Parte 7

361 31 6
                                    

Ele ficou em silencio por uns 20 segundos, respirou fundo, esboçou um leve sorriso e disse:

-Naquele momento eu estava cego de raiva. Enfim, chegamos!

Exclamou ao parar o carro em frente a uma pizzaria, toda pintada com as cores da bandeira italiana; mas deu para perceber que ele ficou feliz por poder mudar de assunto.

Saímos do carro e entramos na pizzaria; Matt pediu uma pizza tamanho família (que aliás era enorme) e perguntou o que eu queria para beber. Pedi suco de laranja e ele pediu refri.

-Já está se sentindo melhor? (Matt)


-Estou, não 100% mas estou.
Ele deu uma risadinha e falou:

-Okay. Sua sinceridade me impressiona; a maioria das pessoas diria apenas 'sim'.

Dei de ombros.

-Então, vamos? (Matt)

-Vamos.

Chegamos em minha casa as 14:08h. Matt mau parou o carro e o telefone dele tocou.

-Oi... estou a caminho... sei disso... eu estava ocupado... sei disso mas, não deu tempo... quando chegar aí lhe explico... okay, chego aí em 30 minutos... é estou, mas não dá para dirigir e falar ao telefone... Tchau para você também.

Falou está ultima frase olhando para a tela do celular. Sua voz estava um pouco alterada durante toda aquela ligação.

-Matthew está tudo bem?

Ele olhou para mim forçou um sorriso e me respondeu:

-Sim. Foi um prazer passar essa manhã com você Srta. Parker.

-O prazer foi meu senhor...?

-Matsunaga.

-Okay, senhor Matsunaga foi muito bom ter sua companhia.

-Infelizmente tenho que ir agora... então, até.

-Até.

Saí do carro, ele acenou com a mão, retribui o gesto. Então o Matt ligou o carro e foi embora. Quando entrei em casa dei de cara com minha mãe.

-Cadê o Matthew?

-Já foi, tinha um compromisso.

-E como foi o exame?

-Chato. O doutor disse que podemos buscar o resultado depois de amanhã.

-E por que demoraram tanto?

-Fiquei tonta então o Matt me levou para almoçar. Mas e o papai? Como ele recebeu a noticia de que eu estaca no hospital de novo?

-Quis ir ao seu encontro assim que pronunciei a palavra hospital. Mas eu disse que era melhor ele ir para o trabalho, pois não pode ser demitido.

-Quem bom.

Disse isso indo em direção ao sofá; já não aguentava mais ficar em pé. Pedi para minha mãe subir até meu quarto e pegar o livro que o Matt me deu. Depois de uns três minutos ela desceu e perguntou qual.

-Está dentro da minha mochila mãe. É o Hamlet.

-Tá, já trago.

Passei o resto da tarde lendo o livro.

Tudo Por Mais Um DiaWhere stories live. Discover now