Mascote [Nightmare x (S/N)]

Parte 9

Herta - humana do Horror (a bravinha)

(Comida/Fav) - comida favorita (duh)

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Você estava tendo um sonho ruim. Não sabia o que estava acontecendo, mas estava aterrorizada. Tinha algo a ver com espíritos. Você acorda num susto e com um grito, mas uma mão tapa a sua boca. Era de Nightmare, que estava deitado de conchinha com você, que estava suando frio

"Calma, (S/Apelido), foi só um pesadelo."

Você se acalma um pouco mas então sente uma pontada na cabeça. Você vai colocar a mão pra sentir o que é mas Nightmare te impede

"Não mexa ali, você bateu a cabeça e está machucada"

"Humm?"

"Você não se lembra?

'não'

"Tudo bem, é melhor não lembrar mesmo. A pessoa responsável também não vai mais te machucar. Volte a dormir"

Você tenta dormir novamente. O sonho não parecia mais tão assustador e Nightmare ali dava uma sensação de segurança. Quando você estava no estado meio dormindo meio acordada, sussurra bem baixinho

"Obrigada..."

"(S/N) ...?"

Você não responde pois já tinha dormido. Nightmare cora e fica admirado. Você falou alguma coisa. Será que estava ficando menos traumatizada? Estava melhorando? Estar numa situação dessas deveria traumatizar mais ainda e não melhorar. Será que ser tratada como um bichinho é melhor que como era a sua vida antes? Nightmare se sente estranho, o que seria? Será que estava orgulhoso? Você falou com ele e somente ele. Deve significar que só confia nele pra dizer alguma coisa. Ele volta a te abraçar e dorme.

Você acorda e já tem um treco por estar sozinha. Fica abraçando os joelhos, sentada na cama esperando algo acontecer. A cabeça fica latejando o tempo todo.

Duas semanas se passam e toda vez que você fica sozinha você chora um pouco. Se sentia estranha. Percebeu que gostava muito de Nightmare afetivamente, apesar da situação. Era a pessoa mais legal e gentil que já tinha conhecido na vida, considerando as pessoas horríveis que já conheceu.

No dia seguinte você estava esperando ele com os braços ao redor das pernas encolhidas. Quando Nightmare chega, fica contente.

"Nossa, que empolgação é essa?" Ele cora ao te ver feliz.

"Hoje vamos ver se sarou sua cabeça"

Ele tira as bandagens e examina

"Está ótimo. Nem dá pra dizer que tinha um corte feio ali. Já pode voltar a frequentar a sala de jantar, que por falar nela, vamos agora"

Você se levanta e segura o tentáculo de Nightmare para os dois irem até o local. Chegando lá, todos estavam à mesa, menos Herta. Certamente que ela não estava mais no mundo dos vivos. Não que você lembrasse.

Os dias seguem e você fica cada vez mais triste quando está sozinha. Só quer dormir e come cada vez menos, chegando ao ponto de que não quer comer nada certo dia.

Nightmare tinha trazido (Comida/Fav) para você, que adorava aquilo. Ele trouxe só um pouco, pois recentemente você vem não se alimentando muito. Geralmente, quando ele traz esse prato, você fica muito alegre e come tudo rapidinho. Nightmare chega no quarto e você estava dormindo.

"Acorde, (S/Apelido), eu te trouxe (Comida/Fav). Você gosta disso, certo?"

A menina acorda meio grogue e Nightmare entrega a tigela com o alimento. Você a olha e faz uma cara como se fosse desgosto e depois olha de volta para Nightmare

"Não tá com fome agora? Já faz um tempo desde a última vez que você comeu, e foi bem pouco, tem certeza que não quer comer?"

'sim'

"Então eu volto mais tarde"

Nightmare está prestes a sumir mas você segura a barra da manga dele. Ele olha para sua mão e você logo solta e abaixa a cabeça como forma de pedir desculpas.

"Ah, então você não quer que eu me vá? Eu ando meio ocupado esses últimos dias e não pude te dar muita atenção. Mas eu digo que logo isso vai acabar e eu fico mais tempo com você"

'sim'

"Que bom que você entendeu. Agora eu devo ir"

Nightmare some e imediatamente você começa a chorar histericamente igual aquela vez. Você vai no cantinho do quarto, que fica embaixo da escrivaninha e atrás da cadeira, queria ficar isolada já que Nightmare não estava ali, mesmo que isso não fizesse sentido nenhum. Você fica chorando por algumas horas até cair no sono, toda encolhida no canto.

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Odeio sonhos com espíritos