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— isso parece um shopping. — richarlison falo, olhando pro hospital do lado de fora.
— se é assim do lado de fora imagina por dentro. — falei, antes de entrar no hospital com richarlison.
A gente foi ate a recepção e eu pedi pra mulher chamar a angelica que eu estava conversando pra mim saber mais de como as coisas funcionavam por aqui.
Só pela recepção dava pra saber se era um hospital luxuoso ou não, mas eu não estava procurando isso, eu só queria conforto pra mim e pra bebê, sem contar o respeito e tudo mais.
A gente se sentou na cadeiras que tinha ali e ficamos esperando a angelica, como eu percebi que o richarlison estava um pouco nervoso ou ansioso, eu acabei nem contando pra ele que meus pais estavam vindo pro rio para me ver.
— helena, um prazer em conhecer você. — a loira falo, parando na minha frente.
— o prazer é todo meu. — falo, vendo a ela concorda com um sorriso. — esse aqui é meu marido. — falei, antes dela cumprimentar ele.
— bom então vamos começar. — a loira falo, e nos concordamos. — aqui é a recepção, no dia pode entrar você e mais três pessoas, mas na sala de parto só você, ele e um fotógrafo ou outra pessoa. — angelica falo, e eu concordei. — depois que ela nascer, nos dias de visitas pode entrar cinco pessoas nos horários certos e dois acompanhantes pra dormi com você. —
Angelica foi falando tudo pra gente até a gente chegar no quarto, era tudo muito fofo, tinha algumas luzes no teto do quarto que imitava um céu cheio de estrela.
Ela explicou que tinha dois quartos, um quarto era o quarto de parto e o outro era pra depois que eu tivesse a bebê.
— eu gostei desse, tem cama pra mim dormi. — richarlison falo, me fazendo dar uma risada.
— quero ver você dormi depois que ela nascer. — falo, vendo o sorriso do mesmo desmanchar.
Angelica deu uma risada com a cena e depois me deu uma ficha com todos os preços e cardápio de alimentação do hospital e coisas que eles oferecem.
— tá bom, a gente vai ter que conversar e até domingo eu te mando uma mensagem. — falei, vendo a loira concorda.
— tá bom, boa sorte. —
— obrigada. — falei, antes de sair do quarto e voltar pro carro com rich.
— eu gostei desse. — richarlison falo, e eu concordei.
— sim, mas a gente tem mais dois hospitais pra ver. — falei, vendo ele revira os olhos. — eu falei pra você ficar, agora não vem com isso. —
Richarlison encosto na parede do elevador e eu peguei o meu celular, meu coração deu uma leve acelerada quando eu vi uma mensagem da minha mãe avisando que ela estava chegando no rio.
Meu pai e ela estavam vindo para cá, pra poder me ver e ver os meus sobrinhos, eles ainda não sabiam que o levi não tinha vindo e o richarlison não sabia que eles iriam vir.
Eu tava com um pouco de receio em falar pro richarlison, já que ele sempre ficava nervoso, por mais que o anos passassem richarlison ainda tinha medo e vergonha do meu pai.
— tá pensando alto em. — richarlison falo, antes da gente sair do elevador.
— tava pensando no levi, será que ele está melhor. — perguntei, vendo ele concordar.
— acho que sim, eu vou mandar uma mensagem pra andreia. — richarlison falo, e eu concordei entrando no carro com o garoto.
O motorista começou a dirigir para o outro hospital, que era mais perto do apartamento da fernanda e o do Matheus.
— a estela e o emerson estão lá. — falei, mostrando uma foto que estela tinha mandado pra mim.
— o emerson está amando tudo isso. — richarlison falou, apontando pra cara do emerson que estava fechada.
Dou uma risada com o garoto e deito minha cabeça no ombro do richarlison.
[…]
Sinto meu rosto queimar após ver richarlison e emerson dentro da banheira do hospital que a gente estava visitando.
— vão de gracinha até a mulher entra de volta e ver os dois nesse estado. — Estela falo, e eu concordei.
— vocês duas são muito chatas. — Emerson falo, saindo da banheira e ajudando richarlison sair.
O quarto era bem bonito e confortável, eu estava sentada em uma cadeira que tinha ali e lendo um folheto que a mulher tinha me dado.
Os preços eram bem mais salgados e não oferecia tanta coisas igual o outro, acho que depois de uma conversa com Estela eu só tive mais certeza que não iria ser aquele.
— vamos. — Estela perguntou, e nos concordamos. — vocês querem ir com a gente comer? É pertinho daqui. —
— ah não vai dá, a gente tem que ir pra casa da fer, meus pais estão lá e eles querem ver a gente. — falei, vendo a cara do richarlison mudar pra desespero.
— boa sorte garotão, vai ir ver o sogrão agora em. — Emerson falo, batendo no peito do richarlison que estava pálido.
— bom, vamos que eles já estão lá. — falo, entrando no elevador com os três. — para com esse cara, você conhece ele a mais de cinco anos, não sei por que tudo isso. — falei, escutando uma risada de Estela e Emerson.
— ah sei lá, ele é o professor tem que ter respeito. — richarlison falo, e eu revirei meus olhos.
— ele era não é mais, e tem que ter respeito sim e não medo. — reclamo, antes das portas do elevador abrirem.
Me despedi da Estela e do Emerson e fui pro carro, richarlison entrou no carro e eu encarei o mesmo vendo ele se fazer de sonso.
— desculpa, mas você poderia ter me contado antes. — o moreno falo, pegando na minha mão.
— se eu tivesse contado antes você iria inventar alguma coisa pra não ir. — falei, vendo o mesmo concorda rindo. — idiota. — bato ombro do mesmo dando uma fraca risada.
O caminho inteiro Richarlyson foi treinando o que ele ia falar para o meu pai, dou uma gargalhada com a cena e encosto minha cabeça na janela olhando para o garoto.
