Capítulo 13

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Valentina tomou um banho frio, que relaxou sua musculatura e sua mente. Ela não tirava a imagem das pernas de Luiza de sua cabeça. Eram deslumbrantes e impossivelmente longas. Balançou a cabeça para despistar os pensamentos impuros e concentrou-se em tomar banho.
Depois de mais alguns minutos, saiu do box e se trocou calmamente.
Abriu a porta do banheiro e pôs a cabeça para fora, a fim de averiguar se a morena estava por perto. Ao constatar que o corredor estava vazio, saiu do banheiro e desceu as escadas o mais rápido que conseguiu, quase aos tropeços.

Já ia encaminhar-se ao porão, quando a voz melodiosa se fez presente.
— Valentina , onde pensa que vai? — Luiza apareceu em seu campo de visão ao levantar do sofá.
— Voltar para o meu quarto? — Indagou arqueando a sobrancelha.
— Você já comeu? — Questionou a maior em tom de repreensão.
— Já, Luiza . — Mentiu desviando o olhar. — Eu tenho que ir. — Falou já indo para o andar de baixo, quando a mão da morena segurou em seu braço.
— Eu já falei que vamos conversar. Há dias atrás você estava mais animada e bom...nos beijamos...dançamos...Você se arrependeu disso? — Perguntou com o semblante triste.
— Não, claro que não! — Exclamou rapidamente, suspirando em seguida. — Naquela noite em que eu sai do seu quarto para beber água, eu...— Valentina foi interrompida pelo som da porta se abrindo, e a voz de Augusto se fazendo presente.
— Olá meninas. — Augusto aproximou-se de Luiza , beijando o topo da cabeça da filha, e em seguida beijando a testa de Valentina , que sorriu com o gesto.
— Oi, papai. — Luiza saudou feliz, abraçando o homem apertado. — Feliz aniversário de casamento. — Desejou animada.
— Obrigado. — Agradeceu beijando o rosto da filha. — Hoje eu e Sônia fazemos vinte anos de casados, Valentina . — Explicou para a garota,que tinha o rosto contorcido em dúvida.
— Oh! Nossa! Parabéns, Augusto . É um longo tempo. — Desejou sorrindo docemente.
— Sim, mas é uma pena que não iremos poder comemorar. — Declarou o homem suspirando.
— Como assim, papai? E a reserva naquele restaurante e no hotel que vocês adoram? — Perguntou a filha confusa.
— Não podemos deixar vocês duas sozinhas com a cidade desse jeito. — O homem explicou acariciando os cabelos castanhos da filha.
— De jeito nenhum, Augusto . Vocês vão! Trancamos as portas, fechamos as cortinas, eu não sairei do meu quarto. Luiza pode ficar comigo. Garanto que nada vai acontecer. Podem ir tranquilos. — Garantiu com total confiança.
— Tem certeza, Valentina ? — Questionou o homem receoso.
— Claro! Eu não pensaria duas vezes em proteger Luiza se algo acontecer. — Falou determinada, arrancando um sorriso iluminado da morena .
— E você, Lu, tudo bem? — Perguntou para a filha.
— Sim, papai. Quero que você e a mamãe se divirtam. Eu e a Valentina iremos ficar bem. — Declarou abraçando o pai novamente.
— Então se é assim, irei ligar para o sua mãe e dizer que o jantar e o hotel estão de pé! — Exclamou animado, saindo da sala e subindo as escadas em direção ao quarto.
A morena olhou para Valentina com um sorriso aberto.
— Então você me protegeria? — Perguntou chegando perto da menor .
— Você sabe que sim. — Respondeu com as bochechas vermelhas.
Luiza circulou o pescoço da garota com os braços e encaixou a cabeça no pescoço dela aspirando o cheiro que emanava dali.
Os braços pálidos automaticamente agarraram firme a cintura da morena.
— Me conta o que ia dizer antes de papai chegar. — Pediu em um sussurro.
— O...o que eu ia dizer? — Perguntou de olhos fechados, aproveitando a sensação da maior contra seu corpo.
— Sim. — Respondeu a morena , afastando o rosto para olhar Valentina de olhos fechados. — Naquela noite em que você desceu para tomar água, e desde então vem agindo assim. — Completou plantando um selinho nos lábios de Valentina
A garota abriu os olhos e os verdes encararam os castanhos brilhando em expectativa.
— Naquela noite eu...— As duas foram novamente interrompidas pelo som de passos nos degraus.
Valentina rapidamente se afastou de Luiza quando viu Augusto se aproximar com um sorriso.
— Pronto. Eu e sua mãe sairemos às oito. — Falou animado. — Agora vamos almoçar, estou morrendo de fome.
— Sim, vamos. — A menor falou soltando um suspiro aliviado, indo com Augusto para a cozinha, sendo seguida por uma Luiza frustrada.
...
— Nossos celulares estarão ligados. Se acontecer qualquer coisa, nos liguem. — Informou Sônia colocando o cinto de segurança.
— Tudo bem, mãe . Agora vão, antes que cheguem tarde no restaurante. — Falou a Luiza impaciente. — Se divirtam, até amanhã. — Declarou animada.
— Até. Eu e sua mãe amamos você. E não encha a Valentina com vídeos de danças. — Alertou Augusto .
— Ok, papai. — A morena revirou os olhos. — Também amo vocês.
O carro prateado saiu da garagem e sumiu ao dobrar a rua. Luiza entrou em casa e trancou a porta. Conferiu todas as janelas e a porta dos fundos.
Depois de ver que tudo estava em ordem, desceu as escadas em direção ao porão e entrou pela portinha que dava ao quarto da outra .
Valentina estava sentada em sua cama. Mais uma vez estava revendo o álbum de fotos, enquanto segurava o colar de crucifixo na mão direita.
Estava imersa em seus próprios pensamentos, e não se deu conta que uma morena à observava com a expressão curiosa.
— Valentina ? — A maior chamou, assustando a garota , que pulou para fora da cama. — O que é isso? — Questionou sentando na cama sem cerimônia, pegando o álbum em mãos. — Não adianta dizer que não é nada, só faria minha inteligência se sentir ofendida. — Completou olhando para a menor.
Valentina revirou os olhos e sentou ao lado da maior . Contou sobre a noite que achou o baú rosa, e sobre o crucifixo. No fim mostrou a mensagem atrás da foto de James e Jack .
—...E então isso estava escrito atrás da foto. — Terminou de contar, suspirando.
Luiza não esboçava nenhuma reação. Seu coração palpitava dentro de sua caixa torácica. Estava morrendo de preocupação. Temendo, já que o assassino sabia onde Valentina estava. E...Seja quem for esse psicopata, ele a quer. E a morena não conseguiu segurar as lágrimas quando imaginou involuntariamente a garota dentro de um caixão, tendo o mesmo fim da família Albuquerque .
De repente o medo se tornou doloroso demais e ela se jogou contra Valentina . Apertou ela como se sua vida dependesse disso. As lágrimas caíam sem dó.
— Ninguém vai tirar você daqui. Eu nunca vou deixar. — Murmurou com a voz rouca em função do choro demasiado.
— Calma, eu estou aqui, não vou a lugar algum. — Valentina abraçava a maior, acariciando os fios escuros tentando acalmá-la.
— Promete? — Perguntou a morena , se afastando para olhar nos olhos verdes.
— Prometo. — Respondeu, enquanto limpava as lágrimas da morena com o polegar.
Luiza segurou o rosto da garota com as duas mãos e pressionou seus lábios contra os de Valentina .
O beijo era cheio de palavras não ditas, que selava a promessa que a garota fizera. A menor segurava a cintura de Luiza , e a morena se inclinou, deitando sobre o corpo alvo.
As línguas encontraram-se novamente e a sensação causada em ambas era a mesma de dias atrás. Tudo parecia perder o sentido enquanto o beijo aumentava gradativamente, tornando o clima daquele local mais quente.
O beijo foi quebrado quando ambas precisaram de ar, e Luiza passou a distribuir beijos pelo pescoço pálido.
Valentina suspirava e sentia o corpo arrepiar, enquanto Luiza beijava e mordia o pescoço da menor.
As mãos pálidas adquiriram vida e foram descendo pela lateral do corpo de Luiza , ousando acariciar as coxas morenas que estavam expostas em função da saia que a morena usava.
A maior suspirou contra o pescoço da outra , e a mesma sentiu um desconforto no baixo ventre.
Luiza afastou o rosto do pescoço alvo e olhou para as orbes verdes, que estavam mais escuras e pressionou um selinho nos lábios avermelhados de Valentina .
— Eu quero ser sua. — Murmurou Luiza com a voz arrastada. — Como nunca fui de ninguém. — Completou alisando o rosto alvo.
Valentina se sentiu em chamas. Todo seu corpo formigava com pensamentos que afloraram em sua mente. A garota já havia lido sobre sexo entre duas garotas, e conversado bastante com Juliana também, que contava histórias que Valentina achava desnecessárias, e sabia tudo na teoria, todavia na prática as coisas eram diferentes.
— Você tem certeza? — Perguntou receosa, enquanto colocava uma mecha dos fios escuros para trás da orelha da morena . — Eu nunca fiz isso. É meio óbvio. — Completou dando uma risadinha.
Luiza riu e encostou sua testa na da Valentina , olhando para os olhos verdes brilhantes.
— Absoluta. — Sussurrou, beijando mais uma vez.
Valentina trocou de posição com a morena, e se colocou em cima da mesma. O beijo ganhava mais erotismo a cada segundo. As bocas já se conheciam, e as línguas já eram íntimas.
Luiza levou a mão até a bainha da blusa de Valentina e puxou para cima. O beijo foi quebrado e a menor afastou-se para retirar a blusa, expondo o sutiã branco de rendas.
— Quando papai me contou tudo, ele me levou para comprar as peças íntimas. Quando vi esse sutiã, lembrei que combinaria com a cor da sua pele. — Confessou a morena alisando os braços da outra .
— Como você pensou isso sem me conhecer? — perguntou rindo, inclinando o corpo para beijar o pescoço moreno.
— Eu te achei linda quando te vi na televisão pela primeira vez. — Declarou de olhos fechados, enquanto enroscava a mão nos cabelos de Valentina e puxava os fios, emitindo gemidos baixos.
Valentina deu uma risadinha e se afastou mais uma vez, retirando o suéter que a morena usava.
Os seios medianos estavam cobertos por um sutiã também de rendas, porém da cor preta. Valentina não conseguiu tirar os olhos dos seios da maior, os olhos verde musgo brilhavam em desejo e Luiza sentia-se desejada pela primeira vez, e a sensação era nova maravilhosa.
— Você é linda. — Valentina sussurrou com a voz rouca, enquanto deitava sobre o corpo moreno e a beijava com desejo nítido.
Luiza suspirou entre o beijo e levou as mãos para a barra da calça de moletom de Valentina .
Logo as duas estavam somente de peças íntimas, o conjunto branco de contrastava com o preto, Luiza tinha as pernas em volta da cintura da outra , enquanto as pélvis se chocavam por cima do pano já úmido das calcinhas, arrancando gemidos de ambas.
Os dedos da morena acariciavam as cicatrizes da garota com todo amor, enquanto a menor tinha a mão direita sobre o seio de Luiza coberto pelo pano.
— Tira. — A morena sussurrou com a voz rouca de desejo.
Valentina não titubeou e guiou as mãos até o feixe do sutiã de Luiza , abrindo-o e deslizando-o pelos braços morenos.
A visão dos seios descobertos dela fez Valentina salivar. Os mamilos estavam rígidos e num ato de puro impulso, a menor levou a boca ao seio esquerdo, passando a língua com delicadeza sobre a pele bronzeada.
— Oh, Deus! — Luiza gemeu, enquanto agarrava as mãos nos fios de cabelo da outra. — Val , não pare. — Pedia suplicante, enquanto fechava os olhos.
Valentina dividia sua atenção sobre os seios de Luiza . Mordia e em seguida passava a língua para suavizar o local. Passou a sugar os mamilos com desejo.
Os gemidos da morena serviam de incentivo para Valentina arriscar-se e fazer proezas com sua boca.
Levou as mãos pálidas até a barra da calcinha da morena, e a tirou, aproveitando e olhando para as longas pernas que lhe causavam desejo.
A visão da intimidade molhada de Luiza fez seu centro pulsar, e sua calcinha já estava arruinada.
— Eu...posso? — Perguntou corada, enquanto olhava para os olhos castanhos.
— Faça o que você quiser. Apenas me faça. — Pediu suplicante.
Valentina sentiu seu corpo pegar fogo novamente e passou a distribuir beijos pela barriga definida de Luiza , descendo até a intimidade da morena.
A maior logo afastou as pernas, e Valentina observou o quão molhada Luiza estava. Se posicionou entre as pernas da morena, e abriu o feixe de nervos da mesma. Passou delicadamente a língua por toda a extensão e sentiu instantaneamente a mão da morena segurar forte em seu cabelo.
Aquilo serviu como mais um incentivo, o que fez a menor prender o clitóris entre os dentes puxar o mesmo, soltando em seguida, e passando a chupá-lo com determinação.
Luiza gemia descontroladamente e sem pudores, enquanto agarrava com força os fios de cabelo da outra entre as mãos.
Os gemidos da morena levavam Valentina à loucura. A voz manhosa e coberta pelo desejo era o som mais maravilhoso que ela já teve a honra de ouvir.
Levou os dedos longos e pálidos até o clitóris da morena e passou a massageá-lo, enquanto a penetrava com a língua.
Luiza revirava os olhos de prazer, enquanto puxava sem dó os fios de Valentina . Os gemidos eram gritos de prazer. A sensação era indescritível.
Mais alguns movimentos, e ela sentiu seu corpo estremecer, e em seguida espasmos tomaram todo o seu corpo, enquanto sentia fogos de artifício no estômago.
Valentina engoliu todo o líquido de gozo da morena, e subiu beijando o corpo bronzeado. Quando chegou ao rosto, pôde vê-la ainda se recuperando, com a respiração irregular.
— Como foi? — Perguntou corada, enquanto beijava o rosto da maior.
— Foi...Nossa... — A morena declarou enquanto esboçava um sorriso lindo e levou as mãos até a nuca de Valentina , passando as unhas suavemente pelo local. — Foi delicioso e perfeito. — Completou observando o rosto pálido com as faces rosadas e os cabelos totalmente revoltos.
Valentina sorriu orgulhosa pelo ato e Luiza a virou na cama, e se instalou em cima da mesma. Seus dedos foram para a barra da calcinha, e a morena tirou a peça íntima.
Ambas agora estavam completamente nuas. Luiza pressionava beijos pelo corpo pálido, e dava atenção especial aos seios alvos. Mordiscava e chupava com desejo os mamilos rosados, enquanto Valentina se contorcia de prazer abaixo de si.
Desceu os beijos para a barriga reta e alva e beijou as cicatrizes com carinho.
Afastou as pernas de Valentina e se posicionou olhando com desejo para a intimidade da menor. Queria dar o mesmo prazer que sentiu há minutos atrás.
Passou a língua timidamente por toda a vagina dela, e recebeu um gemido em resposta. Os movimentos contidos, foram libertando-se.
Luiza ia ganhando confiança, e fazia os mesmos movimentos que Valentina fez com ela . Sugava o feixe de nervos, e penetrava a garota com sua língua, enquanto massageava o clitóris, o que causava gemidos altos da menor.
Valentina apertava os olhos com força, enquanto sentia seu corpo contorcer dos pés à cabeça. Os dedos pálidos embrenharam-se nos fios escuros, puxando firme e ao mesmo tempo delicadamente.
Após alguns minutos, Valentina explodiu em um orgasmo que a fez ver estrelas. Luiza limpou a intimidade da menor com sua boca, e subiu de encontro ao rosto dela, que estava ofegante e as orbes estavam ainda mais escuras de desejo.
A beijou apaixonadamente, e a mesma pôde sentir o próprio gosto se misturando ao da morena que ainda residia em sua boca.
A menor tornou a ficar sobre Luiza , enquanto olhavam-se nos olhos. Valentina levou os dedos alvos para a intimidade da morena quase ao mesmo tempo que a morena passou a mão entre os corpos colados e fez o mesmo com ela .
O clitóris de ambas eram estimulados por suas mãos. Os olhos verdes não desgrudavam dos castanhos.
— Você tem certeza? — Perguntou a Valentina mais uma vez em um sussurro.
— Você também é virgem, eu deveria te fazer a mesma pergunta. — Brincou a morena.
— Eu sei, mas eu estou pronta para você. — Respondeu, enquanto pincelava o nariz da morena com o seu.
— Eu também estou, Val . Vou repetir: me faça sua. — A morena sussurrou beijando os lábios da outra .
Valentina não esperou nem mais um segundo e afundou seus dedos na intimidade da morena no mesmo momento em que Luiza fez o mesmo.
Forçaram os dedos no interior de ambas e ao romperem a barreira logo em seguida. Valentina afundou o rosto no pescoço de Luiza para abafar o gemido de dor, enquanto a morena emitiu um gritinho doloroso.
Os dedos não se moviam, mas continuavam no interior de ambas. Passaram alguns minutos sentindo o calor de suas intimidades.
Valentina começou movendo os dedos lentamente, vendo a expressão de dor sumir do rosto de Luiza, dando lugar ao prazer.
A morena não ficou atrás e logo movia seus dedos na intimidade da menor . Ambas agoram gemiam descompassadamente, sentindo apenas um leve desconforto.
Os seios roçavam-se e os corpos agoram tinham uma camada fina de suor.
Valentina beijava o pescoço moreno, enquanto fazia movimentos mais confiantes. A mão livre de ambas estavam entrelaçadas. Os corpos pareciam um só. Valentina só sabia pensar em como ela estava perdidamente apaixonada por Luiza , e faria de tudo para que no final, tudo desse certo.
Depois de alguns minutos sentindo e proporcionando prazer uma para a outra, gemendo sem pudores, ambas explodiram em um orgasmo avassalador, fazendo ambos os corpos contorcessem e Valentina caiu sobre o corpo ofegante de Luiza .
— Eu te amo, Valentina . — A morena falou de uma só vez. — Não tenho mais porque esconder. Eu amo você. — Declarou com mais convicção.
— Eu também te amo, Luiza . — A garota falou com um sorriso enorme.
Luiza sentiu seu corpo iluminar-se e uma felicidade absurda invadir seu corpo.
Valentina deitou de costas na cama, e a morena colou seu corpo junto ao dela, com a cabeça em seu peito. Estavam grudadas em função da cama de solteiro.
A morena puxou a coberta e ambas aconchegaram-se ainda mais.
Luiza estava com um sorriso radiante. Valentina se sentia feliz como nunca havia se sentido.
Ambas agora estavam únidas para sempre, e elas sabiam disso.

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