quarenta e quatro

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Alexandre não conseguia – não queria – esconder o sorriso

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Alexandre não conseguia – não queria – esconder o sorriso. Dirigia com os vidros abertos, a música numa altura agradável e, é claro, tinha Giovanna ao seu lado.

Haviam saído da consulta médica fazia alguns minutos. Teriam um menino.

Giovanna estava tão feliz quanto Alexandre. Não tinham preferência, mas o jogador não poderia negar que que um menino era tudo que ele queria.

Passaram o resto da tarde juntos. Assistiram filmes, comeram besteira e ficaram a maior parte do tempo na cama.

De noite, Giovanna fez uma ligação de vídeo para seus pais – que estavam num jantar de casais na casa de Hilton.

Os avós haviam amado a ideia de terem um netinho espoleta pela casa. Comemoram e combinaram de "celebrar" a notícia do sexo do bebê no fim de semana seguinte.

Depois, Giovanna ligou para Dudu.

— Porra! Sabia que ia homem. — Ele disse do outro lado, sorrindo para a câmera. — Se bem que eu acho que queria menina. — Ele apoiou a mão no rosto. — Botar terror na vida do Nero. — Ele sorriu traiçoeiro.

Alexandre riu.

— Vamos ver da próxima vez, né amor? Eu também quero uma menina. — Alexandre disse sorrindo.

Giovanna o encarou.

— Próxima vez?

— É, ué. — Ele deu de ombros.

— Vish. — Dudu resmungou. — Vou indo, hein. Saibam que eu tô feliz pra caralho e não vejo a hora de conhecer o pirralho. — Ele falou. — Beijos.

Eles se despediram e Giovanna se virou para Alexandre.

— Então, você quer mais filhos?

Alexandre assentiu.

— É óbvio, Gio. — Ele respondeu, passando o braço por cima dela. — Quantos você quiser.

— E se eu só quiser um?

Alexandre torceu o nariz.

— Que vida triste! Nosso bebê vai se sentir solitário..— Ele fez bico, a fazendo rir.

— Não vai nada. Vai ter nós dois. — A morena disse.

— Nós não somos para sempre, amor, esqueceu? Ele precisa de alguém para quando formos embora. — Alexandre disse, acariciando o rosto dela.

— Não quero falar disso. — Ela o abraçou, enfiando o rosto no pescoço dele. — E eu só quero um filho.

Alexandre riu fraco.

— Tá bom, depois a gente conversa sobre isso. — Ele a abraçou.

— Não, senhor. Um filho e não se fala mais sobre isso.

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