Capítulo 05

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Ainda me recuperando dos babados do capítulo anterior e talvez esse, tenha mais alguns...quem sabe. 

SEM REVISÃO

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SEM REVISÃO

Duda encarava a panela que estava sobre o fogão. Mexia lentamente a colher de pau, para chegar no ponto certo do doce. Desde a hora que acordara até aquele momento, se manteve calada e afastada de todos, ainda processava o fato de ser prometida a um mafioso. Poderia esperar qualquer coisa vindo de seus pais, até mesmo que pudesse dar uma chance ao escroto do Marcos, mas casar com um homem que nem mesmo conhecia e o pior de tudo, um assassino.

Sua mente foi invadida por lembranças da escola. Suspirou fundo afinal naquela época a única coisa que rondava sua mente era poder entrar na faculdade já escolhida: Gastronomia. Desde muito nova se apaixonara pela cozinha, mais precisamente por bolos e salgados. Queria sim ter uma formação na área. Até mesmo já havia feito alguns curso de boleira.

Justamente na época que poderia estar fazendo amigas e tendo uma ali ao seu lado naquele momento, focou apenas em seu objetivo e agora estava ali. Sozinha, cozinhando seu doce favorito de criança enquanto tentava achar uma saída do seu futuro. Acabou rindo de desgosto, mas não iria ir com tanta facilidade.

Iria resistir até onde pudesse.

Pode ouvir barulho de passos que entravam na cozinha, estava de costas para porta. Descansava um pé sobre o joelho, seu pai sempre ria daquela posição de "garça" que fazia enquanto cozinhava. Ouviu a cadeira ser arrastada. Respirou fundo pois sabia que era sua mãe apenas pelo suspiro baixo que ouvira.

— Maria Eduarda, precisamos conversar.

— Estou cozinhando.

— Eu disse que precisamos conversar e não que parasse seus afazeres. — Duda acabou trocando a posição das pernas, mas mantendo a postura — filha, eu sei que tudo é novidade, mas de certa forma, você já deveria desconfiar pelo fato das história que contava para você...

— Exato! Histórias mamãe! — Duda se virou e encarou a mulher que estava sentada na ponta da cadeira — Tudo isso é uma loucura tremenda! Eu tenho minha faculdade...

— Itália tem excelentes faculdades gastronômicas. — Patrícia sorriu.

Duda parou por um momento, semicerrou os olhos e cruzou os braços.

— Está falando isso, apenas pelo fato desse carcarmano ser seu sobrinho. Pois eu tenho certeza, que se eu chegasse aqui em casa de namorico com o dono da boca local, iria me matar com suas próprias mãos!

— Não compare Carmo com esses...

— Traficantes? Assassinos? Engraçado, pelo que me lembro, um Don nada mais é que isso só que tem um nome mais bonito de apresentação.

Duda se virou e voltou sua atenção para o doce, se esticou e pegou o pequeno pacote de coco ralado e adicionou, deixou que a iguaria apurasse e logo desligou o fogo. Deixou o doce descansando e se virou, voltou os olhos para sua mãe que assim como ela também estava de braços cruzados e batia levemente o pé contra o piso.

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