CAPÍTULO 17

685 86 76
                                    

ANY GABRIELLY New York

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ANY GABRIELLY
New York

São duas horas da manhã e eu estou sentada em frente ao piano, dedilhando sobre as teclas e fazendo ecoar notas harmônicas pela sala. Estou sozinha em casa, exceto pela presença de Brad e Liam - meus seguranças. Josh foi viajar a negócios para Los Angeles e voltará apenas na madrugada de amanhã.

Me deitei para dormir cedo depois de ter tudo um longo dia de trabalho, tão longo que nem jantar consegui de tanta exaustão. Mas agora aqui estou eu, acordada depois de ter mais um sonho estranho que me roubou o sono.

Ontem recebi a notícia de que encontraram um corpo e eu tive que reconhecê-lo para saber se era um dos homens envolvidos no meu sequestro. Era o mesmo cara que me atacou na noite da festa, o mesmo que eu disse para Josh não ir atrás e ele acabou voltando com a boca machucada.

Eu ainda não contei para ele da notícia e não pretendia, por enquanto, pois Josh anda misterioso sobre muita coisa e eu ando pensando seriamente nos seus segredos e os ataques constantes que tenho sofrido. Lembro das fotos que recebi e que tenho a sensação de sempre estar sendo observada.

Desde então estou paranóica sobre tudo o que envolve meu marido e sua vida enigmática.

Meu sonho estranho dessa noite foi sobre eu estar em um lugar desconhecido, vestindo um traje social branco e nesse lugar tinha uma sombra atrás de mim. Quando eu corria para fugir da sombra e ia até meu marido acabava o encontrando junto de uma mulher que eu não conseguia ver o rosto. Quando eu o encontrei ele estava nos braços dela e quando o chamei e ele me olhou, ele caiu de joelhos e seu terno - que era branco - se tornou vinho.

E a mulher se voltava para mim e eu tentava forçar a visão, mas tudo ficou escuro e eu despertei sentindo meu peito apertado.

Tenho quase a plena certeza de que algo grave está acontecendo e Josh não quer me contar, talvez por medo ou proteção.

Tudo o que eu sei é que não posso mais suportar minha cabeça rodando em pensamentos desconexos. Cheguei a uma decisão que não queria tomar precipitadamente, mas não vejo melhor maneira para poder descobrir sem me arriscar por completo.

Depois de finalizar a melodia no piano decidi voltar para o quarto e tentar descansar para o longo dia que será hoje. Eu me sento em minha cama e ouço meu celular vibrar.

Pego o telefone em cima da mesinha de cabeceira.

O nome do meu marido brilho na tela.

- Oi. - eu atendo.

- Sei que está tarde, mas não consegui te desejar uma boa noite antes desse horário. - ele diz. - Te acordei?

- Não, eu acordei para comer alguma coisa, pois acabei me deitando sem jantar. - conto.

- Não foi um por conta de algum pesadelo? - questiona com uma certa desconfiança.

- Não. - minto.

𝗨𝗠 𝗢𝗖𝗘𝗔𝗡𝗢 𝗘𝗡𝗧𝗥𝗘 𝗡𝗢́𝗦 | BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora