Pete tinha os olhos fixos no teto enquanto o peso do corpo adormecido de Vegas quase o esmagava.
Queria levantar dali para ir embora, mas não sabia como acordar Vegas. Os braços do mesmo pareciam meio possessivos, mantendo-o ali como se quisesse ter certeza de que não fugiria.
Sufocado e cansado daquilo, Pete o cutuca com o indicador algumas vezes.— Ei, me larga. — ele reclama. Vegas ainda estava nu, podia sentir o corpo quente tocando o seu em cada parte.
Vegas resmunga um pouco e o aperta mais, Pete se sentia como um urso de pelúcia nos braços de uma criança carente. Ele empurra a cabeça contra o travesseiro pensando no que fazer; pouco depois, decide usar a força.
Mesmo com as pernas meio fracas e o quadril dolorido, o garoto consegue se desvencilhar do homem empurrando-o para o lado.Ao se sentar sobre a cama, pragueja baixo ao ter aquela pontada de dor em sua bunda, nem todo o cuidado e calma de Vegas o teriam livrado da dor graças ao pau exageradamente grande.
Pete havia considerado mentalmente a ideia do rapaz ter sido uma baleia em alguma outra vida.— Onde vai? — A voz preguiçosa de Vegas chega aos seus ouvidos, Pete o olha por cima do ombro e se levanta buscando por suas roupas.
— Pra casa, já que acabamos. — O mais novo responde. Vegas acena com a cabeça e passa os olhos pelo corpo de Pete enquanto o mesmo andava; era um belo corpo, especialmente a curva que ligava o fim das costas e o início da bunda.
— Se quiser ficar, a gente repete. — Vegas sugere e Pete nega com a cabeça.
— Passo, obrigada.
— Não gostou?
— Não tenho com o que comparar, então foi okay eu acho.
Vegas resmunga e coloca as mãos sob a cabeça enquanto o olhava, Pete tinha aquele tom insuportável de ferir seu ego uma vez a cada três que abria a boca. Era um charme meio deselegante, mas era okay em Pete.
— Está andando como se estivesse assado e me dá um 'okay'? Se eu fizesse como gosto, certamente não estaria andando. — Vegas se defende, seus olhos permaneciam encarando a bunda redondinha passeando nua pelo quarto.
— Quando eu sair com outro cara seu feedback pode melhorar... — Pete diz ao dar os ombros — ..ou piorar.
— Você também não foi grande coisa, sequer fez as preliminares habituais. — Pete franze as sobrancelhas e revira os olhos em seguida, Vegas o dava preguiça as vezes.
— Não me é muito atrativo por um... — ele para por um segundo, avaliando a continuação do que diria — ...pênis desse tamanho na boca, já esteve em mais buracos que uma maldita minhoca.
Vegas entala um riso ao ouvir aquilo.
— De qualquer forma, obrigado pelo sexo. — Pete murmura avaliando as próprias palavras, sua experiência em conversa pós-sexo era tão nula quanto no ato.
Assim, Pete sai do quarto caminhando em rumo a saída do apartamento mas antes que chegasse a porta Vegas o chama, ao se virar, o encontra nu o olhando:
— O que?
— Talvez possamos repetir isso qualquer dia. — Vegas fala de modo sugestivo, os cabelos bagunçados caíam em seu rosto e Pete lutava consigo mesmo para não descer o olhar para o pau do mesmo.
Vegas era razoavelmente gostoso apesar da chatice.
— Isso não vai virar uma coisa frequente, só queria saber como é.— Pete explica, o dando um fora.
— Quer apostar? — o mais velho prova e Pete da dois tapinhas em seu peito.
— Não, mas boa sorte tentando.
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CZYTASZ
SEX PARTNER || VEGASPETE FANFICTION
FanfictionPrestes a completar vinte e cinco anos e ainda virgem, Pete pede ao seu vizinho, Vegas, um presente de aniversário inusitado. || VEGASPETE FANFIC || +18 ||