Perdição.

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Oh, os olhos dela, os olhos delaOh, her eyes, her eyesFazem as estrelas parecerem que não estão brilhandoMake the stars look like they're not shinin'O cabelo dela, o cabelo delaHer hair, her hairSe movimenta perfeitamente sem ela precisar fazer na...

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Oh, os olhos dela, os olhos dela
Oh, her eyes, her eyes
Fazem as estrelas parecerem que não estão brilhando
Make the stars look like they're not shinin'
O cabelo dela, o cabelo dela
Her hair, her hair
Se movimenta perfeitamente sem ela precisar fazer nada
Falls perfectly without her trying
Ela é tão linda
She's so beautiful
E eu digo isso para ela todos os dias
And I tell her every day

Complexo do PPG — Rio de Janeiro
27 de Janeiro de 2017, sábado
|14h30


Autora point of view 


Cristal tocava os últimos acordes no piano antes de começar a sua aula com os pequenos, Victor que estava passando perto da escolinha e acabou escutando a melodia do piano, sorriu ao lembrar quem era a mentora desses acordes, espiou pela janela da escolinha escondido e encontrou a mesma concentrada nas teclas do piano. Victor ficou completamente hipnotizado com essa imagem.

Seus dedos delicados e finos se mexiam rápido, suas sobrancelhas juntas, mostrando um feição franzida, movia seus lábios cantando bem baixinho uma música desconhecida por ele, seus olhos estavam fechados, sentiu-se frustrado em não conseguir vê-los. Queria ver aquele olhar esverdeado mais uma vez se quer.

Dona Maria, aproximou-se sorrateiramente para perto de Victor, prendia o riso vendo o menino completamente hipnotizado por Cristal. Parecia aqueles contos nas histórias quando as sereias hipnotizavam os marinheiros.

— Tudo bem aí, Victor? — Maria chamou sua atenção, bufou um risada quando viu sua respiração pesada e olhar arregalado. Victor colocou a mão no peito para tentar amenizar o susto que levou

— Vale minha nossa senhora! Que isso, dona Maria? Não chega assim não, sem neurose! Tomei mó sustão

— Um homem desse tamanho com medo — negou com a cabeça

— A senhora chega toda quetona e eu que sou o medroso! — debochou, os dois levaram o olhar mais uma vez para Cristal

— Minha menina é encantadora né?

É mermo — seu sorriso bobo era evidente. Dona Maria admirava os olhos de Victor brilharem conforme olhava Cristal, Maria sentiu algo puro e verdadeiro vindo desse menino

— Por que não se inscreve para ver as aulas?

— Eu não tenho tempo — fez um bico, mostrando frustração — Se não até me inscreveria

— O destino sempre arruma um jeitinho para nós — lhe estendeu a prancheta, que continha uma ficha de inscrição — Tenho certeza que não irá se arrepender — Maria escutou lhe chamarem e pediu para Victor segurar a prancheta

Era uma vez | Cabelinho Onde histórias criam vida. Descubra agora