trinta e sete

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Alexandre apertou a campainha do apartamento de Giovanna algumas vezes até a morena abrir.

— Tu não sabe tocar uma vez e esperar? — Ela perguntou quando abriu a porta e Alexandre sorriu.

— Não. — Ele respondeu rápido e se esticou para lhe dar um selinho. — E aí? Tá melhor?

Giovanna balançou a cabeça.

— Mais ou menos. Minha cabeça tá doendo. — Ela reclamou e encostou a porta enquanto Alexandre atravessava a casa em direção à cozinha.

— Meu Deus. — Ele fez bico, puxando a cintura dela. — Nem passei perfume para poder te beijar. — Alexandre disse e Giovanna sorriu.

— Lindo. — Lhe deu um selinho. — Eu tô com fome, trouxe o que para comer?

Alexandre abriu as sacolas, tirando tudo que havia comprado num drive–thru de um dos restaurantes que Giovanna gostava.

Depois que jantaram, foram para o quarto da morena.

— Tu quer dormir aqui hoje? — Giovanna perguntou enquanto se enfiava debaixo do seu edredom.

— Quero. Posso?

Ela deitou a cabeça sorrindo.

— Pergunta besta.

— Sei lá, né. — Ele deu de ombros, tirando o tênis.

— Acho que deve ter alguma roupa tua no meu armário, pode procurar aí. — Giovanna disse.

— Pra quê dormir de roupa, Gio? — Ele perguntou, tirando a calça.

A morena o encarou com a sobrancelha levantada.

— Eu não aguento levantar nem um dedo. — Giovanna se enfiou mais debaixo dos lençóis e Alexandre riu, se juntando a ela.

— Vamos dormir que amanhã é outro dia! — Ele brincou, a puxando para si. — Vem que eu tô com frio.

— Óbvio. Tá aí pelado. — Giovanna respondeu, sentindo Alexandre cobrir seu corpo com o dele.

— Para de reclamar. — Ele murmurou, enfiando o rosto no vão do pescoço dela. — Tá melhor?

— Agora sim. — Ela respondeu. — Não podia estar melhor. — Completou.

Não era 100% verdade. Seu estômago ainda estava meio estranho e sua cabeça doía, mas o simples fato de Alexandre estar ali com ela já deixava tudo melhor.

Alexandre demorou para pegar no sono, já Giovanna se deixou levar em pouquíssimos minutos devido ao cansaço.

Depois que a morena pegou num sono mais pesado, Alexandre se afastou o suficiente para conseguir observar ela.

Não conseguia – e nem queria – imaginar sua vida sem ela mais. Os dias que passaram longe foram insuportáveis o bastante para ele decidir aquilo. E aqueles dois dias que estavam passando juntos depois de se acertarem estavam sendo tão bons quanto os meses passados.

Alexandre realmente amava Giovanna, e esperava que em algum momento – no tempo dela – ela dissesse que sentia o mesmo.

[...]

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