CAPÍTULO 13

724 72 106
                                    

ANY GABRIELLY New York

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

ANY GABRIELLY
New York

Desliguei meu celular assim que encerrei uma chamada de vídeo com Louis e Louise. A pequena já está melhor da virose que contraiu e agora já está indo para a escolinha. A mesma fez questão de me contar sobre seu primeiro dia e o amiguinho que fez na escolinha. Não posso negar que estou apaixonada por essa criança.

Meu sonho de menina sempre foi ser mãe. Uma mãe tão boa quanto a minha um dia foi para mim.

Mas muitas coisas hoje em dia me faz querer abrir mão desse sonho, como, por exemplo, a maldade da humanidade. A maldade sempre existiu, mas não se pode negar que hoje em dia se tornou cada vez mais incontrolável. A internet e os casos que se podem ver são incontáveis.

Eu morro de medo de falhar.

Isso me faz lembrar depois do atentado que sofri e o sequestro. Minha mãe ficou tão devastada que adoeceu de preocupação e estresse emocional, mas ela sempre fez questão de estar ao meu lado e demonstrar a sua força. O nosso amor de mãe para filha foi o que nos ajudou a seguir em frente depois do ocorrido.

Meu medo é sentir um dia o que minha mãe sentiu quando viu que ela não era capaz de me proteger de todo o mal que viria me ameaçar. Porque, às vezes, nem o instinto materno é o suficiente.

Algo que pude perceber em Louis é a falta que isso deve fazer para ele. Uma mãe. Ele a perdeu quando Louise estava com poucos meses de nascida, ele teve que ser forte mesmo quando era apenas uma criança. Eu queria poder protegê-lo.

O meu lado maternal grita isso.

Depois do jantar na casa dele e a conversa que teve com Kyle, Louis abaixou um pouco a guarda.

Kyle tem sido um apoio primordial. Ele tem me apoiado e ajudado nessa questão de ajudar essa família e vejo que também tem um carinho pelas crianças. Ele seria um bom pai.

Eu balanço minha cabeça quando meus pensamentos começaram a me levar para um lado que não deve ser tocado tão cedo, mesmo que seja necessário.

Josh e eu temos ido pouco a pouco e tem sido promissor dessa forma. Eu gosto de como as coisas estão indo, ainda que as vezes meu corpo e minha mente queiram acelerar as coisas.

Eu desligo meu computador e solto um bocejo enquanto recolho a bagunça de papéis e mais papéis em minha mesa. Já se passa das oito da noite, o horário do expediente já terminou, Josh foi para casa, mas eu decidi terminar umas tarefas que acabei atrasando e aproveitei para revisar os relatórios que Sabina me entregou mais cedo.

Após organizar tudo o que deveria, peguei minha bolsa e celular e caminhei para fora da sala, mas não sem antes trancá-la. Assim que as portas do elevador estavam prestes a se fechar, vi Aspen Hathaway, o novo contador do escolhido para substituir a vaga de Sabina, já que agora ela foi promovida a diretoria do setor financeiro.

𝗨𝗠 𝗢𝗖𝗘𝗔𝗡𝗢 𝗘𝗡𝗧𝗥𝗘 𝗡𝗢́𝗦 | BeauanyWhere stories live. Discover now