FIVE

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Vegas acordou cedo na manhã seguinte, ao sair do banho, sentiu o cheiro de café pairando no ar. Não conteu a vontade de sair do banheiro somente com a toalha na cintura e os cabelos molhados. Queria surpreender Pete, provar a ele que teriam sim mais uma noite, então, o seduziria primeiro e o faria pedir por mais de seu corpo.

A toalha branca estava presa ao fim de sua linha v, os cabelos molhados caíam parcialmente em seu rosto e seu semblante era relaxado. Pete estava sentado à mesa tomando café, havia um prato com pedaços de bolo cortado ao seu lado.

Vegas se inclina na frente do mesmo de forma que seu abdômen nu ficasse e significativamente próximo ao rosto do garoto, assim, ele alcança um pedaço de bolo e se encosta ao balcão para o comer. Pete fica estático por alguns segundos e o olha logo depois passando seus olhos pelo tronco molhado.

— Bom dia. — Vegas diz simples com um sorriso carregado de falsa inocência no canto dos lábios.

— Bom dia. — Pete resmunga enxugando as gotículas de água do próprio braço — Existe uma coisa chamada ‘roupa’, sabe? Não é muito decente receber visita dessa forma.

— Eu acho bem decente, na verdade, acho que todas as pessoas deviam andar assim como vieram ao mundo. Alguns de nós tem coisas lindas demais pra ficarem tão escondidas. — Vegas justifica e Pete franze o cenho ao ouvir aquilo.

Que merda aquilo significava?

— Se estiver se referindo a si mesmo, é um pensamento meio narcisista.

— Não é.

De repente, Pete sente como se uma lâmpada de ideia acendesse em sua mente. Ele rapidamente se vira para Vegas e sorri grande.

— Ah... Agora eu entendi o que está fazendo, Theerapanyakul. — seu tom era de quem havia presenciado o maior segredo do rapaz — É sobre a sua aposta, não é? Está tentando ganhar.

O sorriso presunçoso de Vegas lentamente se esvai de sua face dando espaço a uma feição de confusão. Era isso que ‘boa sorte tentando’ significava? Estava em uma aposta?

Sua ideia inicia era somente conquistar uma segunda foda, mas saber que estava em uma aposta era a desculpa que precisava para ter o que queria. Estava no caminho certo o tempo todo e sequer percebeu.

Aquele sim era um ótimo meio de ter Pete para si mais uma vez sem o dar o gostinho de saber o quão gostoso seu corpo era.

— Claro, Saengtham, sabe o quanto sou competitivo. — Vegas responde dando os ombros.

— Sei, querido, mas também deve saber que eu odeio perder. — Pete diz se colocando de pé a frente do vizinho. Estava próximo de seu corpo, próximo o suficiente para que a respiração do outro batesse e seu rosto.

Devido a proximidade, Vegas sente seu corpo tensionar, toda a sensação de relaxamento havia evaporado. Seus olhos descem pelo rosto de Pete e passam pelo corpo do mesmo até que nota algo: Pete estava usando sua camisa suja de porra da noite passada.

Não as roupas habituais claras ou as camisas que mostravam a barriga, mas sua camiseta.
Suja com a porra de uma punheta causada pelas lembranças da noite que tiveram.

— Ah, amor, fica lindo usando minhas roupas. — Vegas provoca de volta ousando subir sua mão até os cabelos do garoto afastando-o de deus olhos escuros — Mas essa que está usando é especial. Eu usei ela pra me limpar ontem a noite depois que gozei gemendo seu nome.

Pete franze o cenho ao ouvir aquilo.
Até cogitaria a ideia de ser mentira, mas não parecia ser. Explicaria o fato da camisa estar embolada no canto do sofá e também o fato de Vegas ter aberto a porta com o torso nu.

SEX PARTNER || VEGASPETE FANFICTIONWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu