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[capítulo não revisado]

Pov's Narradora

  Decepção.

Esta palavra tem origem no latim -deceptio, que remete para a ideia de engano, trapaça, dolo.

Muitas vezes a decepção é causada por uma surpresa desagradável, ou quando as expectativas da pessoa decepcionada não são alcançadas.

Segundo o dicionário Oxford Languages da Língua Portuguesa, decepção é o “sentimento de tristeza, descontentamento ou a frustração de um determinado fato inesperado, que representa um mal, desilusão e/ou desapontamento”.

A decepção pode vir de qualquer pessoa na qual você coloque qualquer tipo de expectativa própria.

Esse sentimento pode, muitas vezes não ser culpa do outro, por mais que a maiorias das vezes pensamos nisso, mas sim culpa daquele em que "sofre" a decepção.

Criamos naturalmente um "pacote" de valores, pensamentos e comportamentos das pessoas em nossas cabeças, com base na nossa interpretação sobre elas e as coisas pelas quais  nós mesmo esperamos ou não delas.

Entretanto, é preciso termos a consciência de que o outro, assim como você, tem vontades próprias, ideias, pensamentos, valores, medos, sentimentos e contradições.

O outro não tem o dever de cumprir aquelas expectativas que colocam nele, isso não é da responsabilidade do outro indivíduo, por mais que pensamos que seja.

As pessoas são o que são, e não o que os outros pensam, interpretam ou esperam delas. Às vezes elas muda, e isso é normal. 

Agora, com o dia acabando, os Pogues decidiram voltar para suas casas e se encontrarem no outro dia com o resto do grupo reunido — Cléo, Pope, Sarah e John B.

— Não posso passar a primeira noite longe de casa, meus pais iriam gritar nos meus ouvidos. — A Carrera dizia.

— E hoje eu vou dormir com meus irmãos ou eles vão me amaldiçoar. — Matt fala e olha para a garota ao seu lado. — Eu te deixo em casa, Kie.

— Beleza. — A Carrera acena com a cabeça, aceitando a carona de volta a sua casa. 

— JJ, quer carona pra sua casa? — O Rodrigues questiona.

— Nah, valeu cara, vou ficar por aqui mesmo. — O loiro diz, não mencionando o fato de que sua casa agora não pertencia mais a ele.

Matt decide não perguntar o motivo. Com o tempo que passou convivendo junto com os outros Pogues, foi entendendo as situações em que devia apenas concordar.

Uma delas foi: "Não questionar muito, ou insistir, quando o Maybank desse uma resposta vaga." Aprendeu que, ao fazer isso, estava propenso a receber em troca uma mentira ou uma série de xingamentos — o último caso quando o loiro já estava impaciente.

— Certo, e você Elle? Vai dormir lá em casa? — Ele pergunta para a mais baixa dali.

— Ah, não, não precisa. — A ruiva fala rapidamente. — Tira um tempo pra ficar só você com sua família. Aproveita eles essa noite.

— Não quer ficar na minha casa, Lindinha? — Kiara sugere uma outra opção.

— Com certeza não. — Ela nega prontamente. — Não me leve a mal, mas não quero ter que ouvir seus pais dizendo que eu também te levei pro mal caminho. — Elle justifica, franzindo o cenho.

Aplin³ • Outer Banks Where stories live. Discover now