Baile no Morro.

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Ela lidava com fatos, ele lidava com a sorteE o amor impossível só foi ficando mais forteEla quer conhecer a vida, e ele conhecer o mundoA dama e o vagabundoE até hoje as vezes na madruga no quarto delaOuve-se um barulho de pedrinha na janelaQuand...

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Ela lidava com fatos, ele lidava com a sorte
E o amor impossível só foi ficando mais forte
Ela quer conhecer a vida, e ele conhecer o mundo
A dama e o vagabundo
E até hoje as vezes na madruga no quarto dela
Ouve-se um barulho de pedrinha na janela
Quando ela abre olha pra baixo, dá um sorriso profundo
Adivinha, visita pra dama, o vagabundo

PPG — Rio de Janeiro
18 de Fevereiro de 2017, domingo
|01h46


Autora point of view


Victor tinha acabado de descer do ônibus, estava entrando na barragem do morro quando sentiu seu celular vibrar no bolso, sorriu quando viu um número desconhecido brilhar na tela. Ele já sabia quem poderia ser, a sua Dama.

— Sabia que iria me ligar! — ele não conseguia esconder o entusiasmos em sua voz com sua ligação

Você pode vir me buscar? Quero conhecer o Baile do PPG — seu coração acelerou com a voz de Cristal

Jaé! Estou indo te buscar, Dama! — assim desligou a chamada

— Era ela né? — Cascão perguntou ao seu amigo, o mesmo assentiu com o olhar brilhando — Aí pitbullzão — pulou encima de Victor sorrindo — Ryan sentia-se bem vendo seu amigo feliz com a Cristal, sentia dentro de si que essa história iria longe ainda — Vai correndo! Não deixa ela esperando. Te encontro no baile, né segredo

Jaé, meu faixa — fizeram um aperto de mão e Ryan seguiu para o baile. Victor procurou D2. Era um mototáxi que trabalhava no PPG — Ai D2, eu preciso da sua moto agora!

Hi ala! qual foi, Cabelinho? Vai assaltar um banco com essa pressa?

— Sai pra lá com esses bagulhos! — D2 serrou os olhos, e deu espaço para Victor subir em sua moto

— Então essa pressa toda só pode ser mulher — Victor não conseguiu esconder o sorriso de lado — Safado! Só espero que não seja qualquer uma, para estar arriscando a minha moto desse jeito

— Esse eu até caso, menor — colocou o capacete, D2 encarou-o impressionado, sorriu negando coma cabeça — Já lhe devolvo a moto — fizeram sinal de joinha e Victor seguiu acelerando a moto sentido Ipanema

Victor, estava ansioso para encontrá-la novamente, mesmo não fazendo nem uma hora que tinham-se visto, ele não sabia explicar a necessidade que tinha dentro de si de estar ao lado de Cristal, ainda mais depois de hoje à noite. Toda vez que a encarava, sentia que o brilho de Cristal iria se pagando a cada minuto, ele sabia que a mesma nunca quis estar presente naquela festa, e vendo-a tratarem como se fosse uma boneca de porcelanato só por aparência, deixavam-o com raiva. Como sua própria família não percebiam que aquele momento não faziam bem à ela? Victor entendia que Cristal tinha uma vida boa, mas não tinha amor em seu lar, e isso ninguém precisou lhe dizer, só bastou observar os sinais.

Era uma vez | Cabelinho Where stories live. Discover now