17 | cinema

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O HOMEM acordou naquela manhã sentindo o corpo inteiro arrepiado, o lençol que o envolvia coberto de suor e o coração batendo disparado em seu peito, tudo graças a um sonho incrivelmente adorável e erótico com sua namorada falsa — a mesma que havia tomado conta de sua mente e cada mísera partícula que o compunha, fazendo seu coração bobo e frágil bater feito uma bateria de escola de samba do Rio de Janeiro.

Bucky esfregou as mãos no rosto, encarando o teto branco da sala de estar. Não conseguia tirar a imagem de Charlotte Zhang beijando todo o seu corpo, enquanto sussurrava que o amava, de sua mente. Ele olhou ao redor, sentindo seu pau erguer a cueca que o cobria, animado demais com o sonho quente.

Ele cobriu o quadril com uma almofada e sentou-se no sofá. Só então Bucky notou que estava sozinho em casa, sem a tal dona de seus pensamentos. Não sabia se sentia alívio ou preocupação. Charlotte não costumava acordar tão cedo assim, Bucky sempre acordava primeiro que ela. 

Jogando o lençol para o lados, procurou sua blusa sobre a mesa de centro, encontrando seu celular e um bilhete com a letra bonita da mulher. Bucky franziu o cenho, lendo o conteúdo do bilhete e arregalando os olhos. Ela tinha ido trabalhar mais cedo. 

— Que porra...

Ele desbloqueou o celular e seus olhos arregalaram ainda mais. Uma da tarde? Como assim? Ele nunca dormia até tarde assim. O seu máximo era dez da manhã. Isso explicava os sons insanos que seu estômago fazia. Estava faminto. 

Céus. Será que Charlie tinha o visto... naquele estado embaraçoso? E por quê diabos ela não havia o acordado quando levantou para ir trabalhar? Bucky soltou um suspiro, levantando do sofá e vestindo a blusa. Ele encontrou um ou outro gato espalhado pela sala e cozinha, seja dormindo, comendo ou brincando. 

Há quatro dias atrás, Bucky tinha voltado para a casa às duas horas da manhã completamente aos pedaços, sangrando por todo o apartamento até ser encontrado por seu anjo da guarda, que cuidou de suas feridas e o colocou para dormir como se ele fosse uma criancinha mimada e manhosa. Apesar da vergonha — afinal de contas, deve ter dito e feito coisas desnecessárias no seu estado deplorável de dor e inconsciência —, estava muito agradecido e ainda mais apaixonado por Charlotte, se é que era possível. 

Ainda estava se recuperando, no entanto, ainda sendo cuidado por sua enfermeira particular, que o enchia de comida, carinho e atenção. Charlie o dava remédios para dor, para infecções e fazia curativos todas as noites. Estava amando tudo aquilo. Porém, não aguentava mais ficar dentro de casa. Não aguentava mais ler as mensagens do grupo com Sam, Nat e Amy sobre as missões e não poder ajudá-los. Estava proibido por restrição de Charlotte e Amelia Griffins até estar totalmente recuperado. 

Sparks • Bucky BarnesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora