+16 | Uma mente completamente solitária com um coração cheio de bondade tenta deixar toda a tristeza do passado para trás, mesmo sabendo que é inevitável esquecer aquilo que o enfraqueceu.
Victor Avellar, além de ser perfeccionista em tudo o que faz...
esse capítulo contém conteúdo adulto e fetiche entre os personagens, podendo conter gatilho sexual mesmo que consensual. recomendo que leia se tiver maturidade o suficiente para entender sobre o assunto e não acabar comentando coisas totalmente desnecessárias aqui, já que ao escrever, vi ter partes que podem ser problemáticas o suficiente (ou não para alguns), mas que eu necessitava postar. também sei perfeitamente que o livro é recomendado para +16, só que nesse ponto tive que mudar a recomendação especificamente, por tanto, se não for do seu feito, apenas pule e continue no próximo. a escrita aqui pode estar um pouco mais abrasileirada!
não esqueça de deixar seu votinho e comentário para ajudar a autora aqui e para que o livro chegue em outras pessoas também. <3
"E quando estamos fazendo amor Seus gemidos, eles podem ser ouvidos de longe Só tem nós dois aqui Tudo que eu preciso está entre suas coxas Toda vez que eu olho nos seus olhos, eu vejo Você é tudo que eu preciso Toda vez que eu entro um pouco, eu sinto Oh, quem diria que um dia eu teria você?"
Daniel Caesar - Get you.
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― Espere, espere um pouco. ― pediu, com a voz sôfrega, mas carregada de luxúria.
Parei de me mover em cima de Victor quando as suas duas mãos seguraram as minhas coxas de cada lado com firmeza. Tentei ver algum vestígio de brincadeira no gesto, mas pela sua cara de arrependimento, ele não parecia estar brincando ou me compreendendo.
Eu sabia o que queria, o meu interior pedia para que ele me fizesse esquecer o que havia acontecido há minutos atrás naquela casa. Queria sentir-me amada por alguém que eu amava.
― Fiz alguma coisa errada?
― Não, nada disso, amor, só acredito que não posso fazer isso com você. Está vulnerável. Não quero sentir que estou me aproveitando da sua fragilidade. ― ele inclinou a cabeça que estava deitada na grama um pouco para cima, empurrando algumas mechas do meu cabelo que caíam gradativamente sobre nós dois. ― Me desculpe se fui inconveniente com essa ideia, sei como deve estar se sentindo, não foi certo da minha parte ter proposto fazermos sexo aqui.
― Não me negue isso. ― o sentimento da dor sufocante ao lembrar que minha tia poderia ser a minha mãe quase me fez derrubar o choro outra vez. ― Só me faça esquecer por um momento, agora mais do que nunca necessito sentir que alguém ao menos deseja estar comigo.
― Mas eu não posso me aproveitar da situação, princesa. Meu pau tá duro, isso é óbvio, mas ele pode esperar.
― Vê se eu quero esperar para que você me tome, Victor? Você não está se aproveitando de nada, pode ter certeza. ― murmurei convicta, sabendo perfeitamente do que estava fazendo por mais que um turbilhão de pensamento estivesse rondando-me.
