Tudo Por Mais Um Dia

Parte 2

Hoje a movimentação na biblioteca está bem desanimada. Mas o Ed (Edward) está aqui como sempre. Nós fizemos o secundário juntos. Apesar de nerd ele é super lindo; loiro dos olhos azuis, 1,80m de altura.

Bem, não é segredo de ninguém que ele é afim de mim, mas a gente nunca teve nada. Sabe, apesar de ele ser gato não sinto nada por ele.

-Oi Anna.

-Oi, Ed. Então o que vai ser hoje?

-Ah, vou levar esses de ficção cientifica e de física quântica.

-Okay. E a faculdade como está?

-Tá bacana. Amo astronomia.

-Parabéns.

-Mas e você? Já decidiu se vai fazer faculdade?

-Ainda não. Mas talvez eu acaba fazendo literatura ou letras.

-Legal. Espero um dia poder ler um livro seu.

-Quem sabe.

-Então tá. Tchau.

-Tchau Ed.

Logo depois do trabalho fui almoçar e depois fui à uma livraria que eu gostava muito. Comprei uns livros e sai de lá as 2:40h. E foi a caminho de casa que tudo aconteceu.

Eu estava voltando a pé porque emprestei meu carro para mamãe. Quando comecei a cruzar a rua o sinal abriu, mas tudo bem, pois a rua estava deserta. Então um carro veio do nada com tudo na minha direção e depois apaguei.

-Ai! Não, não, não, não, não.

-Caramba Matt! O que você fez? Eu disse para ir mais devagar.

-Tá, tá, agora não é momento para isso Peter. Nós temos que levar essa garota para o hospital.

-Tá, mas deixa que eu dirijo.

-Vamos, me ajuda a pega-la.

No hospital

-Onde estou?

-DOUTOR ELA ACORDOU!

-Quem é você?

-Oi, me chamo Matthew. O doutor já vem.

-Oi, como está se sentido?

-Quebrada.

-Isso é normal depois da pancada que levou. Você quebrou a perna e ficou apagada por dois dias. Fizemos uns exames e um intervenção cirúrgica na sua perna esquerda.

-E meus pais, cadê?

-Ah, eles saíram já faz meia hora. Eu disse para irem para casa se alimentar e descansar um pouco. (Disse o gato que estava ao meu lado quando acordei.)

-Vou sair agora. Daqui a pouco a enfermeira vem com os analgésicos.

-Tchau doutor.

-E por que está aqui Matthew?

-Bem, é que fui eu quem te atropelou. Mas não foi proposital. Meu amigo e eu te trouxemos pro hospital.

-Humm. Mas por que está aqui?
-É que fiquei preocupado. Queria ter certeza de que está tudo bem.

-Bem, acho que sim. Ai mas eu nem disse meu nome! Devo ter batido com a cabeça e esquecido os bons modos.

-Tudo bem Anna, seus pais me disseram.

Dou de ombros.

-Mas, e as minhas coisas? Você não deixou no local do acidente não, né?

-Seus livros? Não, não, estão aqui. Seus pais disseram que você gostaria de ler quando acordasse.

-Legal.

-Você gosta muito de ler, né?

-Sim. E que não sou muito social.

-Mas parece que tem um bom humor. (Dou de ombros novamente.) -Mas o que você gosta de ler?

-De tudo um pouco. Mas gosto mais de romances como 'Romeu e Julieta'.

-Legal! Além de bonita você tem conteúdo.

De repente minha pele pálida ficou toda vermelha. Então a enfermeira chegou com os analgésicos.

-Olá sr. Matthew. Você vai ter que ir embora agora.

-Ah, okay. Tchau Anna.

-

Tchau Matthew.