Quanto mais me agarrava aos restos do nosso amor, mais ele me escapava por entre os dedos, como areia numa ampulheta.

Todas as noites, dava por mim perdido num mar de recordações, revivendo os momentos que partilhámos. As conversas a altas horas da noite, os beijos roubados e as promessas sussurradas no escuro. O peso do que tínhamos perdido apertava-se contra o meu peito, tornando difícil respirar. A constatação de que a nossa história estava a chegar ao fim trouxe-me lágrimas aos olhos, as lágrimas de um coração que ansiava pelo que já não era possível alcançar.

A luta para deixar ir era uma batalha interna que me consumia. Era uma dança intrincada entre agarrar-me ao que já foi e abraçar a dolorosa verdade do que agora é. Dava por mim a folhear mensagens antigas, à procura de consolo nos vestígios das nossas conversas. Mas cada mensagem servia como um lembrete doloroso de um amor que estava a desaparecer, um amor que já não podia ser recuperado.

No meio do meu desgosto, procurei refúgio na minha música. Os acordes que dedilhava e as letras que escrevia tornavam-se a tela sobre a qual pintava as minhas emoções. As melodias carregavam o peso da minha saudade, a sinfonia agridoce de um amor que estava lentamente a desaparecer na distância. A música tornou-se o meu santuário, a saída através da qual podia canalizar a minha dor e encontrar consolo na vulnerabilidade da minha arte.

Mas mesmo no meio da libertação criativa, a saudade de S/n permaneceu. O vazio no meu peito permanecia, uma lembrança constante do vazio deixado pela sua ausência. Era um paradoxo doloroso - a pessoa que me trouxe tanta alegria era agora a fonte da minha mais profunda tristeza.

À medida que os dias se transformavam em semanas e as semanas em meses, comecei a aperceber-me de que o caminho para a cura não seria linear. Era uma montanha-russa de emoções, com momentos de força e momentos de fraqueza. Tive de me permitir sofrer, reconhecer a profundidade do meu desgosto e aceitar que não havia problema em sentir-me perdida.

Lentamente, comecei a encontrar consolo nas alegrias simples da vida. O calor do sol da manhã no meu rosto, o riso dos amigos e as melodias que me levavam através das noites mais escuras. Comecei a redescobrir-me, a nutrir o amor dentro de mim e a curar as feridas deixadas por um amor que tinha seguido o seu curso.

A viagem para deixar ir foi um labirinto, cheio de voltas e reviravoltas, mas a cada passo, tornei-me mais forte. Aprendi que deixar ir não significa esquecer, mas sim fazer as pazes com o passado e abraçar as possibilidades do futuro. E quando dei os últimos passos para fora do labirinto, apercebi-me que a dor do desgosto me tinha transformado, moldando-me numa versão mais sábia e resistente de mim mesma.

S/n ocupará para sempre um lugar no meu coração, um capítulo da minha história que me moldou de formas que eu não poderia ter imaginado. O amor que partilhámos, apesar de já não estar presente, será sempre uma parte de quem eu sou. E enquanto sigo em frente, com cicatrizes gravadas no meu coração, estou grata pelas lições aprendidas e pela força adquirida.

A jornada de cura é contínua, um processo que requer paciência e auto compaixão. Mas, a cada dia que passa, encontro consolo no facto de saber que o amor que outrora desejei reside dentro de mim, pronto a ser partilhado com alguém que o estimará em troca. A dor de deixar ir pode permanecer, mas não me vai definir. Eu sou o Chanyeol e estou pronto para abraçar o amor que me espera para além das sombras do desgosto.

Olá, atodos/as!
Espero que tenham gostado desta história.
Se tiverem algum pedido, não hesitem em fazê-lo que irei com todo o gosto,dedicação, amor e carinho escrevê-lo.
Até ao próximo imagine!

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