6 - Bons Amigos

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"As cicatrizes do seu amor lembram-me de nós

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"As cicatrizes do seu amor lembram-me de nós

Elas me deixam pensando que nós quase tivemos tudo

As cicatrizes do seu amor me deixam sem fôlego

Não consigo evitar pensar que

Nós poderíamos ter tido tudo"

(Adele - Rolling in the Deep)

Leah era, definitivamente, uma pessoa completamente alheia aos assuntos sobre o que acontecia ao redor do mundo

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Leah era, definitivamente, uma pessoa completamente alheia aos assuntos sobre o que acontecia ao redor do mundo. Sua memória não parecia muito boa, por isso não se lembrava de já ter visto o rosto de Bucky em alguns jornais ou noticiários na televisão, e nem havia percebido que Daiana era a famosa Dama Mortal que lutou ao lado do Capitão América e ajudou a derrubar a HYDRA.

Em contraste, Melinda sabia muito bem quem eram ambos, tal como sabia que eram amigos devido a proximidade dos dois com Steve Rogers. Ao menos era isso o que a mídia dizia na época que lera a respeito. Mas diferente dos outros dois, Leah e o sr. Nakajima, era uma boa observadora. Portanto assim notando a tensão que havia entre os dois velhos amigos. Não sabia dizer o que era, mas a inquietação era quase gritante. Ficou bastante visível quando se encontraram, quando educadamente, de maneira relutante, ergueram a mão um para o outro prendendo a respiração e se afastaram tão rápido quanto um piscar de olhos, como se tivessem se queimado.

Estavam todos sentados em uma mesa próxima ao balcão de onde Leah eventualmente vinha, sentava-se e conversava um pouco antes de se levantar e ir atender alguém, pois o movimento naquela noite era pouco. Ainda assim não podia deixar de trabalhar para ficar papeando.

Ao seu lado, Melinda notava a perna de Daiana balançar enquanto seu pé freneticamente batia no chão por baixo da mesa desde que se acomodaram em um canto, próximos a mesa de sinuca ocupada por um casal alegre que certamente beberam um pouco mais que o adequado. As risadas altas e nem um pouco constrangidas passaram a irritar não apenas Daiana, que mantinha os olhos fixos no celular em sua mão, fingindo ter nele algo muito interessante que a afasta de suas companhias presentes. Qualquer coisa naquele momento era uma distração bem vinda para evitar os profundos olhos azuis que frustrados tentavam fazer o mesmo, mas sempre acabavam sendo atraídos para a figura feminina que se esforçava tanto para ignorá-lo. E ter ciência disso era ainda pior.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱𝚞𝚌𝚔𝚢 𝙱𝚊𝚛𝚗𝚎𝚜Onde as histórias ganham vida. Descobre agora