Chapter 08

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Os braços de Damian estão fortemente enrolados ao redor meu corpo, de modo a que garanta que eu não seja libertada de sua proteção.

Quando olho através da janela, admiro-me com a balada ainda colorida no fundo do campo; pequenos e miseráveis raios matinais estão a nascer lentamente, o que significa o final da madrugada.

Consigo recordar-me daquilo que aconteceu há poucas cinco horas atrás, e fico satisfeita por ainda não estar a sofrer com as dores da ressaca. Assim que Damian sente o meu corpo desperto, não perde tempo em me apertar mais contra o seu peito másculo.

Sinto que o desejo do meu corpo ainda está presente de forma notável; observo os braços fortes e tatuados ao meu redor e estremeço lentamente.

– Nicole, dorme e relaxa. – A sua voz adormecida causa arrepios incontroláveis por todo o meu corpo. Damian senta-se no colchão assim que repara na minha falta de sono. Ao início, os seus olhos estão dominados pelo cansaço, mas logo se recompõe quando repara na minha face.

Sinto-me fora do poder do álcool.

– Damian. – Pela primeira vez, suplico pelo seu primeiro nome. Ele sorri, pois isso o demonstra que apenas eu e Aurora podemos ser as únicas a pronunciar aquele nome. Não tarda até entender o meu pedido. Leva uma mão até ao meu olho e abre-a delicadamente, verificando qualquer sinal de cor avermelhada.

Após verificar, respiro lentamente quando desce a sua mão até o meu seio descoberto e o envolve em uma mão só. Conta sessenta segundos.

– Está um pouco acelerado. – Sorrio com as suas palavras.

– Claro que está acelerado, você tem a mão no meu peito. – Damian não resiste a um sorriso divertido que domina os seus lábios e agarra delicadamente numa mão minha.

Sem tremores.

Estou negativa no seu exame de alcoolismo.

– É preciso verificar sempre o estado de embriaguez antes mesmo de foder você. – A minha respiração torna a acelerar com aquelas palavras, totalmente consumida pelo seu olhar.

Damian não luta mais contra a sua tentação e ataca os meus lábios, totalmente fragilizada sob o seu corpo másculo. A minha boca recebe a sua com satisfação, permitindo-a abrir para que a sua língua húmida domine a minha. O meu hálito ainda sabe a hidromel, o que o provoca um enorme prazer.

Sobressalto-me levemente quando a sua mão rodeia o meu pescoço, continuando o beijo intensivamente. Sorrio sobre os seus lábios, retribuída no mesmo momento, quando sinto o seu corpo descolar do meu. A minha pele implora pela seu contacto novamente.

– Falta aqui algo fresco. – Estreito os olhos quando o vejo dirigir-se pelas escadas acima, até um mini frigorifico, e logo voltar para baixo. Os seus dedos estão molhados e pingas caem desajeitadamente.

– Oh meu Deus. – Não resisto em soltar um longo gemido quando sinto a diferença de temperatura dos seus quentes lábios a rodear um cubo de gelo, ao mesmo tempo que chupa e consome por completo um seio meio.

A sua outra mão, com um outro cubo de gelo nela, é colocada contra a minha intimidade húmida. A diferença faz-me enlouquecer.  Os seus movimentos são circulares em torno do meu ponto mais sensível, o que me causa tremores.

– Nicole, você precisa ficar mais quieta. Assim não aproveita nada. – Damian continua a chupar os meus seios, movimentando a sua língua, agora gélida, em redor do meu formato. Tento controlar os tremores, mas torna-se ada vez mais impossível.

Assim que o gelo sobre o meu peito derrete, Damian mantém um forte e explosivo contacto visual comigo, ao descer lentamente o meu corpo, até chegar ao meu ponto fraco. As suas mãos permitem uma abertura confortável, enquanto gemo e imploro que me leve até a um forte orgasmo.

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